Encontro online que integra o calendário da 10ª DW! Semana de Design de São Paulo reúne especialistas do setor para discutir oportunidades que a sustentabilidade pode trazer para a arquitetura e para os negócios da construção civil.
O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de madeiras nativas em todo o mundo. Por aqui, 90% de toda a produção abastece o mercado interno, em especial, os setores da construção, movelaria e marcenarias – o que torna essas áreas da economia grandes motores para impulsionar o combate à ilegalidade e ao desmatamento e, ao mesmo tempo, gerar oportunidades de novos negócios sustentáveis.
Profissionais que atuam nesse setor, como arquitetos e designers de produtos, são fundamentais na promoção de uma cadeia mais sustentável, capaz de se fortalecer sob parâmetros legais e reforçando a importância das florestas no cenário de mudanças climáticas.
A maior parcela da madeira nativa é consumida em obras residenciais, sendo que boa parte da madeira extraída das florestas ainda tem uma aplicação com baixa agregação de valor. Outro desafio é combater a origem ilegal da madeira. Segundo levantamentos recentes feitos pelo Imazon, no Pará, e pelo Instituto Centro de Vida (ICV), no Mato Grosso (os maiores estados produtores de madeira nativa no Brasil), cerca de 40% da madeira é extraída ilegalmente, um volume ainda muito desafiador.
Fotografia de Nathalia Segato.
Pensando no protagonismo dos profissionais da construção, arquitetura e design e em como suas escolhas, decisões e recomendações sobre a origem, as matérias primas e a sustentabilidade em seus projetos ajudam no cuidado com o meio ambiente e na proteção as florestas, o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora)realiza o encontro “Arquitetura do Amanhã 2: Construindo Negócios Sustentáveis”, dia 7 de outubro, das 16h às 18h, no canal do YouTube da entidade, com participação de diversos convidados especiais e apoiadores.
“Acreditamos que o segmento de arquitetura e design pode fazer a diferença à medida que considere o uso da madeira, sua origem e a conexão do produto com a Amazônia. Sabemos que somente através do uso dos produtos florestais poderemos agregar valor à floresta e mantê-la em pé” –Leonardo Sobral, gerente florestal do Imaflora.
Fotografia de Joel Jasmin.
De acordo com Sobral, houve um aumento na procura por madeira legal e até certificada por parte de pequenas e médias empresas da indústria marceneira e moveleira. “Há um crescimento na demanda por móveis e objetos de decoração com pegada de responsabilidade referente à origem da madeira, e isso é algo que agrega valor não apenas à floresta como também às empresas que consideram a sustentabilidade em seus negócios”, complementa.
Sobre o evento
Com inscrição gratuita, o encontro online contará com dois painéis de diálogos, cada um com dois convidados e um mediador, que conversarão sobre temas ligados às oportunidades de negócios para players de empreendimentos sustentáveis e à pauta de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), o índice que avalia as operações das empresas de acordo com seus impactos nestes três eixos da sustentabilidade e que tem ganhado cada vez mais importância no mercado global de madeira.
Na estreia, em março passado, o talk show totalizou 614 inscritos e engajou cerca de 13 mil pessoas nas redes sociais. Para esta segunda edição, a expectativa é alcançar ainda mais participantes e ampliar o foco dos debates. Entre os convidados já confirmados estão:
–NicolaosTheodorakis, CEO e sócio fundador da Noah Wood Building Design, além de empreendedor do mercado imobiliário há 10 anos;
– Cristiano do Valle, engenheiro agrônomo, fundador da Tora Brasil, empresa especializada na produção de móveis de madeira da Amazônia, certificada pelo FSC;
– Kátia Punhagui, arquiteta urbanista, doutora em Arquitetura, Energia e Meio Ambiente (Universidade Politécnica da Catalunha) e em Engenharia da Construção Civil (Poli-USP), é professora do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil daUniversidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA, Foz do Iguaçu);
– Tatiana Tibiriçá, arquiteta urbanista, sócia-proprietária do escritório Ipê-Amarelo Arquitetura, responsável pelo projeto da sede do Imaflora, com madeiras certificadas.
São apoiadores do evento: Noah Wood Building Design, Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), Marquetti Bonetti Arquitetos Associados, Tora Brasil, Núcleo da Madeira e Ipê–Amarelo Arquitetura.
