Hidrogênio VERDE

Imagens Recorte MIDIAS

Brasil tem potencial de alavancar novos negócios com hidrogênio verde. Saiba mais sobre este e outros temas tratados no primeiro dia da BW Expo, Summit e Digital 2020.

 

O Brasil tem o potencial de ser um dos principais fornecedores de hidrogênio verde no mundo, devido a sua matriz energética renovável. Essas fontes de energia limpa são a matéria-prima básica para a produção de hidrogênio verde. Isso significa que o país tem condições de implantar uma economia do hidrogênio, por meio de uma estratégia nacional, como está sendo feito em países europeus e asiáticos e nos Estados Unidos. Essa é uma das considerações trazidas pelos palestrantes do Núcleo Transformação Energética – Hidrogênio da BW Expo, Summit e Digital 2020.

As inscrições para participar do evento são gratuitas e podem ser realizadas diretamente neste link.

 

“A demanda por produtos sustentáveis, a maior conscientização do mercado consumidor e mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes. Assim, 66 países do mundo decidiram que irão se tornar carbono neutro até 2050. Desse total, 18 já estabeleceram planos nacionais de descarbonização, no qual, em sua maioria, o hidrogênio verde aparece como alavanca dessa transformação. E o Brasil está inserido no núcleo dessa temática, porque seu custo de produção de energia limpa é um dos mais baixos do planeta. Com isso, a possibilidade de fazer hidrogênio verde de maneira sustentável e economicamente viável se ressalta.” –  Paulo Alvarenga, CEO da ThyssenKrupp.

 

Nesse cenário, Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha-RJ, apresentou de forma inédita a pesquisa H2 Sectormapping Brasil, uma realização da Aliança Brasil Alemanha de Hidrogênio Verde, a pedido do Ministério de Minas e Energia e do governo da Alemanha.

Os resultados mostraram que das empresas e instituições entrevistadas 55% estão cientes e estão pensando em trabalhar com o hidrogênio, e que quase 80% acredita que o hidrogênio será competitivo comercialmente entre cinco e dez anos. Eles elencaram como a principal barreira atual a viabilidade econômica, sendo necessária a implementação de incentivos fiscais e financiamentos especiais para o desenvolvimento da economia do hidrogênio no país. Pinkowski ressaltou que o Brasil pode trabalhar no desenvolvimento de uma economia sustentável e ser um exportador de uma comodity sustentável. Outro ponto também é a possibilidade de explorar a produção nacional de amônia, equalizando a balança comercial brasileira ao diminuir suas importações.

 

“Com isso, haverá uma descentralização da economia, já que a geração desse hidrogênio verde poderá estar localizada em diversos estados, favorecendo regiões mais carentes, fomentando empregos e alavancando a economia local” –  Ansgar Pinkowski, Gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha-RJ

 

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Além disso, a pesquisa mostrou que é preciso haver o engajamento e comprometimento do governo para a elaboração de uma estratégia de hidrogênio verde brasileira. Essa política pública, segundo Pinkowski, será importante para mandar sinais para o mundo sobre o interesse do país nesse mercado. Hoje, muitas nações estão se posicionando, nesse sentido, a fim de atrair a atenção de investimento nessa área, como o Chile, Marrocos e a Arábia Saudita.

Paulo Emílio de Miranda, presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), comentou que o Brasil já está se movimentando nessa proposta para implantação de uma economia de hidrogênio no país. A associação juntamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) tem promovido, ao longo desse ano, reuniões com diversos agentes e instituições públicos e privados, a fim de construir esse plano.

Segundo Miranda, iniciativas para o uso do hidrogênio verde têm sido feitas por institutos de pesquisa e universidades em todo país, incluindo também empresas da área de energia, como Furnas, CESP e Itaipu. Os projetos incluem a produção de hidrogênio a partir de biogás, tratamento biológico de rejeitos com possibilidade de produção de hidrogênio, armazenamento do hidrogênio, fabricação de veículos de passageiro híbrido, embarcação de propulsão híbrida, entre outros.

 

Waste-to-Energy

O Núcleo Waste-to-Energy também esteve em evidência na programação da BW Expo, Summit e Digital 2020. O curador Yuri Schmitke, presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), ministrou a palestra Saneamento Energético no Brasil: panorama mundial e brasileiro do WTE, no qual reforçou que o Brasil precisa subir a hierarquia da gestão de resíduos sólidos, buscando a reciclagem, a digestão anaeróbia, a compostagem e o tratamento térmico. “Os rejeitos deveriam ir para o aterro sanitário, somente após esgotadas todas as possiblidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis”.

