Conformo acústico e eficiência energética

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Projetos de acústica e luminotecnia para a sustentabilidade das edificações.

 

A área da construção tem buscando reduzir o impacto ambiental de suas atividades por meio do atendimento de critérios estabelecidos em diversas certificações, como o LEED, GBC Condomínio, Aqua-HQE, Well, EDGE, Fitwel, entre outros, e também as recomendações previstas na Norma de Desempenho. Nesse sentido, tanto o projeto de acústica quanto o de luminotécnica são importantes para cumprir os requisitos, mas também para levar bem-estar e conforto aos usuários desses empreendimentos. O tema foi tratado no workshop Abordagens sustentáveis nos projetos de Acústica e Luminotecnia no Brasil e na Europa, durante a BW Expo, Summit e Digital 2020, que terminou nesta quinta (19).

Para rever as apresentações, basta clicar aqui.

Para Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering, a sustentabilidade na área luminotécnica significa combinar e integrar a luz natural com o planejamento inteligente da luz elétrica, baseado em procedimentos simples e claros. Isso significa introduzir a luz do dia no interior dos espaços, aproveitando todos os benefícios desse recurso natural, aplicando a eletricidade quando necessário.

“O projeto deve criar uma infraestrutura flexível de luminotécnica, sendo adaptável para que possa ser usado em um mesmo ambiente, para diferentes usos, sem a necessidade de reformar todo o espaço. O objetivo é criar soluções que permita reutilizar os equipamentos de iluminação em boas condições e não os usar apenas uma única vez. Além de sustentável, é uma forma excelente de poupar recursos. Essa modalidade reduz o investimento dos usuários e fornece manutenção enquanto o contrato estiver em vigor.” – Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering.

Paula comentou sobre a evolução da indústria de iluminação nas últimas décadas, que desenvolveu produtos mais sustentáveis, ampliando seu ciclo de vida. Por isso, em sua apresentação, ela reforçou a necessidade de reparar e reutilizar esses equipamentos ou dar uma destinação adequada para quando chegar ao final do seu ciclo de vida. Outra possibilidade seria transformar o produto em serviço, por meio do aluguel desses produtos.

 

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Já na área de acústica, Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados, ponderou que a maioria dos edifícios não está preparado para fornecer a experiência auditiva que o usuário gostaria de ter. O motivo é que as três principais fontes sonoras – externas, empreendimento e interna – precisam ser avaliadas em conjunto para fornecer o desempenho acústico correto, observando os pontos críticos depois da ocupação dos empreendimentos.

Segundo Andrea, a abordagem deve ser multidisciplinar, porque ele possui, por exemplo, interface com os facilities, a fachada, a luminotécnica e o conforto térmico. Um exemplo é quando há uma academia nos andares superiores do edifício, que pode gerar impacto vibracional ou de ruído em pavimentos inferiores. Já na questão da luz natural, a escolha do vidro precisa também ser pensada do ponto de vista acústico, assim como se a abertura das janelas emitirá muitos ruídos externos. Outro ponto tratado por Andrea foi quanto as certificações, que exigem um desempenho acústico adequado para a edificações.

“O arquiteto responsável pelo projeto da acústica precisa estar bastante envolvido com várias disciplinas para dar suporte e argumentações quando for necessário, além de verificar se tudo o que é requisitado na certificação está sendo atendido. O ideal é que o projeto seja integrado para obter um melhor resultado.” – Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados

 

Acesse a palestra AQUI!!

 

 

 

 

 

 

 

Por Mecânica Comunicação Estratégica
Imagem: Divulgação e Sustentativa

Solarium – Elegância sustentável

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Duas décadas de sucesso no mercado de pisos e revestimentos!

 

A inovação faz parte da cultura da Solarium, sempre na busca do melhor em design, tecnologia e sustentabilidade para oferecer soluções com beleza e funcionalidade. A coleção 2020trouxe produtos com as assinaturas de três reconhecidos arquitetos:  Arthur Casas, Rodrigo Ohtake e Vivian Coser . 