Programação prévia:
16h00 – Abertura e boas vindas
Leonardo Sobral (Gerente florestal do Imaflora)
Monica Duarte Aprilanti (Núcleo da madeira)
16h15 – ESG no mercado de Arquitetura e Design
15’ Marcelo Rosenbaum (Rosenbaum Design) – Impacto social positivo da Arquitetura e Design
15’ Nicolaos Theodorakis (Noah Wood Building Design) – Projetos sustentáveis e o crescimento da pauta ESG
15’ Perguntas Moderador
17h – Alternativas rumo a sustentabilidade possível
Moderador: Cristiano do Valle (Tora Brasil)
10’ Tatiana Tibiriçá (Ipê-Amarelo) – Construções sustentáveis em madeira
10’ Fernando Gouveia – (Laboratório de Produtos Florestais – LPF) – Espécies de madeiras e seus usos: a importância da pesquisa.
10’ Kátia Punhagui – (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS) – A importância de considerar a origem, os tipos de materiais e descarte.
15’ Perguntas Moderador
17h45 – Encerramento com tour pelas tecnologias sustentáveis na sede do Imaflora
Agenda
Arquitetura do Amanhã 2: Construindo Negócios Sustentáveis
Data: 07.10.2021
Horário: das 16h às 18h
Local: https://www.youtube.com/user/Imaflora
Formulário de inscrição gratuita: www.imaflora.org
Sobre o Imaflora
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1995 sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e à gestão responsável dos recursos naturais. O Imaflora busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola, colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer a diferença nas regiões em que atua, criando modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em diferentes municípios, regiões e biomas do país.
Transformações da Engenharia de Materiais que irão mudar a sociedade no futuro.
Transformar os diferentes recursos da natureza em soluções úteis para a vida em sociedade acompanha a trajetória humana desde sempre. Hoje, essa habilidade tem à disposição diversos métodos e tecnologias com o avanço da Ciência e Engenharia de Materiais; campos de conhecimento que proporcionam a aplicação prática de inovações e manipulações que prometem revolucionar esta década nas áreas de computação, construção, saúde, aeronáutica, indústria automobilística, logística, entre outras.
Engenharia de Materiais é um setor com grande potencial de crescimento no país, principalmente pelo fato de o Brasil ser uma das maiores reservas de materiais raros do planeta e pelo crescimento da pesquisa científica. Confira alguns materiais promissores:
Cordas de fibra de carbono
São mais resistentes do que as cordas de aço e, ao mesmo tempo, 90% mais leves. Esse material pode ser utilizado em elevadores, por exemplo, e tem potencial de suportar prédios duas vezes mais altos do que os limites atuais – ampliando possibilidades na construção civil e na arquitetura urbana.
Plásticos que brilham com o vento
Por meio da mecanoluminescência (emissão de luz por meio do estresse físico em objetos sólidos), esse material pode ser aplicado em edifícios, automóveis, aviões e quaisquer máquinas que necessitam de sinalização, de mudança de superfície por interação com o evento e/ou de informações meteorológicas.
Células solares invisíveis
Esse material obtém energia por meio de ondas não visíveis de luz (ultravioleta e infravermelho) e pode ser utilizado para carregar diversas células, com aplicação prática nas telas de smartphones, bem como em portões, janelas e portas. É um dos principais elementos para o conceito de smart homes (casas inteligentes).
Transdutores de som-energia-som
Nestes materiais, a energia elétrica é transformada em ultrassom, e um receptor, como um smartphone, converte o áudio em energia novamente. Tem grande potencial em projetos de smart homes, mas também tem aplicação prática no conceito de smart health (tecnologias inteligentes para medicina) e na computação em geral graças à onipresença do Wi-Fi.
Materiais originados de minérios raros
Eles têm capacidade de proporcionar uma revolução tecnológica em vários segmentos. O grafeno, por exemplo, oferece resistência, transparência, condução de eletricidade, leveza e flexibilidade. Outros minérios de grande potencial são o lítio, com aplicação em baterias, e o nióbio, cuja aplicação em conjunto com o aço pode desenvolver automóveis mais leves, tubulações mais seguras para o transporte de gás e infraestrutura mais segura e sustentável na construção civil.
Nanotecnologia
Materiais em nanoescala de propriedades específicas, como condução de calor e eletricidade, além de mudança de cor e outros fenômenos físicos, também têm diversas aplicações. As principais vão desde janelas e portas até finas películas para óculos, passando por computadores, câmeras e sensores em dispositivos IoT (Internet das Coisas). Eles têm grande potencial na saúde, construção, aeronáutica, indústria automobilística, entre outras áreas.