Ele mostrou o potencial que o Brasil teria em tratar o resíduo e, ao mesmo tempo, produzir energia. “Hoje, 48% da população reside em uma das 28 regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Isso representa um potencial de tratar 97 mil toneladas por dia de resíduo sólido urbano via usinas waste-to-energy (WTE). Já nos 35 municípios com mais de 600 mil habitantes, o potencial é de 60,5 mil toneladas/dia”. Esse tratamento resultaria em uma geração de energia de 18,9 TWh por ano nas 28 regiões metropolitanas e 11,75 TWh por ano nos 35 municípios. “Com isso, seria possível chegar a 5% da demanda nacional da energia”. Contudo, o país ainda não possui nenhuma planta de grande porte de WTE.

Já o engenheiro Oscar Kimura (Suíça/Brasil), diretor de Vendas América Latina da Swan Analytische Instrumente AG, Suíça, discorreu sobre A importância da instrumentação online em UREs. Na Suíça, existem 30 unidades de recuperação energética, situadas dentro das cidades, sem influenciar os arredores. Ele comentou sobre o ciclo água vapor em UREs, ressaltando as características das plantas e a importância da química da água. “O objetivo da química da água adaptada ao processo é prevenir e/ou reduzir falhas do ciclo água vapor ou de seus componentes”.

Outro ponto tratado por ele foi o papel dos instrumentos online, que possibilitam a supervisão e controle da química geral das plantas; controle automático de dosagem de produtos químicos de tratamento; controle de limpeza do ciclo; detecção de vazamentos de água de resfriamento e de possíveis vazamentos de ar, entre outros.

 

Crise hídrica

O tema da água foi tratado no Workshop Crise Hídrica – Mito ou Realidade?, promovido pela curadora do Núcleo Conservação de Recursos Hídricos, Ana Luiza Fávaro, bióloga e sócia-fundadora da Acqua Expert Engenharia Ambiental. Esse evento está dividido em três partes, que serão apresentadas ao longo dos três dias da BW Expo, Summit e Digital 2020. Como participantes estão: o engenheiro sanitarista João Rosa, sócio-fundador da Acqua Expert, Marcelo Bueno, gerente regional – membrane technology da Toray do Brasil, e Eduardo Pacheco, diretor do portal Tratamento de Água

Nessa primeira etapa, Rosa trouxe dados sobre o atual uso do recurso hídrico. O consumo total de água é de 1.101 m³/s, sendo que a maior parte vai para a irrigação (66,1%), seguido pelo uso animal (11,6%), indústria (9,5%) e abastecimento humano (11,6%). “A aumento do consumo da água não é proporcional ao crescimento populacional, porque as mudanças de hábito, consumo e comportamento interferem nessa equação, podendo levar a uma elevação per capita muito maior”.

Rosa enfatizou que se os hábitos atuais de comportamento e de alimentação se mantiverem como está, não será possível manter o fornecimento de água potável para todas as pessoas. Além disso, a questão do consumo de energia também pesa nessa balança, porque a produção demanda uma quantidade expressiva de água, em especial, nos modelos termelétrico, hidrelétrico e nuclear.

No Workshop, Pacheco tratou da qualidade da água potável no país, asseverando que estão surgindo moléculas complexas nos mananciais urbanos, dificultando seu tratamento por uma Estação de Tratamento de Água (ETA) convencional. “Se os mananciais estão ruins temos que buscar água mais longe. Isso significa que ela não pode custar o mesmo valor de um manancial próximo, porque houve, por exemplo, muito trabalho e esforço para a construção de adutoras para o transporte desse recurso”.

Ele reforçou que uma crise está sendo desenhada porque existe uma concentração de pessoas em regiões, onde há menos água. “A região Norte tem muita água e pouca gente, enquanto a região Sudeste tem muita gente, mas pouca água. Além disso, vemos muitas pessoas ocupando área de mananciais, que podem resultar em poluição desses importantes locais”.

Totalmente virtual, com transmissão pelo site oficial, a BW conta com mais de 100 horas de conteúdo, atividades interativas, ações de relacionamento e de negócios e exposição de produtos, serviços e tecnologias. A programação tem palestras, webinars e debates relacionados ao nove Núcleos Temáticos: Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

 

BW Expo, Summit e Digital 2020

Data: 17 a 19 de novembro

Horário: a partir das 14h00

Informações, inscrições e programaçãowww.bwexpo.com.br

 

 

 

 

Por Assessoria BWexpo
Imagem: Divulgação

 

BW Expo, Summit e Digital 2020

Imagens Recorte MIDIAS

BW Expo, Summit e Digital 2020 ocorrerá em ambiente virtual.

 

 

A BW Expo, Summit e Digital 2020 reunirá, em ambiente virtual, uma rede de especialistas, profissionais, empresas e representantes de entidades setoriais que atuam diretamente no fornecimento de tecnologias e soluções que reduzem o impacto ao meio ambiente. O mais completo evento, este ano em formato virtual, de tecnologias voltadas à sustentabilidade, contará com atividades interativas, transmissão ao vivo dos eventos de conteúdo e ações de Relacionamento e de Negócios.