O conceito da Solarium em 2020 oscilou entre o silêncio e o barulho, o simples e o arrojado. Os extremos podem ser percebidos nas linhas curvas de Rodrigo Ohtake e na geometria reta e concreta de Arthur Casas, em contraste com a proposta de  Vivian Coser, que apresenta peças limpas e ao mesmo tempo intensas. 

 

Linha Morris, por Vivian Coser 

A criação nasceu a partir das curvas marcantes na arquitetura de Carlo Scarpa, um artista em meio a brutas formas retas de concreto, com um contraponto à arte intensa, colorida e vibrante de Sarah Morris. 

Na versão revestimento de parede a linha MORRIS ganha volume, com versões alto e baixo relevo, brincando com a diversidade de paginações. 

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SOLARIUM Revestimentos MORRIS

 

Na versão Cobogó alia o DESIGN a sustentabilidade de peças que ventilam e iluminam os espaços. 

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Com mais de vinte anos de história, uma seleção de designers criando produtos, duas fábricas, show rooms em algumas capitais do mundo, presença nas principais mostras de arquitetura e decoração no Brasil, a Solarium é referência de luxo e elegância no segmento de pisos e revestimentos em cimento. 

Empresa criada em 1997 pela arquiteta Ana Cristina de Souza Gomes, a partir da percepção de um nicho de mercado para revestimentos cimentícios artesanais com baixa absorção térmica e ecologicamente corretos, é pioneira neste perfil no Brasil, sempre investindo em tecnologia para desenvolver produtos que atendam às necessidades de cada projeto, com atenção a sustentabilidade.  Todos os produtos curam sem o auxílio de fornos, em um processo não-poluente, sem liberação de gases nocivos na atmosfera e sem utilizar fontes externas de energia. 

“Sempre quis mostrar o talento dos designers que temos no Brasil. Apostamos nisso desde a criação da marca e sabemos que ganhamos muita força e presença de mercado por estarmos sempre associados a grandes talentos da criação. Mas é mais do que isso. A Solarium e os designers que assinam suas peças trabalham como um time, em total integração.” –  Ana Cristina de Souza Gomes, idealizadora e presidente da empresa.  

A marca insiste em pesquisar e investir, pensando não apenas no negócio, mas também no crescimento da indústria brasileira como um todo e este pensamento é ainda mais relevante quando se fala na opção pelo trabalho com designers nacionais.

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Tecnologia e SUSTENTABILIDADE

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Mais do que utilizar materiais sustentáveis, o projeto se baseia na amplitude, no aproveitamento de luz natural e no bem-estar humano. 

 

O Centro de Tecnologia de Edificações CTE, empresa de consultoria e gerenciamento do setor da construção civil, ganhou uma sede em São Paulo, com projeto de arquitetura desenhado para atender seus pilares de atuação: tecnologia, inovação e sustentabilidade. 

Com total liberdade de criação, o SuperLimão Studio propôs um layout inspirado nos ambientes de uma universidade, com uma grande área aberta e poucos pilares. Na área de trabalho, o mobiliário corporativo desenhado pelo escritório, em parceria com a Riccó, trouxe um formato menos monótono em comparação aos espaços ortogonais, com a inserção de mesas esfirras, como carinhosamente são chamadas as mesas triangulares. 

A arquitetura levou esse conceito também para o desenho das salas de reunião. Foram criadas salas triangulares para melhor aproveitamento do espaço. Além das salas formais, uma arquibancada acomoda outras interações dos colaboradores. O projeto ainda previu duas grandes áreas e diversas salas de reunião, em diferentes tamanhos, além de lugares fixos para os colaboradores. Os possuem dupla-função, podendo ser ocupados para momentos de descontração ou para brainstormings ao ar livre. 