Fonte: Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Imagens: Divulgação
Concreto e vidro são elementos de destaque nesta residência de 1.500 m² banhada por luz natural
De dimensões generosas e elementos contemporâneos, a Casa TRD, projetada pelo escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados, é formada por dois volumes, dispostos de acordo com a geometria não-convencional do terreno, ambos suportados por concreto armado protendido, o que permite minimizar os pontos de apoio, resultando em grandes vãos livres e balanços estruturais. Os moradores, um casal com filhos, desejavam uma casa ampla que visualmente se comunicasse com o exterior, atribuída de certa transparência e luminosidade.
A residência de 1.500 m², localizada em um condomínio em São Paulo, tem forte presença do concreto à vista, deixando evidente seu sistema construtivo. O volume principal é caracterizado pelo uso extensivo do vidro nas fachadas e ainda apresenta uma escada helicoidal, que se destaca no hall da entrada social e se apresenta como um elemento escultórico, um pedido expresso do cliente, que conhece a arquitetura de Oscar Niemeyer e do Palácio Itamaraty. De pé-direito duplo, abriga o programa público da residência, composto pelas salas de estar, estar íntimo e escritório.
O segundo volume abriga o programa privado, composto por sauna, adega, sala de jantar, cozinha gourmet, cozinha, dependência de serviço e cinco suítes. O bloco dos dormitórios apresenta painéis de madeira que controlam a iluminação nos ambientes internos e a sala de jantar conta com uma parede em pedra como pano de fundo, percorrendo toda a sua linearidade, integrando ambientes internos e externos. De organização triangular, o espaço livre formado entre os dois volumes perpendiculares é ocupado pela área de lazer e piscina. Os painéis de madeira que controlam a iluminação nos ambientes internos.
O terreno de formato trapezoidal e irregular, com topografia complexa e não-convencional, configurou um projeto de formas arrojadas derivadas desta geometria. O Partido Arquitetônico define uma barra perpendicular à divisa lateral e outra perpendicular à rua, que se encontram e se interpenetram em um ângulo agudo, formando um triângulo em planta. A articulação dos volumes delimita uma área externa com piscina, área de lazer e jardins.
Pode-se acessar a casa pelo nível térreo a partir da rua ou pela garagem, que em função do desnível também se acessa de carro pela mesma rua. Com 3 níveis, a casa conta com escadas e elevador.
ACCIONA retoma a construção da Linha 6-Laranja com a utilização da metodologia BIM
Em outubro de 2020 a ACCIONA retomou a construção da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, que é o maior projeto de infraestrutura público-privado (PPP) em desenvolvimento na América Latina e o maior em infraestrutura da história da companhia. Com evidentes benefícios para a população, a Linha 6 fará ligação entre as estações São Joaquim e Brasilândia, em um trecho de 15 km com 15 estações distribuídas ao longo da sua extensão. Conectando o centro da capital com o seu extremo noroeste e cruzando diversos bairros onde estão localizadas as principais universidades da cidade.
A obra foi retomada com melhorias além da implementação de novos e mais eficientes métodos de trabalho que também auxiliam na otimização de processos. Uma destas melhorias é a utilização da metodologia BIM (Building Information Modeling).
A ACCIONA já possui um grande compromisso com essa metodologia há alguns anos e está implementando o BIM com grande sucesso em vários de seus projetos em todo o mundo, tanto em edifícios quanto em infraestruturas. A empresa já tem casos de sucesso semelhantes, como o Bonde de Sydney e a extensão da Linha Vermelha do metrô de Dubai.
A metodologia BIM é baseada em um modelo digital do empreendimento em 3D, que é elaborado ainda na fase de projeto e desenvolvido ao longo da construção. Através desse modelo, é possível fazer a integração de todos os participantes: projetistas, subcontratados, fabricantes, entre outros. Todos fazendo um trabalho colaborativo na atualização do modelo em tempo real. E isso permite o acesso total das informações, que são geradas a qualquer momento e local. Além disso, com o uso do BIM é possível minimizar o uso do papel – outro ponto importante nas políticas de sustentabilidade da empresa.
O modelo BIM permite que o projeto seja visualizado e planejado com maior precisão desde a sua pré-construção. Alguns dos benefícios são: a detecção precoce de conflitos, erros e contratempos (internos ou externos) – o que elimina possíveis “perdas de tempo” com refações e ainda minimiza ou elimina possíveis mudanças com alto custo nas etapas de trabalho.