A ser promovido virtualmente entre os dias 17-19 de novembro, e tem a Casa e Mercado como mídia associada, é o único evento multidisciplinar do mercado voltado às tecnologias para à sustentabilidade do meio ambiente, com ênfase em questões práticas, reunindo, desta maneira, uma ampla cadeia de setores industriais e de serviços. O evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos.

 

Núcleos Temáticos
Agronegócio Sustentável, Conservação de Recursos Hídricos, Construção Sustentável, Economia Circular, Reciclagem de Resíduos na Construção, Resíduos Sólidos, Transformação Energética – Hidrogênio, Valorização de Áreas Degradadas e Waste-to-Energy.

 

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*Realizado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. Com 30 anos de fundação, marcada pelo protagonismo na evolução do mercado brasileiro de equipamentos, a associação tem desenvolvido um trabalho empenhado em nortear os profissionais da área com conhecimentos técnicos e mercadológicos, disseminando informação, contatos e tecnologias para obter o melhor uso do maquinário na construção, além de direcionar holofotes para a importância desse setor no avanço da infraestrutura do país.

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Divulgação

Orgânico e GENTIL

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Hortas comunitárias, transformação alimentar e a ressignificação do espaço urbano.

 

Hortelão é aquele que trata de uma horta. Sinônimo de Horticultor, se ocupa com o cultivo de verduras, legumes, plantas ornamentais, flores e frutas. Cultivar uma horta é sem dúvida uma forma de contribuição para o desenvolvimento sustentável em vários níveis, desde promover serviços ambientais e maior conscientização sobre a importância de consumir alimentos frescos e livres de agrotóxicos, até suprir necessidades e demandas sociais, incentivando uma participação pública colaborativa.

Mais de 80% da população vive em áreas urbanas e acabou se desconectando de todo o ciclo do alimento, perdendo a habilidade de plantio e também o hábito frequente de cozinhar. O comportamento alimentar, com aumento do consumo de alimentos industrializados, prontos e fast-foods, tem deixado a desejar no quesito nutrição: apenas 23% dos brasileiros consomem a recomendação diária de frutas, verduras e legumes (400/dia segundo a OMS), sendo que a má alimentação é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como hipertensão, diabetes e câncer.

 

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As hortas urbanas, sejam elas domésticas ou comunitárias, têm a capacidade catalizadora de reunir, conectar as pessoas com o alimento saudável e causar transformações socioeducativas; mesmo que os espaços sejam pequenos e as hortas singelas, a simbologia da iniciativa ultrapassa qualquer dimensão. Na cidade, o plantio coletivo e voluntário de plantas comestíveis no espaço público promove revitalização local, troca de experiências e minimiza o complexo mecanismo orquestrado de produção-transporte-distribuição, adotado atualmente pela indústria alimentícia, refletindo em uma alimentação mais nutritiva, variada e econômica.

A agricultura urbana tem sido apontada pela FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, como estratégia fundamental para a segurança alimentar, para a estabilidade social e para a preservação do meio ambiente nos grandes centros urbanos do planeta.

Os benefícios são muitos: biodiversidade, fornecendo alimento e abrigo para a fauna local, sendo o manejo agroecológico capaz de regenerar o solo e restaurar sua capacidade de absorção de água, abastecendo os lençóis freáticos e melhorando a umidade do ar; o aumento de área verde, aberta aos cidadãos; educação ambiental e comunitária, restabelecendo o sentido da partilha do espaço, do trabalho, da colheita e do cuidado com o território; reconexão com a natureza e a produção do alimento; prática de compostagem, gestão de resíduos e, consequentemente, redução de lixo orgânico e emissão de gases na atmosfera. 

 

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A CM conversou com o Pé de Feijão, negócio de impacto com o objetivo de transformar a relação das pessoas com a comida através de ações que informem e orientem, tendo as hortas urbanas, a cozinha e a compostagem como plataformas centrais de trabalho. De acordo com Mariana Marchesi e Marina Ferreira, hortas urbanas encurtam distâncias entre a produção e o consumo de comida de verdade, atribui responsabilidade e gera menor impacto ambiental.