 

“Para desenvolvimento do design, foi usada a técnica de parametrização, que conseguiu abraçar uma quantidade grande de espaço num maior perímetro e num custo possível.” – Super Limão 

 

A sustentabilidade não entra apenas nos aspectos de materiais – tudo é reciclado ou reciclável – e os materiais foram utilizados em sua forma natural. Outra novidade são os painéis acústicos nas mesas, que oferecem a possibilidade de deixar um lado revestido com laminado melamínico e outro com painel acústico. Como a escolha fica a critério dos colaboradores, um movimento colorido, que pode ser melhor visualizado à distância, se forma no ambiente de trabalho. 

A fachada ventilada do prédio é da ULMA e trata-se de uma placa tecnológica e cimentícia que permite variar os desenhos, remetendo às células do corpo. 

 

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A copa ganhou painéis de concreto, que não são muito pesados, com perfil similar a de um viaduto. O forro de toda a área corporativa é composto por cubetas preenchidas com materiais acústicos coloridos, deixando as instalações aparentes. 

Como um dos principais atributos do CTE é a sustentabilidade, o conceito do projeto busca misturar um aspecto neutro à inserção de materiais coloridos, baseando-se em elementos naturais como água, terra, ar e fogo, para compor o projeto de interiores. 

 

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O layout ortogonal foi adotado no projeto das salas de reunião, para melhor aproveitamento do espaço.

 

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Para brincar com a inserção de cores nas mesas, foi feita uma seleção de folhas de árvores com cores marcantes. Assim como no auditório, vários ambientes receberem materiais aplicando o conceito da biofilia. 

 

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Nas áreas molhadas, o tom de azul prevalece, numa misturas de piso de borrachas e carpetes. 

 

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Por Redação
Imagens: Maíra Acayaba

CERTIFICAÇÕES ambientais na Construção Civil

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Saiba um pouco mais sobre os principais sistemas usados no Brasil para avaliar edificações e gerar certificação Green Building.

 

A construção civil é um grande gerador de resíduos e emissor de gases de efeito estufa. Com o objetivo de incentivar mudanças no setor da construção civil para adequação às agendas de sustentabilidade, vários países desenvolveram sistemas de certificação ambiental para edificações. Também conhecidas como como selos verdes, as ferramentas são voltadas principalmente para questões relativas a impactos ao meio ambiente e consumo de recursos naturais.

De acordo com o Relatório Global de Status da ONU para edifícios e construção, a construção e as operações de construção representaram a maior parcela do uso final global de energia e das emissões de CO2 relacionadas à energia. Além disso, a indústria da construção contribui com uma quantidade significativa de resíduos. Embora os programas de reciclagem ajudem a reduzir o desperdício que acaba nos aterros, os resíduos de construção e demolição ainda são significativos.

 

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Projetada pelo escritório Perkins and Will, Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal Brasil é o único do Rio de Janeiro a obter a certificação LEED Platinum O+M, para edifícios existentes – Operação e Manutenção.

 

Um dos principais benefícios alcançados ao construir edifícios verdes é a economia significativa em consumo de energia, aquecimento e refrigeração durante a vida útil do edifício. A Certificação Green Building pode ainda valorizar o valor do edifício sustentável, pois apresentam reduções significativas: despesas com resíduos; despesas de energia; despesas de água; despesas de financiamento; custos de manutenção e reparo; custo de seguro; custo de financiamento; taxa de ocupação; rent premium e valor da propriedade.

O maior desafio ao adotar estratégias de design sustentável tende a ser o custo associado à seleção de materiais e sistemas de construção que atendem aos critérios do sistema de classificação. Para compensar isso, cidades de diversos países desenvolveram códigos ou outra legislação que exigem estratégias ecológicas, com critérios de desempenho energético, podendo ou não exigir o uso de determinado sistema de classificação.