No caso da Linha 6-Laranja, a implementação desta metodologia ao longo da construção, desde as primeiras fases do projeto, permitirá que os modelos contenham os dados necessários para todas as demais etapas de construção. Alcançando, assim, uma única fonte de dados e informações geométricas que serão atualizadas ao longo de todo o processo. Com essas informações é possível perceber que o modelo BIM não é apenas um modelo geométrico em 3D. Ele também contém uma grande quantidade de informações que dão suporte em todas as fases do projeto, bem como na melhor tomada de decisão possível.
Além disso, ele também ajuda a criar um “inventário completo da construção” o que gera um grande banco de informações que constituirá um registro digital de toda a obra, podendo ser usado como modelo para demais obras no futuro.
Por Pedro Rey Antón, Especialista em BIM na ACCIONA; Alessandra Barbetta e Bruna Vieira, Projetistas BIM na ACCIONA.
Imagens: Divulgação ACCIONA
Enriquecimento do ar de combustão com O2 no processo de produção é um dos mais buscados pelo setor de construção, bem como o uso do nitrogênio
O setor da construção civil no Brasil teve o maior crescimento em oito anos segundo *dados da Câmara Brasileira da Industria da Construção (Cbic). Outro dado, da *Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat), aponta que os 22 segmentos que compõem o setor tiveram expansão real de mais de 24%, no último semestre. A projeção de crescimento para o setor foi revisada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e passou de 4% para 8%.
São boas notícias, portanto, para o segmento de cimento, material fundamental para a construção civil, cuja produção, por sua vez, está ligada à indústria de gases industriais, que fornece oxigênio e nitrogênio a fim de tornar todo o processo produtivo, seguro e sustentável.
A aplicação do oxigênio pela indústria de cimento ocorre, no estágio inicial. A matéria-prima, composta de calcário, argila e outros materiais, é misturada lentamente a altas temperaturas (em torno de 1450 ºC) e para isso são utilizados grandes fornos rotativos com queimadores e câmaras de pré-calcinação, que queimam combustíveis na presença de ar, composto majoritariamente por nitrogênio e por apenas 21% de oxigênio, o elemento comburente.
O segredo para a maior produtividade desse processo é, portanto, a adição de oxigênio puro ao ar de combustão, elemento que aumenta a temperatura da chama da combustão e também possibilita queimar maiores quantidades de combustíveis alternativos, como pneus e blends, em substituição ao coque, (carvão mineral), gerando redução de custos com combustíveis.
“Quando aumentamos a concentração de oxigênio nos processos de combustão, a temperatura da chama se eleva, o que gera mais calor, possibilitando aumento de produção. O aumento do % de oxigênio no ar de combustão possibilita também a queima de maior quantidade de combustíveis com menor poder calorífico, como resíduos descartados por outras empresas, que iriam parar em aterros. Com a utilização de ar enriquecido se consegue obter aumentos de mais de 100% na quantidade de combustíveis alternativos queimados, em substituição ao coque, combustível não-renovável, o que torna a operação mais benéfica ao meio ambiente” – Fábio Mimessi, Engenheiro de Aplicações Especialista da Air Products Brasil.
Outro gás muito usado na produção de cimento, por razões de segurança, é o nitrogênio, diretamente aplicado nos silos em que o coque é armazenado. “Por se tratar de um produto combustível e que gera grande quantidade de particulados (poeira de carvão), os silos de carvão são atmosferas explosivas, com altos riscos de incêndios e explosões”, explica Mimessi.
Além de manter a segurança, o nitrogênio é usado para o resfriamento rápido do concreto, em obras de médio e grande porte, que podem precisar que o concreto atinja temperatura entre 15 ºC e 25 ºC a fim de evitar trincas e fissuras na produção de blocos. O resfriamento é feito por meio de injeção de nitrogênio líquido à temperatura de – 196º Celsius, no caminhão-betoneira ou na esteira de alimentação, que vai do silo até o caminhão.
Por ter uma temperatura tão baixa, o nitrogênio líquido resfria o concreto muito mais rápido, reduzindo em mais de 50% o tempo de preparação do concreto e gerando economia para a empreiteira. Em locais com temperatura ambiente acima de 30º a 32º C, o ganho é ainda mais notável, já que é muito difícil ou quase impossível se fazer o resfriamento adequado com gelo ou água gelada, devido às limitações destes produtos em termos de capacidade de resfriamento. Nestes casos, o uso de nitrogênio líquido é a única maneira de se conseguir baixas temperaturas no concreto, em pouco tempo e com viabilidade econômica.