 

“No que toca à relação com a cidade, as hortas comunitárias transformam completamente a experiência da cidadania, devolvendo ao cidadão o poder de intervir e transformar o seu próprio território, além de resgatar e promover o valor da solidariedade. Uma experiência em que o cidadão vive o território e age sobre ele, sentindo-se parte.” – Pé de Feijão

 

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Foto Pé de Feijão Horta nas alturas varanda do Escritório Barilla

 

Muito dos problemas relacionados à qualidade de vida nas cidades concerne à forma de como elas se desenvolveram. O ambiente urbano se caracteriza pelo concreto, pela velocidade, pelo oposto à natureza, características acentuadas graças ao crescimento intenso e desordenado, sem planejamento adequado. A prática da agricultura urbana sugere superar o distanciamento entre espaços públicos e privados, vegetação e concreto, indivíduo e coletivo, promovendo o respeito às regras locais e aos outros usuários.

A transformação do espaço, mudando práticas individuais para coletivas, carrega consigo um comportamento mais holístico e integrado. Além da melhoria na qualidade de vida, um sentimento de colaboração para com a natureza e para com o outro é plena, e não só bem alimenta ao corpo, mas à alma. O mundo tem hoje muitos agricultores urbanos e, ao contrário do que parece, as grandes cidades estão cheias de espaço para as hortas.

Como cita o documentário Revolução da Horta Caseira, da ONG Urban Homestead, ser capaz de cultivar alimentos é algo muito poderoso e talvez uma das capacidades mais “perigosas” que existe aos mecanismos do mundo moderno: pois corre-se o risco de gerar liberdade. Sejam educativas ou produtivas, as hortas urbanas agroecológicas trazem essa proposta e mostram às pessoas que é possível produzir alimentos sem veneno, de baixo custo e com as próprias mãos, sem agredir o meio ambiente.

 

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O telhado do Shopping Eldorado abrange projeto sustentável multifuncional: compostagem com o objetivo de dar destino ecologicamente correto ao lixo orgânico gerado diariamente em suas praças de alimentação, produção de legumes e verduras destinados ao abastecimento dos próprios restaurantes e reuso da água que escorre dos ares- condicionados para irrigar a horta.

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Stéphanie Durante, Horta das Corujas e divulgação.

Murais PURIFICADORES

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Com pigmentos ativados pelo sol que filtram poluentes, murais com tintas especiais ajudam a purificar o ar e equivalem à ação de árvores.

 

Warsaw, na Polônia, se tornou a segunda cidade a receber projetos públicos de arte que, além de deixarem a paisagem mais bonita, deixam o ar mais limpo. Pintado por artistas locais, o mural usa pigmentos especiais, ativados pelo sol, com capacidade de filtrar o ar. Funciona assim: tinta produzida com dióxido de titânio, que atrai poluentes e os transforma em nitratos inofensivos graças a um processo químico ativado pela luz solar! Esta obra de arte urbana é capaz de purificar o ar no seu entorno, com ação que equivale ao que fariam 720 árvores.

“Neste momento o ritmo de quase tudo diminuiu. Vimos a oportunidade de reforçar uma mensagem positiva e ajudar a despoluir o ar por meio de murais e arte”, declarou a marca esportiva Converse em comunicado. A marca é responsável pelo projeto, que faz parte da campanha Florestas Urbanas.

Os artistas poloneses, Maciek Polak e Dawid Ryski, retrataram uma coleção de flores alegres que se destacam entre construções urbanas e o desenho foi transferido para a grande parede pelo coletivo de grafiteiros Good Looking Studio.

 

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O movimento na verdade é global: Os murais vão se espalhar por diversas cidades do mundo, totalizando a capacidade de purificação de ar de mais de 3 mil árvores. Bankok, na Tailândia já tem o seu mural.

Em seguida veio justamente Warsaw  e outras 13 já estão definidas para fazer parte do Projeto Florestas Urbanas: Belgrado (Sérvia), Lima (Peru), Sydney (Austrália), Jacarta (Indonésia), Manila (Filipinas), São Paulo (Brasil), Santiago (Chile), Joanesburgo (África do Sul), Melbourne (Austrália), Bogotá (Colômbia) e Cidade do Panamá.

Outras iniciativas estão aproveitando a tecnologia dos pigmentos que purificam o ar. Os holandeses do Studio Roosegaarde espalharam outdoors com a mesma tinta em Monterrey, no México. A ação de cada outdoor equivale ao poder de filtragem do ar de 30 árvores a cada 6 horas e pode funcionar por até 5 anos. A ação ajudou a combater a poluição em área de vale no país que estão longe do alcance de correntes de ar que ajudam a dispersar poluentes.

 

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Daan Roosegaarde, responsável pelo projeto dos outdoors no México, é especialista em iniciativas que unem design e combate à poluição atmosférica. Ele produziu o maior purificador de ar do mundo, em Beijing, na China, com capacidade de filtrar 30 mil metros cúbicos de ar por hora. O equipamento transforma os poluentes em pedras preciosas, usadas em jóias que são vendidas para financiar a construção de novos purificadores de ar. “O objetivo é devolver o ar limpo para as cidades”, declara Daan.