No Brasil, os sistemas mais usados para avaliar as edificações são o LEED, o Processo AQUA e os Selos Casa Azul e Procel Edificações, confira a seguir:

 

 

LEED ®

significa Liderança em Energia e Design Ambiental e é um dos principais sistemas de classificação de sustentabilidade. Embora a maioria dos projetos com certificação LEED esteja nos Estados Unidos, o programa também é bem conhecido internacionalmente. O sistema de classificação LEED começou em 1998 como um programa piloto e cresceu para certificar dezenas de milhares de projetos. No Brasil, a certificação doi lançada em 2007.

Os projetos que buscam a certificação LEED são analisados por oito dimensões. Todas possuem pré-requisitos (práticas obrigatórias) e créditos (recomendações) que a medida que atendidos, garantem pontos à edificação. O nível da certificação é definido, conforme a quantidade de pontos adquiridos, podendo variar de 40 pontos a 110 pontos. Os níveis são: Certificado, Silver, Gold e Platinum.

 

Processo Aqua

Alta Qualidade Ambiental é definida como sendo um processo de gestão de projeto visando obter a qualidade ambiental de um empreendimento novo ou envolvendo uma reabilitação.O Processo AQUA avalia o desempenho ambiental de uma construção por sua natureza arquitetônica e técnica, bem como pela gestão. Estrutura-se em dois instrumentos principais: o Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) e o referencial de Qualidade Ambiental do Edifício (QAE). Na visão deste selo, a gestão da edificação, permite definir as vertentes de projeto que irão atingir e manter os níveis de qualidade ambiental.

Na metodologia do AQUA verifica-se catorze categorias, ou conjuntos de preocupações, que são agrupadas em quatro famílias.As fases analisadas são a do programa de necessidades, a de projeto e a de construção. Os níveis que uma edificação pode obter pelo Processo AQUA são relacionados à Qualidade Ambiental do Edifício. O desempenho associado pode ser Bom, Superior ou Excelente. São emitidos 6 tipos de certificação: Edifícios Habitacionais; Escritórios e Edifícios Escolares; Renovação; Hospedagem, Lazer, Bem Estar, Eventos e Cultura; Bairros e Loteamentos.

 

Selo Casa Azul

Classificação socioambiental destinado a propostas de empreendimentos habitacionais que adotem soluções eficientes na concepção, execução, uso, ocupação e manutenção das edificações. São elegíveis projetos novos em fase de análise ou já analisados e contratados, desde que a obra ainda não tenha sido iniciada. Caso o projeto atenda aos critérios exigidos, o proponente recebe o certificado de concessão do Selo Casa Azul + CAIXA no nível alcançado no ato da contratação e a Caixa verificará durante o acompanhamento da obra se o empreendimento será executado conforme o projeto certificado.

O Selo Casa Azul foi o primeiro sistema de certificação criado para a realidade da construção habitacional brasileira. Foi desenvolvido em 2008 por uma equipe multidisciplinar em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Estadual de Campinas.

 

Selo Procel Edificações

Tem por objetivo principal identificar as edificações que apresentem as melhores classificações de eficiência energética em uma dada categoria, motivando o mercado consumidor a adquirir e utilizar imóveis mais eficientes. Este é um setor de extrema importância no mercado de energia elétrica, representando cerca de 50% do consumo de eletricidade do país.

Nos edifícios comerciais, de serviços e públicos são avaliados três sistemas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Nas Unidades Habitacionais são avaliados: a envoltória e o sistema de aquecimento de água. O Selo Procel Edificações é outorgado tanto na etapa de projeto, válido até a finalização da obra, quanto na etapa da edificação construída.

 

 

 

 

 

 

Fonte: ARQ+ Smart Construction
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Capa: Projeto de Manoel Coelho Arquitetura e Design – Colégio Positivo Internacional, Primeiro edifício de ensino no Brasil a receber a certificação ambiental LEED. Fotografia de Nelson Kon.
Matéria: Divulgação.