Fonte: Valor. Globo / Air Products Brasil.
Imagem: Divulgação
Obras serão vendidas e toda a renda será em prol de entidades filantrópicas
A Lab88 Revestimentos, empresa de mão de obra especializada nas instalações de porcelanatos em grandes formatos, reúne artistas para a concepção de 16 obras de artes, impressas em cubos de 20cm e confeccionadas com recortes de porcelanatos que normalmente são descartados durantes as obras arquitetônicas.
Artes expressas por meio de graffiti, pintura, desenho, fotografia, estêncil, escultura e poesia dão o tom na exposição “Cubos”. Cada cubo, em suas seis faces, imprime obras impressionantes de arte, com estilos variados, mas, com o mesmo objetivo: a arte em prol do bem. Entre os artistas, figuram: Alê Jordão, Arthur Grangeia, Binho, Carolina Kowarick e Ciro Basto, Ciro, Daniel Melim, Flávio Samelo, Flip, Gabriel Wickbold, José Ricardo Basiches, Ju Violeta, Mauricio Lamosa, Nunca, Tinho, Vitché e William Mophos.
A ideia surgiu de um dos artistas para arrecadar fundos e auxiliar as vítimas da pandemia, causada pelo coronavírus. Os 16 cubos expostos estão à venda e todo o valor arrecadado será destinado, integralmente, para 4 instituições: NABEM- Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes, Missão Cena, UTI Casas André Luiz e Casa Ninho.
André Moral
“O CUBO LAB foi criado para que os nossos parceiros arquitetos tivessem em mãos uma amostra do nosso trabalho. Um cubo feito com sobras de produto e que virou arte beneficente. Esta ação visa minimizar a dor das pessoas afetadas pela pandemia e agradecemos de coração a todos os artistas que se dispuseram a estar conosco e acreditaram que juntos somos muito mais fortes” – André Moral, CEO Lab88.
Após incêndio, espaço reabre ao público reconstruído e com conteúdo renovado
O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, será reinaugurado no próximo dia 31 de julho, reconstruído após o incêndio que o atingiu em dezembro de 2015. Um dos primeiros museus totalmente dedicados a um idioma, instalado na cidade com o maior número de falantes de português no mundo, na histórica Estação da Luz, o Museu celebra a língua como elemento fundador da nossa cultura. Por meio de experiências interativas, conteúdo audiovisual e ambientes imersivos, o visitante é conduzido a um mergulho na história e na diversidade do idioma falado por 261 milhões de pessoas em todo o mundo.
O Museu da Língua Portuguesa foi projetado pelo arquiteto britânico Charles Henry Driver e construído entre 1895 e 1901 pela São Paulo Railway Company. Iniciado em 2000 e inaugurado em março de 2006, o projeto arquitetônico da conversão em museu das outrora salas de escritório que ocupavam os seus interiores foi concebido por Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro. O prédio é tombado pelo Iphan, Condephaat e Conpresp.
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador máster a EDP; como patrocinadores Grupo Globo, Grupo Itaú e Sabesp; e apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O ID Brasil Cultura, Educação e Esporte é a organização social responsável pela sua gestão.
A cerimônia oficial de inauguração, no dia 31, terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do Museu (Facebook e YouTube). A posterior abertura ao público se dará sob as restrições determinadas pelas medidas de combate à COVID-19. Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pela internet, com dia e hora marcados, e a capacidade de público está restrita a 40 pessoas a cada 45 minutos. Os visitantes receberão chaveiros touchscreen para evitar toque nas telas interativas.
Passagem para o primeiro andar, vista para um dos saguões da estação da Luz.
Uma das novidades do espaço é o Terraço, agora aberto ao público.
O conteúdo do Museu foi atualizado. Em sua exposição de longa duração, o Museu terá experiências inéditas e outras anteriormente existentes, que marcaram o público em seus 10 anos de funcionamento (2006-2015). Entre as novas instalações estão “Línguas do Mundo”, que destaca 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; “Falares”, que traz os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”, que apresenta a língua portuguesa no mundo, com os laços, embaraços e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas, artistas gráficos, entre outros profissionais de vários países de língua portuguesa. São nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela d’Alva e o documentarista Carlos Nader. Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros.
Continuam no acervo as principais experiências, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra as línguas que influenciaram o português no Brasil; e a “Praça da Língua”, espécie de ‘planetário do idioma’ que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada, em um espetáculo imersivo de som e luz.
Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano, às formas de protesto e de religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa.