 

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Fonte: CicloVivo
Imagens: Good Looking Studio e Studio Roosegaarde

 

 

 

Sobratema – 32 anos de história

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Comemorando 32 anos, Sobratema intensifica sua presença digital e dissemina conteúdos relevantes com eventos virtuais.

 

A Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração comemorou no dia 12 de setembro 32 anos de trajetória bem-sucedida.

Ao longos dos anos, vem promovendo ações de cunho técnico, informativo, educacional e mercadológico, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento dos setores da construção, mineração, agronegócio e florestal, e intensificou neste ano sua presença digital, realizando uma série de eventos virtuais junto à parceiros do setor, contando com a participação de importantes nomes e entidades.

Promovidos em parceria com a a Associação Nacional dos Sindicatos e Representantes de Locadores de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (Analoc), os webinars reuniram, no Canal da Sobratema no Youtube, mais de mil participantes em cada edição. A entidade também promoveu no dia 20 de agosto o Fórum de Infraestrutura Grandes Construções, que teve como tema central Saneamento e Tecnologia: a chave para o desenvolvimento.

Em formato híbrido, contou com as apresentações de Édison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, Ilana Ferreira, superintendente técnica da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), e Hélio Sugimura, gerente de Marketing da Mitsubishi Electric, além dos comentários de Luiz Roberto Gravina Pladevall, presidente da Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente (APECS), João Rosa, sócio-fundador da Acqua Expert e Luiz Gonzaga Alves Pereira, diretor presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre).

 

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Já pela BW Expo, Summit e Digital 2020, realizou, até o presente momento, dez BW Talks e dez BW Lives, trazendo os temas mais relevantes para diminuir a pegada ambiental das atividades humanas. Nesse sentido, envolveu áreas como resíduos sólidos, transformação energética, conservação e tratamento de água, saneamento, economia circular, waste-to-energy, construção sustentável, moda sustentável, iniciativas inspiradoras de grandes multinacionais nos setores de alimentos, bebidas, higiene, limpeza e automóveis, entre outros.

Acesse o canal da Sobratema AQUI.

 

 

 

 

 

Fonte: Sobratema
Imagens: Divulgação

 

1º Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica

Imagens Recorte MIDIAS

Evento virtual reunirá profissionais de referência no paisagismo brasileiro.

 

De 5 a 9 de outubro acontece o I Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica, evento virtual e gratuito, realizado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), TV UNESP e a Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEX). O objetivo do evento é mostrar os benefícios do paisagismo para a sociedade, valorizando o meio ambiente e as espécies da flora nativas.

O evento está sendo organizado pelo Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz (Coordenador da pós-graduação em paisagismo) e por alunos do PET Agronomia e do Grupo de Estudos Verde Livre Paisagismo e Floricultura.

 

“Os jardins e praças brasileiras tem em sua composição plantas exóticas, ou seja, de outros países. Ao mesmo tempo, a Mata Atlântica é um dos biomas mais diversos do planeta, que abriga 70% da população brasileira. Temos um enorme potencial subutilizado. O paisagismo é uma das formas de nos reconectar com a natureza, com o que está próximo de nós, no caso, nossa flora. Por isso, esse evento tem o objetivo de fortalecer, e até mesmo criar, uma consciência ambiental através da educação paisagística, mostrando que o uso de espécies nativas também pode ser um negócio lucrativo, devido ao potencial da nossa flora.” – Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz.

 

O  evento reúne renomados profissionais do paisagismo brasileiro para falar sobre paisagismo, infraestrutura verde, biourbanismo entre outros temas. Alguns desses profissionais integram a Rede Paisagismo Mata Atlântica, que tem como objetivo pensar ações conjuntas para sensibilizar a sociedade e o mercado, gerando oportunidades de negócios e fortalecendo a cadeia produtiva com a reinserção espécies nativas em seus espaços naturais e urbanos.

As lives terão duração de 30 minutos, seguidos por 15 minutos de perguntas via chat. O evento ocorrerá em tempo real (a partir das 16h) e será transmitido pela TV UNESP pelo link tv.unesp.br/live e também pela TV Cultura no Oeste Paulista (Bauru, Botucatu e Marília).

As inscrições podem ser feitas AQUI.
Os inscritos terão direito a um certificado de participação

 

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Dia 05/10 (Segunda-feira)

Marcelo Ferraz – “Por que Utilizar Plantas Nativas no Paisagismo?”