 

7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

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7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel pretende destacar projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. Inscreva-se! 

 

No 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, a relação urbana e o comprometimento com o local de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva, são critérios fundamentais que norteiam a premiação. 

Dez trabalhos finalistas participarão de exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, com abertura prevista ao público de 18 de novembro de 2020 a 7 de fevereiro de 2021 – podendo sofrer alterações em virtude dos impactos causados pela pandemia do COVID-19. Os três vencedores da edição serão anunciados na inauguração do evento e receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto. 

Uma mostra de filmes sobre arquitetura, projetada na fachada do edifício que abriga o Instituto Tomie Ohtake, faz parte da programação paralela, assim como ações educativas para o público jovem que têm por objetivo promover uma discussão sobre a relação das pessoas com a arquitetura e o urbanismo nos espaços que habitam. 

Para essa sétima edição, as inscrições (gratuitas) foram prorrogadas e devem ser feitas online até 18 de julho de 2020, no site oficial, que também contém informações completas sobre o prêmio, como edital, plataforma de inscrição etc. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos. 

 

Saiba mais AQUI. 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Divulgação

Infraestrutura VERDE

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Design biofílico e construção sustentável.

 

 

O resgate do contato com a natureza em meio ao cinza urbano é transformador. Muito além de uma tendência na arquitetura sustentável, o design biofílico está transformando cidades, vidas e organizações e, essencialmente, se propõe a trazer a natureza para dentro dos projetos de construção. Seu impacto vai além da estética e se reflete diretamente no bem-estar dos seres humanos. Dentre as inúmeras soluções para uma bioconstrução, merece destaque sistemas que visam possibilitar a reutilização da água para fins não potáveis.

A implementação de telhado ecológico em residências oferece inúmeras vantagens, dentre elas a redução da poluição do ar, o conforto térmico e acústico. Um ponto importante a ser observado nesse sistema é local de instalação e a impermeabilização. Em suma, precisa contar com as seguintes camadas: laje, manta impermeabilizante, barreira contra raízes, sistema de drenagem, tecido permeável, terra e, por último, a vegetação.

À exemplo, a Ecotelhado® apresenta um modo eficiente de reúso para uma arquitetura sustentável, o Sistema Integrado de Reciclagem de Água Urbana, que funciona da seguinte forma: o esgoto doméstico, papel higiênico resíduos orgânicos e águas cinzas são coletados e enviados para tratamento no Vermifiltro®, um reator biológico composto de minhocas e micro-organismos onde as impurezas são digeridas sem gerar odor, que retém o material sólido, funcionando também como um filtro.

O efluente líquido vai para a torre verde, onde a água percola, fornecendo oxigênio ao efluente pré-tratado antes de chegar ao Ecotelhado/Wetland, que pode ser instalado tanto em laje plana quanto no nível do solo, dependendo do volume de efluente a ser tratado e área disponível. Nesta fase do sistema, as plantas e bactérias alocadas em suas raízes fazem o tratamento secundário da água (para reutilizar a água tratada nos vasos sanitários aconselha-se um sistema terciário de filtragem e cloração, conforme recomenda a NBR 13969). Mesmo que a opção seja apenas a substituição de uma fossa séptica, o Vermifiltro® dispensa a retirada de lodo e evita que a matéria orgânica com poluentes vá para rede pública.

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O Sistema, além de ser ecologicamente sustentável pois permite a utilização das tecnologias verdes sem a necessidade de desperdiçar água potável para irrigação, também é economicamente vantajoso. O investimento tem retorno em uma média de 2 a 3 anos devido a dois fatores: a economia de água gerada pela reutilização; e a economia de energia em climatização, devido ao conforto térmico propiciado pela utilização do Ecotelhado®. Ambos os materiais como Vermifiltro® cilíndrico, grelha de pavimento natural e cone de Ecodreno são produzidas em material reciclado.