Obra “Manuais de Liedo – lote1” – Marcelo Silveira
Painel Português do Brasil.
Novo terraço e reforço de segurança contra incêndio
Um dos principais prédios históricos de São Paulo, marco do desenvolvimento da cidade e querido por toda a população, a Estação da Luz tem uma importância simbólica única: foi uma das portas de entrada para milhares de imigrantes que chegavam ao Brasil. Era lá que eles, depois de desembarcarem dos navios em Santos, tinham o primeiro contato com a língua portuguesa.
Com a completa recuperação arquitetônica e readequação de seus espaços internos, o Museu manteve os conceitos estruturantes do projeto de intervenção original – assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006 – e ganhou aperfeiçoamentos. No térreo, o museu abre-se à estação, reforçando sua comunicação com a cidade. Nos andares superiores, espaços foram otimizados, novos materiais foram introduzidos e o museu ganhou mais salas para suas instalações. E no terceiro piso haverá um terraço com vista para o Jardim da Luz e a torre do relógio. Este espaço homenageará o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu este ano. A nova versão foi concebida por Pedro Mendes da Rocha e desenvolvida nas etapas de pré-executivo e projeto executivo pela Metrópole Arquitetura, sob coordenação de Ana Paula Pontes e Anna Helena Villela.
A reconstrução também incorpora melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios, que superam as exigências do Corpo de Bombeiros. Entre as novas medidas, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra incêndio. No caso do Museu, os sprinklers não são uma exigência legal, mas foi uma recomendação dos bombeiros acatada para trazer mais segurança para o projeto.
Todas as etapas foram aprovadas e acompanhadas de perto pelos três órgãos do patrimônio histórico: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão de âmbito estadual; e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Sustentabilidade: foco no selo LEED e madeira recuperada
O museu também será reaberto com certificação ambiental. As diretrizes de sustentabilidade pautaram toda a obra, e o Museu obteve o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) — um dos mais importantes do mundo na área de construções sustentáveis — na categoria Silver. Entre as medidas estão a adoção de técnicas para economia de energia na operação do museu; a gestão de resíduos durante as obras; e a utilização de madeira que atende às exigências de sustentabilidade (certificada e de demolição) em todo o Museu.
Cerca de 85% da madeira necessária para a recuperação das esquadrias foram utilizados do próprio material já existente no edifício, com a reutilização de madeira da cobertura original, datada de 1946. Já na construção da nova cobertura, foram empregadas 89 toneladas (67 m³) de madeira certificada proveniente da Amazônia.
Praça da Língua, com vídeos projetados em 360 graus.
Espaço Falares, que reúne vídeos e áudios de pessoas anônimas e famosas.
Totens interativos trazem palavras cruzadas.
CONHEÇA MAIS
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA (1º Andar)
O 1º andar do Museu é dedicado às exposições temporárias. A mostra “Língua Solta”, que traz os diversos desdobramentos da língua portuguesa na arte e no cotidiano, marca a reinauguração do espaço. São 180 peças que vão desde mantos bordados por Bispo do Rosário até uma projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos. Os visitantes terão contato com o embaralhamento proposto pelos curadores, conectando a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto, de religião e de sobrevivência – sempre atravessados pela língua portuguesa. Cartazes de rua, cordéis, brinquedos, revestimento de muros e rótulos de cachaça se misturam a obras de artistas como Mira Schendel, Leonilson, Rosângela Rennó e Jac Leirner, entre outros.
EXPOSIÇÃO DE LONGA DURAÇÃO (2º e 3º andares)
2º andar – Viagens da Língua. Experiências:
Línguas do mundo – Em uma das novas experiências do museu, 23 mastros se espalham pelo hall do 2º andar, cada um com áudios em um idioma. São saudações, poemas, trechos de textos e canções em gravações feitas por falantes de português, espanhol, italiano, alemão, francês, inglês, russo, hindi, grego, armênio, farsi, árabe, idishe, mandarim, japonês, coreano, turco, yorubá, quimbundo, quéchua, guarani-mbyá, yanomami e basco. As línguas foram escolhidas entre as 7 mil existentes no mundo segundo os critérios de seus laços com o Brasil – principalmente pela imigração – ou por representarem diferentes regiões do mundo e suas famílias linguísticas.
Laços de família – O tema das várias línguas do mundo e sua organização em famílias segue pela parede do corredor da Rua da Língua. Um diagrama animado desenvolve-se para mostrar a evolução da família indo-europeia, da qual o português faz parte, e o parentesco entre grupos linguísticos.