Thalita Vitachi e Babbie Becattini – “Roda de Conversa: Arquitetura e Paisagismo no Novo Morar”

Dia 06/10 (Terça-feira)

Nicole Sigaud – “Interdependência entre espécies de flora e fauna”

Patrícia Sanches – “Paisagismo e o mosaico de ecossistemas da Mata Atlântica”

Dia 07/10 (Quarta-feira)

Adriano Peres Ribeiro – “Escolhendo mudas de qualidade e noções básicas de cuidados fitossanitário sobre árvores”

Marcelo Vassalo – “Biourbanismo ou Cultura Natureza e Cidade em Transição”

Dia 08/10 (Quinta-feira)

Ricardo Cardim – “O Paisagismo Sustentável para a Realidade” Brasileira”

Pierre André-Martin – “Corredores verdes urbanos e restauro de ecossistemas”

Dia 09/10 (Sexta-feira)

Cecíliia Polacow Herzog – “Paisagismo Ecológico para os Desafios do Presente”

Live 10: Clayton Lino – “A Importância da Mata Atlântica para o Paisagismo e a Rede Paisagismo Mata Atlântica”
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, é um dos membros fundadores da Rede e que, atualmente, é um dos principais produtores de espécies da flora nativa para projetos paisagísticos, investindo inclusive em espécies raras e em perigo de extinção. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim.
Fonte: FleishmanHillard Brasil
Imagem: Divulgação

Vencedores SUSTENTÁVEIS

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Conheça o Top 10 do COTE Awards 2020!

 

O Comitê de Meio Ambiente (COTE) do Instituto Americano de Arquitetos (AIA) premiou 10 projetos com soluções para a saúde e bem-estar, de pessoas e do planeta, vencedores do COTE Top 10 Awards 2020.

Para se qualificar para o COTE Top 10 Award, os envios de projetos individuais atenderam critérios rigorosos, que incluíam 10 medidas, como valores sociais, econômicos e ecológicos. A partir daí, um júri de cinco membros avaliou cada projeto com base na “eficácia de sua solução holística de design e métricas associadas às 10 medidas”.

O júri de 2020 incluiu: Robert Berkebile, FAIA, BNIM Architects; Roy Decker, FAIA, arquitetos Duvall Decker; William Horgan, associado AIA, Grimshaw; Vivian Loftness, FAIA, Universidade Carnegie Mellon; e Andrea Love, AIA, Payette.

Saiba mais em: www.aia.org

 

Biblioteca Central de Austin, Austin, Texas – Flato Architects + Shepley Bulfinch

“O átrio interior cheio de luz tornou-se uma sala de estar para a cidade, aberta à comunidade e a todos os grupos constituintes; o espaço é dinâmico e oferece muitas oportunidades para os cidadãos encontrarem o local certo para ler, estudar, conhecer ou trabalhar”.
Imagem: Nic Lehoux

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Porto de entrada terrestre nos EUA, Columbus, Novo México – Richter Architects

“Um porto de entrada é um tipo de construção desafiador. Os designers deste projeto não apenas enfrentaram este desafio, mas alcançaram mais ao nos mostrar como a arquitetura de qualquer tipo pode tornar os ambientes humanos saudáveis ​​e dignos. Este é um edifício pensativo e durável, feito para durar”.
Imagens: Robert Reck

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Centro e pré-escola ambiental da natureza, Newport Beach, Califórnia – LPA, Inc.

“Apresenta às crianças a sustentabilidade responsável desde cedo, e é um lugar onde as pessoas vão querer enviar seus filhos. Ele faz todas as coisas certas – água, biofilia, resiliência e fortes escolhas materiais”.
Imagens: Dover Drive – Cris Costea

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Sede da Etsy, Nova York – Gensler

“Tudo sobre os habitantes, o prédio e o uso do espaço está envolvido no investimento em sustentabilidade como um modo de vida. Este projeto é uma celebração da saúde e do artesanato, pega um tecido existente e o transforma em algo mais gratificante”.
Imagens: Garrett Rowland

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Centro da Fundação Ford para Justiça Social, Nova York – Gensler

“O novo design adiciona ajustes e mudanças ao seu planejamento, tornando-o mais público e equitativo. O jardim é restabelecido como um oásis público, que convida a comunidade e, seguindo os valores atuais da Fundação Ford, o edifício abre espaço para parceiros com ideias semelhantes em uma estrutura mais colaborativa”.
Imagens: Garrett Rowland

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Edifício de Design John W. Olver, Amherst, Massachusetts – Leers Weinzapfel Associates

“O espaço é possibilitado por um inovador sistema de treliças de madeira, que nos mostra como ir além dos sistemas CLT para criar espaços maiores. Seu pátio garante vistas e acesso ao campus a todos dentro do edifício e está bem integrado ao campus maior”.
Imagens: Albert Vecerka/Esto – Ngoc Doan / STIMSON

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Keller Center na Harris School of Public Policy, Chicago – Farr Associates e Woodhouse Tinucci Architects

“A abertura das placas do piso para criar um átrio comunitário maior e cheio de luz torna o interior expansivo. Essa intervenção de projeto nos ensina uma lição importante sobre como transformar esses grandes edifícios existentes em placas de piso em espaços saudáveis, desejáveis ​​e cheios de luz”.
Imagens: Tom Rossiter

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Centro de Educação Marinha do Laboratório de Pesquisa da Costa do Golfo, Ocean Springs, Mississippi – Flato Architects em associação com Unabridged Architecture

“O cuidado atencioso da equipe de design é mostrado em todos os lugares. O complexo é ordenado não por uma imposição de algum tipo de construção, mas por encontrar locais que causem danos mínimos e que estariam acima da planície de inundação e permaneçam inerentemente resistentes”.
Imagens: Casey Dunn

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The Six, Los Angeles – Brooks + Scarpa

“O pátio cria um espaço público protegido e fornece um porto comunitário para uma população vulnerável. Estratégias passivas são identificadas na escala do edifício e da unidade. As unidades estão cheias de luz e o pátio fornece ventilação”.
Imagens: Tara Wujcik

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UPCycle, Austin, Texas – Gensler

“A equipe de design aqui mostra como criar um projeto de reutilização excelente, saudável, sustentável e adaptável, com um orçamento apertado”.
Imagens: Dror Baldinger

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Fonte: AIA

 

Transformação Urbana

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Arquitetura sustentável com foco em mobilidade urbana na criação de espaços para uso alternativo de locomoção.

 

 

A intensidade com que os problemas do processo de desenvolvimento urbano têm atingido as cidades não foi seguida por um acompanhamento proporcional de ações que garantissem o devido desenvolvimento da mobilidade urbana. Soluções viáveis para a democratização do espaço público vem sendo a premissa de novos projetos em busca de significativo planejamento para melhor circulação nas cidades, alternativa aos automóveis e ônibus, trens e metrôs.  

 

No Brasil, a exemplo de outros países em desenvolvimento, a facilitação e o incentivo ao uso de meios de transporte alternativos poucas vezes foi alvo de planejamento efetivo. Fruto de um acelerado processo de urbanização e incentivo ao transporte motorizado individual em detrimento do transporte coletivo e do transporte não motorizado, o contexto viário brasileiro traz consigo inegáveis prejuízos econômicos somados a uma sensível redução da qualidade de vida nos centros urbanos.  

 

Muito embora esses problemas sejam resultado de um crescimento econômico favorável, que permitiu que cada vez mais pessoas tivessem acesso ao transporte individual, atualmente é necessário considerar que, diante dos problemas contemporâneos emergentes e cada vez mais perceptíveis, o produto desse crescimento trouxe implicações que se tornaram intoleráveis para a manutenção de um ambiente urbano equilibrado a longo prazo e as consequências desse desequilíbrio é que decorrem altos índices de gases poluidores, barulho excessivo e necessidade da construção de um traçado físico complexo que consiga atender o trânsito, mas que poucas vezes satisfaz o fluxo de movimentação de veículos que a cidade demanda e comporta.  

 

Vanke Community A1-B2 and Bus Station – China

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A arquitetura cumpre um papel fundamental no incentivo a meios alternativos de locomoção, como o uso da bicicleta, não mais somente utilizada apenas para esportes ou atividades recreativas, mas como principal meio de transporte para alguns. O uso de bicicletas é um grande ator na preservação do meio ambiente e qualidade de vida, sendo um dos principais expoentes de mobilidade ativa sustentável. Sob esta ótica, é importantíssima a necessidade de fomentar cada vez mais sua implementação como meio de transporte urbano, principalmente na hora de projetar. Uma cidade equipada com ciclovias seguras, bicicletário e áreas livres para lazer inspira as pessoas a deixarem seus automóveis. 

 

Atualmente, Dinamarca e Holanda lideram a lista em projetos de arquitetura para bicicletas, sendo considerados o paraíso dos ciclistas pela enorme quantidade de infraestrutura e obras voltadas a este meio de transporte ativo. Confira uma série de projetos que serve de inspiração para o desenvolvimento de cidades ativas e sustentáveis, incentivando a integração da bicicleta em diversas escalas. 

 

LightPathAKL – Nova Zelândia

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Instalações esportivas – Bélgica

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Superkilen – Dinamarca

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Praça Pública Karen Blixens Plads – Dinamarca 

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Melkwegbridge – Holanda

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Twisted Valley – Espanha

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Lex van Delden Bridge – Amsterdã

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Peace Bridge – Canadá

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Pavilhão da Dinamarca, Expo Xangai 2010

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Bicycle Club – China

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Cuyperspassage – Amsterdã

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Strawinskylaan Bicycle ParkingAmsterdã

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Por Redação
Imagens: Chao Zhang, Russ Flatt, Visit Limburg, Iwan Baan, Rasmus Hjortshøj, Jesus Granada, Thijs Wolzak, Alan karchmer, Jannes Linders, Jan de Vries  e divulgação.