A implementação de telhado ecológico em residências oferece inúmeras vantagens, dentre elas a redução da poluição do ar, o conforto térmico e acústico.

Pode ser aplicado em residências; edifícios comerciais e residenciais, restaurantes; instituições d e ensino; indústrias; hotéis, resorts, clubes.

 

Sistema Integrado 

 

Vermifiltro®

Responsável por reter a matéria orgânica, possui camadas filtrantes compostas por uma grelha de pavimento natural e uma membrana de fibra PC. Essas camadas abrigam minhocas, que transformam resíduos em matéria orgânica, que poderão ser usados posteriormente como adubo.

Para residências até 15 pessoas é utilizado Vermifiltro® cilíndrico, suas dimensões aproximadas são: Diâmetro 1,5m e Altura 1,5m.

Para volumes maiores é dimensionado o tamanho necessário, ele deverá ser projetado conforme especificação podendo ser em alvenaria ou concreto.

 

Torre verde

Dispositivo que recebe o efluente líquido que sai do Vermifiltro®. Composto principalmente de carvão vegetal, que serve para percolação da água antes de ir para o Ecotelhado/Wetland.

Sua altura e diâmetro variam conforme projeto.

 

Ecotelhado/Wetland

Seu principal elemento é o Cone de Ecodreno, que proporciona uma lamina de água abaixo das plantas, onde as raízes e bactérias fazem o tratamento da água, cada cone possui 18 cm de altura, podendo conectar dois para formar uma lamina de água maior.

As dimensões dos elementos do sistema variam conforme projeto, visto que cada edificação tem um volume diferente de efluentes gerados.

 

large Sistema Integrado

 

 

 

 

 

Por Redação

Imagens: Divulgação Ecotelhado®

 

 

Design Fundamental

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Proposta de instalação de laboratório no Reino Unido explora o potencial de Biomaterial no desenvolvimento urbano.

 

 

Investigando a relação entre crise ambiental e a atividade arquitetônica, o arquiteto Kyle Crossley propõe o “DAMAGED EARTH”, complexo laboratorial localizado em Castlefield, Reino Unido. O projeto explora a bio-regeneração como uma ferramenta para o desenvolvimento urbano futuro, usando sistemas naturais para a criação de energia renovável, alimentos e materiais biológicos, mitigando os efeitos adversos das mudanças climáticas.

As ameaças ao clima são existenciais e os edifícios são extremamente cúmplices. No Reino Unido, consomem  40% da energia e representam quase metade das emissões globais anuais de GEE (gases de efeito estufa). O dióxido de carbono (CO2) é o principal agente da mudança climática, tornando tais construções, por associação, profundamente responsáveis. Algumas dessas conseqüências incluem invernos mais úmidos, elevação do nível do mar, inundações extremas, ondas de calor e secas.

 

“A mudança climática é o problema de design fundamental do nosso tempo. Como arquitetos somos confrontados com uma escolha: podemos refazer nossos edifícios ou continuar os negócios como de costume e viver com as consequências.” – Kyle Crossley, arquiteto.

 

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DAMAGED EARTH foi projetado para suavizar as mudanças climáticas usando purificadores de ar naturais, recursos de energia renovável e soluções alimentares sustentáveis. As três principais instalações incluem centros de pesquisa baseados em algas em ambos os sistemas de fachada para criar biocombustíveis, bem como fazendas de algas para experimentação nutricional.

 

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Instalação de crescimento colaborativo

 

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Laboratório de crescimento de materiais biológicos

 

O projeto também incluirá instalações de pesquisa, investigando biomateriais inovadores que possam ser usados ​​e cultivados na própria arquitetura. Novas ideias serão testadas, fornecendo as condições específicas de crescimento da vegetação em suas várias fachadas, enquanto vários laboratórios também atenderão às necessidades de cientistas especialistas que irão trabalhar, ensinar e descobrir tecnologias para combater o aquecimento global.

 

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Biblioteca – espaço de trabalho compartilhado

 

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Instalação de filtragem de algas

 

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Instalação de tratamento de alimentos – algas

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Kyle Crossley

ALTO PADRÃO, baixo impacto

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Utilizar as inclinações do terreno e a incidência solar para otimizar o projeto garantiu iluminação e ventilação naturais, além de uma bela vista à residência de 600 m². 

 

Antigos conhecidos do escritório Sesso e Dalanezi, os moradores paulistanos adquiriram um novo terreno em Itatiba, no interior de São Paulo, para a construção da casa de veraneio da família. Os arquitetos construíram a casa em módulos, deixando a área íntima avançar em balanço sobre o terreno, o que permite ter vista panorâmica da cidade e também para a área de lazer, localizada entre as alas íntima e social, em um platô inferior, acessado por passarelas. 

 

“Participamos do projeto desde a compra do lote e identificamos que a implantação deveria obedecer a um estudo solar para melhor aproveitamento da luz natural e funcionamento das placas fotovoltaicas, além de criar um espaço onde a vista pudesse ser contemplada de camarote. ” – Marcelo Sesso.  

 

Além de um cronograma racional para causar baixo impacto à natureza local durante a construção e evitar desperdícios de materiais, os proprietários também solicitaram alguns recursos ecológicos, como a captação de águas pluviais para o uso doméstico, através da automação para otimização da água e economia de energia. A aquisição de produtos como madeira de demolição de fornecedores locais, revestimentos e mobiliário recicláveis ou de reflorestamento também são parte dos aspectos sustentáveis desta obra. As áreas interna e externa, são revestidas pelo cimentício Etrusco, da Castelatto, que oferece bom escoamento e é produzido com técnicas e materiais ecológicos. 

A construção se divide em dois blocos, que delimitam a ala social – em alvenaria com acabamento – e a íntima revestida com ripas de madeira cumarú. Neste bloco, as portas correm para dentro dos painéis e ficam camufladas. 

 

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O bloco social é aberto, com um amplo caixilho e uma laje projetada pela engenharia, para não haver pilares na varanda. Os materiais são sempre naturais, como a pedra Guarujá que reveste a área gourmet e as ripas de Cumarú no forro. 

A sala de estar e jantar são privilegiadas pela iluminação zenital, proveniente dos vãos fechados com vidro, próximos ao forro. Um recurso sustentável, pois banha o ambiente com luz natural evitando o uso da luz elétrica durante o dia. 

 

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Pequenas espécies de samambaias compõem uma parede verde, que reveste o módulo inferior da casa. O paisagismo é assinado pela Raízes Paisagem & Jardim, da paisagista Vânia Felchar e o mobiliário de varanda é da MAC Móveis. 

A horta oferece temperos frescos aos proprietários, que tem a gastronomia como um hobby. No bloco ao lado, está a academia particular e o home office, onde as placas fotovoltaicas captam a luz solar para transformá-la na energia elétrica que abastece parte da casa. 

 

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“Nossos projetos refletem o que acreditamos como arquitetura comportamental. Nossas experiências nos fazem viver e aprender com a arquitetura. Imprimimos tudo isso a cada traço, contribuindo para o bem-estar dos nossos clientes.” – Sesso e Dalanezi. 

 

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Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Wood Frame!

Versátil, sistema construtivo Wood Frame é opção ágil e econômica.

 

 

O sistema construtivo Wood Frame vem ganhando força no Brasil, graças à agilidade e economia oferecidas por este formato, que garante a utilização de materiais nobres e um resultado final de grande qualidade. É justamente por seus benefícios que os Estados Unidos, Europa, Austrália e Nova Zelândia projetam e constroem amplamente nesta solução.  

Dentre as vantagens do sistema, destaca-se a baixa condução térmica e o conforto proporcionados por um ambiente projetado em madeira, mantas termoacústicas e diferentes tipos de revestimento. A eficiência energética dessas construções é superior a dos modelos pré-existentes no mercado, o que garante menor gasto com aquecimento e resfriamento do ambiente.  Também merecem destaque a rapidez com que a obra é finalizada, a economia e a qualidade final da construção, com paredes sem rachaduras, facilidade na manutenção e uso de matérias-primas renováveis.

 

“O principal insumo utilizado no Wood Frame é a madeira de florestas renováveis e de rápido crescimento, como o pinus, por exemplo. Além disso, os materiais agregados ao sistema são, em sua maioria, industrializados, o que contribui para a diminuição de resíduo. Nem sempre será possível reduzir completamente os custos de uma construção, mas certamente o Wood Frame nos possibilita realizar a obra com muita qualidade, garantindo ao proprietário uma considerável economia com manutenção ao longo da vida útil da edificação” – Fernando Bolsoni – Bolsoni Construtora, uma das pioneiras de Wood Frame no Brasil. 

 

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Com a industrialização dos insumos é possível planejar melhor o andamento da obra e ter alto controle no processo construtivo, tempo de entrega e na qualidade final. Com redução de mais de 80% nos resíduos e desperdícios de materiais utilizados na construção, o sistema otimiza o trabalho dos operários, reduzindo o estresse e melhorando a produtividade e a segurança de todos.

A execução dos projetos ganha muita agilidade e praticidade, pois são utilizados materiais pré-fabricados dentro de normas e técnicas que propiciam padronização. Mas versátil, o arquiteto ganha liberdade para trabalhar com revestimentos e acabamentos dos mais variados tipos. As paredes internas podem ser constituídas de gesso acartonado, placa cimentícia e ou madeira. As mantas isolantes apresentam ótimo desempenho e podem ser instaladas nas paredes internas e externas, forros e telhados de acordo com as necessidades do projeto. Lajes e telhados são estruturados em madeira, telhas convencionais ou aço.

 

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No piso são colocadas placas estruturais ou placas cimentícias, que podem ser revestidos por qualquer tipo convencional, desde cerâmico, vinílico, laminados até carpete. A laje seca é uma estrutura em madeira com painel sob ou mista com contra piso. A diferença entre a laje seca e a laje mista é que na laje mista é colocada sobre o OSB uma placa cimentícia ou um contrapiso. 

É comum a utilização da fundação radier, que é uma laje de concreto armado em contato direto com o terreno e que abrange toda a área da construção. Nela atuarão as cargas dos pilares e paredes. Esse tipo de fundação é recomendado quando os sistemas estruturais são leves eapresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra se comparada a outros tipos de fundação superficiais.

 

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O uso de madeira de reflorestamento, tratada e certificada, de materiais isolantes e de outras matérias primas renováveis e sustentáveis, permite um menor consumo de energia em um ambiente com temperatura agradável, de maior conforto térmico e acústico. As madeiras para estrutura são selecionadas e projetadas de acordo com as cargas de peso vertical e horizontal (vento) e deverão passar por rigoroso controle de qualidade e tratamento antes de serem usadas. 

A madeira ideal para o sistema de construção em Wood Frame é levada a uma estufa onde é retirado o ar existente no interior das células da madeira, preenchido por preservativos contra insetos e fungos e submetidas a uma forte pressão para que o produto penetre em cada poro da madeira. Após esse processo a madeira deverá ser novamente colocada em estufa de secagem para que o percentual de umidade não ultrapasse os 15% de umidade, sendo que o ideal é 12%. 

Os tipos de estruturas utilizados variam entre montantes, vigas e colunas de pinus autoclavado, colunas e vigas de aço e vigas engenheiradas de madeira. Dentre as vantagens no uso das vigas de madeira estão a leveza e alta resistência, a capacidade de vencer grandes vãos e a fácil instalação.  

 

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Fonte: Bolsoni Construtora, Engenharia Minuto e Escola Engenharia.  
Por Redação
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