Rua da Língua – A instalação que se estende por toda a Grande Galeria – mimetizando a linha do trem da Estação da Luz alguns andares abaixo – teve seu conteúdo todo renovado. Para convidar o visitante a refletir sobre a linguagem na vida urbana contemporânea, as telas “se transformam” em paredes, murais, outdoors. Como nas ruas das cidades, ali surgem a poesia-relâmpago dos fragmentos verbais eruditos e populares: expressões, provérbios, pichações, poemas, propaganda, inscrições anônimas da grande cidade, em desenhos surpreendentes. São criações de artistas como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Guto Lacaz, Felipe Grinaldi, Fábio Moraes, GG (Susto), Mana Bernardes e Coletivo Bijari, a partir da consultoria especializada de José Miguel Wisnik e Antonio Risério, com roteirização de Wisnik e Leandro Lima. A experiência tem trilha sonora original de Alê Siqueira e Cid Campos.
Beco das palavras – Uma das experiências que se mantiveram no Museu, com tecnologia renovada. Nas mesas interativas, o público deve formar palavras, descobrindo, de forma lúdica, a origem das palavras da língua portuguesa e os mecanismos secretos com que nossa língua pode sempre se renovar. A consultoria é do linguista Mário Viaro, com roteirização de Marcelo Tas.
Palavras cruzadas – Um dos principais espaços expositivos do Museu desde sua inauguração, também teve sua tecnologia multimídia renovada. Oito totens interativos com recursos audiovisuais e painel explicativo expõem as influências das principais línguas e povos que contribuíram para formar o português do Brasil. A navegação pode ser feita por palavra, descobrindo sua forma e pronúncia na língua de origem, ou por povos, investigando sua cultura, tradições e sua chegada no Brasil.
O português do Brasil – Estudar o português do Brasil é também estudar a história da formação do país e de seu povo. Esta Linha do Tempo passeia por diferentes períodos históricos – desde o Império Romano e Mundo Árabe, passando pelas Grandes Navegações, influências indígenas e africanas até questões atuais – através da combinação de diferentes recursos expográficos, como vitrines com objetos, textos, depoimentos de especialistas, mapas animados, vídeos históricos e obras literárias
Nós da língua – A instalação “Nós da Língua Portuguesa”, novidade na exposição e que amplia a presença da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Museu, tem duplo objetivo. De uma parte, mostrar a presença estabelecida da língua portuguesa no mundo: o idioma é falado hoje em cinco continentes por 261 milhões de pessoas. De outra, mapear suas novas movimentações.
Na instalação audiovisual, os pontos em comum e a diversidade que marcam a língua portuguesa no mundo são reveladas através de três eixos: o intercâmbio entre os povos com o mesmo idioma; a ruptura dos colonizados com a língua dos colonizadores; e a invenção, com as trocas que enriquecem a língua até hoje. O visitante navega pelos diferentes rostos e sotaques; imagens históricas; conflitos; paisagens; culturas e formas de comunicação que compõem as identidades dos países.
3º andar – O que quer e o que pode essa língua. Experiências:
Falares – “Falares” é como a língua se expressa nas falas do Brasil, nos territórios, nos corpos – nas gírias, na fala dos mais velhos, na linguagem das ruas, nas rezas, nas brincadeiras das crianças. Uma das novas experiências audiovisuais do Museu – com consultoria de Marcelino Freire e Roberta Estrela Dalva, roteiro e direção de Tatiana Lohman –, forma o mosaico de um Brasil diverso.
Nove grandes telas verticais – que retratam anônimos e famosos, como a cartunista Laerte – formam uma espécie de “bosque” de falares, mostrando a diversidade do português brasileiro, suas variações geográficas e socioculturais. O visitante passeia por entre as telas, percebendo diferentes aspectos da língua portuguesa viva. Os depoimentos se desenvolvem em loop, com alguma conexão entre palavras, expressões e assuntos. Uma estação multimídia permite aos visitantes aprofundar a pesquisa sobre variação linguística, com o acervo de falares do país, depoimentos sobre a língua e explicações de especialistas.
O que pode a língua – No auditório, o público é convidado a mergulhar em um filme poético sobre o desenvolvimento da linguagem e seu poder criador, concebido e dirigido por Carlos Nader.
Praça da Língua – Uma das experiências originais do Museu, a Praça da Língua, espécie de ‘planetário do idioma’, mantém parte do seu conteúdo, homenageando a língua portuguesa escrita, falada e cantada em um espetáculo imersivo de som e luz.