 

Sobre a copa das árvores

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Estrutura implantada em floresta permite que visitantes visualizem a natureza local e os pontos mais elevados de países da península escandinava. 

 

 

Um grupo de pessoas pode observar o mesmo cenário sob diversas perspectivas. Na cidade ou no campo, espaços tendem a apresentar sua subjetividade, mesmo que ela se modifique a cada novo olhar. Com o pensamento de que toda experiência é única, o escritório de arquitetura EFFEKT Architects assinou a obra Forest Tower, na floresta preservada de Gisselfeld Klosters Skove, próximo a Copenhague, na Dinamarca.  

 

Além da estética exuberante, a estrutura conta com rampas acessíveis, inclusive para pessoas com alguma restrição de mobilidade, e ainda promove a interação dos visitantes com a biodiversidade local, oferecendo um Camp Adventure focado em esportes radicais, localizado no interior da torre. O observatório de 45 m de altura, desenvolvido em espiral com passarelas de 650 m de comprimento está cercado por lagos, riachos e pântanos. Enquanto a passarela mais elevada leva à trilhas nas partes antigas da floresta, a inferior passa pelas áreas mais recentes.  

 

Com o intuito de aprimorar a aparência da obra, os arquitetos afunilaram o centro da estrutura e alcançaram um formato de ampulheta, o que de acordo com a EFFEKT Architects, resultou no aumento da estabilidade da construção e ampliou a área do deck de observação no topo. A partir da geometria hiperbolóide, os longos tubos de aço da construção não são dobrados, mas giram 120º, criando a expressão curva, que remete a uma gigante ampulheta no centro da floresta. Desta forma, as copas das árvores se aproximam da parte intermediária mais estreita. Quanto mais alto, maior é a distância entre as rampas, o que permite visualizar a floresta em um ângulo de 360°. 

 

”A torre é moldada para aprimorar a experiência do visitante, desviando a forma cilíndrica típica em favor de um perfil curvo, com cintura fina, e base e coroa aumentadas. Isso permite melhor contato com o dossel da floresta. A natureza fornece a experiência real. Acabamos de torná-la mais acessível e oferecemos uma série de perspectivas e alternativas novas.” – Tue Foged, um dos dois fundadores da EFFEKT.  

 

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Da área mais elevada, os visitantes têm visão de mais de 25 km além da natureza da Ilha Sul, na Nova Zelândia, até o norte, onde é possível ver a Ponte do Øresund e o arranha-céu Turning Torso, em Malmö, sul da Suécia, em dias mais claros. Partes do horizonte de Copenhagen, incluindo o hotel Bella Sky e Ørsted Works, também são visíveis do topo. A estrutura principal é feita em aço temperado, cuja coloração marrom avermelhada se aproxima das cores naturais presentes neste ecossistema. 

 

 O local é o habitat de uma variedade significativa de espécies, o que inspirou o projeto a fazer parte do ambiente, sem interromper ou prejudicar os moradores de vida selvagem. Sustentável, a obra utiliza carvalhos locais de Bregentved e de Gisselfeld Estates na composição das rampas de acesso. O terreno ao redor do Camp Adventure tem localização próxima ao ponto mais alto da Nova Zelândia, Kobanke, repleto de montanhas. A variação permeia entre campos, regiões florestais contíguas e aldeias.  

 

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Além da natureza exorbitante, muitas mansões também fazem parte da área. Em razão da obra estar inserida em uma zona onde urbanismo e meio ambiente dividem o espaço de maneira harmônica, a EFFEKT Architects entende que a Forest Tower desfruta de um longo desenvolvimento histórico-cultural na natureza, onde a tecnologia foi capaz de juntar dois mundos. Enquanto há cultivação de campos, existe também moradia, tanto de animais selvagens como de cidadãos dinamarqueses. O primeiro-ministro dinamarquês Lars Løkke Rasmussen, que inaugurou o projeto, disse que estava fascinado com a estrutura da obra. “É um projeto magnífico. Nada menos. A torre é linda por si só e pode ser colocada literalmente em qualquer lugar. Mas aqui está ela, no meio da floresta, cercada por árvores dentro e fora da estrutura. 

 

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Sem degraus, a passarela em espiral leva o visitante até o topo da torre, que está 135 m acima do nível do mar. Do chão da floresta à extremidade, as árvores podem ser vistas de perto. A passarela inclui recursos de design, como caminhos em loop, arquibancadas e pontes. A experiência propõe conhecimento sobre a vida selvagem nas extremidades do ecossistema, onde é possível perceber a fusão entre natureza e urbanismo. 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens Divulgação