Concebida por José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, traz um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos em língua portuguesa – de Carlos Drummond de Andrade a Dorival Caymmi, passando por Fernando Pessoa, Nelson Rodrigues e Lamartine Babo –, interpretados por nomes como Maria Bethânia e Matheus Nachtergaele.
Rua da Língua é um corredor com mais de cem metros que recebe projeções em vídeo.
Vidro, aço e madeira são os elementos construtivos que atribuem características de destaque a esse projeto corporativo
Projeto do escritório Alemão Wurm + Wurm, a sede da AUMA em Müllheim / Baden estende-se por uma área construtiva de 11.500 m2. No exterior, o edifício apresenta uma estrutura alongada e facetada, ligeiramente acima do piso térreo de vidro, que permitem uma visão profunda do edifício e dos elementos de aço expandido em aço inoxidável, atribuindo ao edifício leveza e transparência. A fachada prateada em losangos e painéis trapezoidais de alumínio liga os corpos separados dos pisos superiores e confere ao edifício um carácter técnico e contemporâneo.
A cabeceira do edifício, com quatro pisos, está ligada do lado da rua à parte posterior, que tem dois pisos, através de um corredor ao nível do solo.
Do lado oposto à rua, o edifício abre-se neste ponto e no rés-do-chão abre-se o pátio interior e a esplanada incisa do restaurante para 120 pessoas com móveis projetados individualmente. Do restaurante, há uma entrada no pátio interno coberto de madeira, a mobília externa é feita do mesmo material que o deck de madeira e oferece espaço aberto e coberto para trabalho e intervalos. A escada que desce do teto em caixotões leva ao andar superior da parte posterior do edifício.
A entrada principal da nova administração fica sob uma longa saliência no topo do prédio.
Aqui, após o vestíbulo, chega-se ao foyer, delimitado lateralmente por salas de reuniões envidraçadas e núcleos de escadas revestidos com ripas de madeira. A sala de entrada continua para cima no meio por meio de um pátio interno e cria uma conexão com os 3 andares superiores por meio de uma escada elaborada.
Iluminados pelos pátios interiores verdes circundantes e pela generosa clarabóia, existem copas e zonas de comunicação abertas para funcionários nesta zona central que, separada por paredes de vidro, dispõe salas de reuniões e escritórios. Aqui, conjuntos de caixas feitas de elementos curvos de madeira proporcionam espaço para trabalhos concentrados e acomodam infraestruturas de escritório como impressoras e áreas de armazenamento.
A parte posterior do foyer é formada por uma ampla área verde interna com vista para o pátio interno no térreo entre as seções do edifício. Salas de treinamento e seminários para aproximadamente 140 pessoas estão distribuídas ao redor do núcleo sanitário interno, que podem ser conectadas individualmente através de divisórias móveis e também permitem grandes eventos para até 220 pessoas.
Utilizada para os mais diversos tipos de medição em uma obra, as tradicionais trenas evoluíram com os avanços tecnológicos
Quando falamos em construção civil, a trena é um equipamento bastante lembrado. Afinal, serve para fazer medições nos mais variados ambientes, como pisos, paredes, superfícies, entre outros materiais. E pensando em quem trabalha nesse ramo, a DEWALT desenvolveu uma linha de trenas a laser, capazes de economizar tempo e proporcionar uma precisão mais exata.
Precisão, agilidade, praticidade e alta tecnologia são apenas algumas das principais características presentes nos lançamentos. O destaque da linha fica por conta do modelo DW099E, com um alcance de até 30 metros. Cada local possui um padrão de unidade de comprimento, por isso a trena possui medição em metros e polegadas que mede a partir do topo ou da base e com tela backlit. Por fim, a medição contínua e a função adição e subtração proporciona um cálculo mais rápido e fácil.
“A linha foi desenvolvida depois de entendermos as necessidades do profissional da construção. Ao todo, são quatro trenas a laser com a função principal de medições precisas de distância, desde a base ou topo do aparelho, além de também calcularem com precisão área e volume de ambientes” – Daniel Romano – gerente de marketing de Ferramentas Manuais da DEWALT.
A linha conta com mais 3 trenas a laser com os alcances de 20M(DW065E), 50M (DW0165N) e 100M (DW0330SN). Todos modelos indicados para aferir ambientes externos, internos e/ou necessidade de cálculos imediatos. Todos os produtos possuem aplicações como: