“Como conviver com a máquina?”

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Teia de tubos luminosos explora resistência humana à tecnologia na Bienal de Veneza

 

 

O pavilhão Latvian na Bienal de Arquitetura de Veneza explora a resistência humana à tecnologia com uma instalação chamada “não é para você!” com curadoria da NRJA. A exposição convida os visitantes à uma casa arquetípica cercada por uma teia de tubos de plástico preto, que parece sinistro no início, mas depois ganha vida com luzes piscando. A instalação interativa localizada no Arsenale se concentra na relação contraditória entre pessoas e tecnologia no contexto da arquitetura e reflete sobre a convivência humana com as máquinas inteligentes atuais.

 

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A NRJA propõe que, embora tecnologias avançadas possam ser usadas para encontrar soluções para questões globais como as mudanças climáticas, elas podem ser vistas como desnecessárias e confusas, resultando na resistência dos habitantes em adotar essas tecnologias em suas casas. Com isso em mente, e o tema geral da bienal colocado por Hashim Sarkis, a instalação da NRJA tenta responder à pergunta “como conviver com a máquina?”.

Para responder a essa pergunta, os arquitetos instalaram uma estrutura em forma de casa engolida por uma teia de tubos pretos que convida os visitantes a mudar sua perspectiva e descobrir algo divertido em uma estrutura aparentemente ameaçadora. Os tubos reagem à presença humana com luzes, enquanto os passos dos visitantes são artificialmente amplificados com um rangido familiar de assoalhos de madeira. O projeto pretende demonstrar que as pessoas ainda estão no centro da arquitetura no século XXI e que a interação significativa entre seres humanos e tecnologia é possível. A equipe da NRJA quer enfatizar sua crença de que a arquitetura é e será humana enquanto for habitada por humanos.

 

“Os elos sociais perdidos são substituídos por sinais digitais. Forçados pela necessidade, a sociedade se adaptou e abraçou novas tecnologias em um ritmo sem precedentes. quando a mudança é rápida, as pessoas reconhecem que a situação é séria e podem se adaptar de acordo. A natureza ambivalente da tecnologia marca um novo paradigma na história da arquitetura? Estamos realmente entrando em uma era de arquitetura pós-humana, onde o conforto do usuário será subordinado aos requisitos de sustentabilidade?” – NRJA.

 

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“não é para você!” é acompanhado por um curta-metragem feito por Eriks Božis e Marta Elīna Martinsone e um livro desenhado por Alexey Murashko e ilustrado por Ivars Veinbergs.

 

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Informações do projeto

Nome: não é para você! é para o prédio

Localização: arsenale, veneza

Evento: 17ª exposição internacional de arquitetura – la bienal di venezia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Designboom

Fotos: Alessandro Zorzetto e ēriks božis

 

Ornare completa 35 anos e lança coleção Square Round

Imagens SITE Easy Resize com

Combinação elegante entre retângulos, a secção áurea e a espiral logarítmica encontrada no crescimento orgânico de plantas simboliza nova coleção

 

 

A Ornare, sofisticada marca internacional de mobiliário sob medida de alto padrão, comemora 35 anos de história com lançamento da sua nova coleção Square Round, apresentada no último dia 1 de julho, no showroom localizado na Alameda Gabriel Monteiro da Silva. A novidade que nasceu de um processo de produção racional e minimalista, também contou com uma pesquisa de desenvolvimento e estudo profundo de referências que misturam harmonicamente formas geométricas como quadrados e círculos.

Em parceria com o diretor de arte da marca Ricardo Bello Dias e as arquitetas Patrícia Martinez e Vivian Coser sob coordenação do CEO Murillo Schattan, a nova coleção é composta por cinco sofisticadas linhas: Round, Wire, Move, Square Wall e 270°, resultado da colaboração bem sucedida dos designers. Para completar a lista de novas entradas no catálogo, o Studio Ornare introduz uma série de novos complementos Stow Sky, acessórios Safety Box e detalhes técnicos Cube Ripado e Candle&Shine.

 

“Esta coleção nasceu de uma profunda pesquisa sobre geometria e seus significados, proporções presentes na natureza e interpretadas pelo homem. Um dos elementos mais interessante deste trabalho foi o Retângulo Áureo que deriva da sucessão de Fibonacci, sequência que caracteriza o equilíbrio das formas, e está associada a ideia de harmonia e beleza, encontradas na natureza e interpretadas pelo homem na arte e na arquitetura” – Ricardo Bello Dias, diretor de criação da Ornare.

 

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Inspirada na proporção áurea, a linha Round de Ricardo Bello Dias, apresenta detalhes sinuosos, que suavizam uma forma aparentemente rígida, inspirada no crescimento das plantas, ondas do mar e conchas. Seus armários são caracterizados por cantos côncavos ou convexos, com ondas posicionadas de dentro e fora. Além dos móveis de cozinha, closet e banheiro, a linha inclui também um conjunto de peças autônomas que são solução para organizar os ambientes.

 

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A linha Wire de Patrícia Martinez é marcada pela leveza de uma fina estrutura de alumínio. A malha tridimensional do sistema de armazenamento, é realçada por elegantes prateleiras, gaveteiros e caixas em diferentes materiais. A estrutura é complementada por uma variedade de acessórios específicos. Com isso, ela pode ser configurada em diversos ambientes como cozinha, sala, quarto, banheiro ou escritório.

 

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Já Vivian Coser trouxe para a Move um DNA dinâmico e único, capaz de garantir infinitas composições como painel de múltiplos orifícios, nos quais se fixam ganchos, nichos, prateleiras, gavetas, entre outros itens. Com total autonomia, o cliente pode personalizar, acrescentar ou mudar a configuração das peças ao longo do tempo e até migrar o painel para outros ambientes da casa.

“Nossa comemoração de 35 nos é o resultado deslumbrante de uma coleção inteligente, cheia de estilo e requinte. Agradecemos a todos que participaram, pelo empenho e estudo profundo para que nós pudéssemos chegar a um conceito único e exclusivo que resulta na harmonia entre o homem e a natureza.” –  Murillo Schattan.

 

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Fonte: Ornare
Imagens: Divulgação

8º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

Requalificacao foto Leonardo Finotti Easy Resize com

Inscrições para a premiação, que destacará dez trabalhos, abre em julho!

 

O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo oitavo ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 8º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.

Para a oitava edição, as inscrições (gratuitas) devem ser feitas online, de 01 de julho a 10 de agosto de 2021, no site http://premioarquitetura.institutotomieohtake.org.br/, no qual há informações completas sobre a premiação, entre elas edital e plataforma de inscrição. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos.

O júri, formado pelos arquitetos Ariadne MoraesCarlos Alberto MacielCintia LinsDiego Mauro e Tainá de Paula, anunciará os dez trabalhos selecionados que participarão da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2022. Na inauguração do evento, serão anunciados os três premiados que receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelos projetos.

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake Akzonobel desde sua primeira edição (2014), recebeu 1.401 projetos inscritos, provenientes de 21 Estados e do Distrito Federal. Na edição passada, em 2020, os três premiados foram Cintia Lins e George Lins (Lins Arquitetos Associados) com o projeto Academia-Escola / Unileão (Juazeiro do Norte/CE); Emerson Vidigal, Eron Costin, Fabio Henrique Faria, João Gabriel Rosa e Dario Corrêa Durce (Estúdio 41) com o projeto Estação Antártica Comandante Ferraz (Ilha Rei George/Antártica); e Adriano Mascarenhas (Sotero Arquitetos) com o projeto de Requalificação da Colina do Senhor do Bonfim (Salvador/BA).

 

Requalificacao foto Leonardo Finotti Easy Resize com
Projeto na Bahia -Requalificação.

 

Academia Escola Unileaob foto Joana Franca Easy Resize com
Academia-Escola. no Ceará.

 

Estacao Antartica Comandante Ferraz Foto Leonardo Finotti Easy Resize com
Estação Antártica Comandante Ferraz.

 

Na última edição, coube às arquitetas Carina Guedes e Mariana Borel (São Paulo/SP – Belo Horizonte/ MG) a menção honrosa pela Instalação Arquitetura na Periferia, exposta no âmbito da XII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Já a Menção Honrosa Sustentabilidade foi dedicada ao Quiosque e Abrigo de Canoas (Mangaratiba/RJ) do Estudio Flume, enquanto a Menção Honrosa Cor foi conquistada pelo Museu da Cachaça (Salinas/MG), projetado pela arquiteta Jô Vasconcellos.

Quer ver os projetos selecionados em 2020? Confira AQUI!

 

Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas e revestimentos, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design. Busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em catálogo, e os premiados, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados com viagens internacionais.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: AkzoNobel
Imagens: Leonardo Finotti (1 e 3 imagem) e Joana França (2)

 

Conheça os novos painéis térmicos para paredes da Kingspan Isoeste

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O novo painel SmartWall® da Kingspan Isoeste cria possibilidades para o mercado da construção civil

 

O novo painel SmartWall® da Kingspan Isoeste é revestido em aço stucco na face externa, com espessura de 0,65 mm, garantindo durabilidade e visual arquitetônico para apresentação de fachadas. Já do lado interno é revestido por uma placa de gesso acartonado, colaborando para ambientes internos mais bonitos e, principalmente, mais aconchegantes. 

Com sistema de encaixe macho/fêmea, as peças são facilmente interligadas e aumentam a produtividade geral das obras, pois a face externa em aço stucco dispensa qualquer acabamento externo. 

 

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O núcleo isolante garante desempenho térmico, enquanto o revestimento interno em gesso completa, assim, uma parede pronta com vários benefícios – e em pouquíssimo tempo. Os painéis possuem, ainda, encaixe inteligente com espaço para instalação de conduítes com diâmetro de 40 mm.

 

O painel SmartWall® é fabricado em linhas contínuas; seu revestimento interno em gesso acartonado é fixado ao núcleo de PIR a partir de um processo automatizado, que garante equidade e padronização às peças. São utilizadas placas de gesso com espessura de 12,5 mm do tipo Standard, indicadas para uso geral em paredes, tetos e revestimentos de áreas secas. Outros tipos de placas de gesso podem ser utilizados, mediante consulta. 

O maior diferencial dos acabamentos internos em gesso é o grande aumento de produtividade. Quando comparado a outros sistemas de revestimento interno, transformam várias etapas de instalação em um processo simples e unificado, diminuindo custos com a operação e o desperdício. A placa de gesso apresenta classificação II-A na Instrução Técnica nº 10 do Corpo de Bombeiros, conforme Decreto Estadual nº 63.911. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Kingspan Isoeste
Imagens: Kingspan Isoeste

Mapa da Arquitetura Social oferece panorama da ATHIS

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Mapa reúne informações e iniciativa é faz parte da campanha Mais Arquitetos

 

O CAU Brasil lançou este mês, dia 17 de junho, o novo hotsite da campanha Mais Arquitetos, e com ele, o Mapa da Arquitetura Social. O conteúdo faz parte do esforço empreendido pelo CAU Brasil para ampliar a difusão da Lei de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social- ATHIS (Lei 11.888/2008) em defesa da moradia digna para todos os brasileiros.

O Mapa da Arquitetura Social reúne informações sobre cidades brasileiras que já dispõem de leis e programas específicos para regulamentar a nacional que garante a famílias com renda de até três salários mínimos o direito a assistência técnica e gratuita para projetos, reformas e construção de habitações. As leis municipais reforçam o reconhecimento, a adesão e o orçamento necessário para programas habitacionais dirigidos à população de baixa renda. Levantamento realizado pelo CAU Brasil identificou mais de vinte municípios que contam com legislações alinhadas à lei federal.

 

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O hotsite oferece informações de interesse dos diferentes públicos envolvidos: arquitetos e profissionais que desejam conhecer melhor a lei; gestores públicos, ONGs, cooperativas e movimentos sociais que se dedicam a propor projetos de moradia popular; e ao próprio público interessado em acessar o serviço. O espaço virtual permite que gestores das políticas de habitação possam ter acesso a modelos e documentos que balizam a estruturação de políticas e programas locais. Ao mesmo tempo, oferece orientação à população de baixa renda sobre como e onde buscar este direito. No mesmo espaço, os internautas também conhecerão experiências bem sucedidas realizadas com base na Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social.

Acesse o hotsite e saiba mais sobre a campanha AQUI!

 

A campanha Mais Arquitetos conta também com uma série de conteúdos desenvolvidos pela equipe de comunicação, com apoio de um grupo de trabalho constituído por assessores da Presidência, membros da Comissão de Política Profissional e outros conselheiros, para ampliar o debate sobre o acesso à moradia. Faz parte da ação a série de “lives”  “Moradia digna é um direito de todo brasileiro”, que apresenta debates com transmissão ao vivo pelas redes sociais do CAU Brasil durante o mês de junho. As “lives” promovem a conexão entre arquitetos e arquitetas que atuam na área da ATHIS, conselheiros e conselheiras do CAU Brasil e influenciadores que produzem conteúdo digital dirigido à população de baixa renda, público-alvo das políticas de ATHIS.

A LEI FEDERAL Nº 11.888/2008 ATHIS GARANTE QUE FAMÍLIAS COM RENDA DE ATÉ TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS RECEBAM ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÚBLICA E GRATUITA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS, ACOMPANHAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS NECESSÁRIAS PARA A EDIFICAÇÃO, REFORMA, AMPLIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE SUAS MORADIAS.

Entenda mais sobre 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAU/BR

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Expectativa para a COP-26 reacende debate sobre o mercado de carbono

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Se regulamentado, as discussões sobre o artigo sexto do Acordo de Paris podem colocar o Brasil como um dos maiores fornecedores do mundo de crédito de carbono

 

Apontado como uma das principais apostas para driblar a crise econômica gerada pela covid-19, mas ainda sem consenso global, o mercado de carbono é um dos assuntos mais esperados da última década e, caso seja regulamentado, pode se tornar importante fonte de investimento para o Brasil. Essa é a defesa da especialista em Direito Socioambiental Samanta Pineda.

A advogada explica que, com a aproximação da COP-26 (Conferência das Nações Unidas sobreas Mudanças Climáticas), agendada entre os dias 1 e 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, é chegada a hora dos Países que assumiram grandes responsabilidades durante a COP-21 prestarem contas e apontarem os avanços relacionados ao artigo sexto do Acordo de Paris.

O tratado, criado em 2015 e discutido por mais de 190 nações, substituiu o Acordo de Kyoto, que já havia tentado implementar mecanismos de desenvolvimento limpo, e visa reduzir o aquecimento global – isso inclui, principalmente, esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C, em relação aos níveis pré-industriais. Além disso, tem o propósito de proporcionar mais cooperação entre a sociedade civil e o setor privado e, entre outros pontos importantes, regulamentar o mercado de compra e venda de créditos de excedentes de redução de emissões.

 

“Essas revisões ocorrem a cada cinco anos. Então, a expectativa é que o mundo fale sério e regulamente esse mercado oficialmente em novembro. Como o mecanismo de desenvolvimento limpo apresentado pelo Acordo de Kyoto não aconteceu, e sem a presença de um mercado oficial mundial de carbono, passou a ser
executado um mercado voluntário, onde, sem exigências legais, as empresas que emitem, compram daquelas que não emitem. Por isso que a expectativa em Glasgow é tão grande” – Samanta Pineda, especialista em Direito Socioambiental.

 

Se aplicado, a troca de ITMOs (Resultados de Mitigação Internacionalmente Transferidos), prevista no artigo 6.2, mas ainda pouco definida, será uma boa oportunidade para o Brasil – inclusive para a iniciativa privada. Isso porque o termo faz referência a transferências de resultados de emissões ou remoções de gases de efeito estufa de um País para o outro. Havendo consenso, ganha quem tem potencial para excedente de NDC (em português: Contribuição Nacionalmente Determinada). A sigla envolve compromissos voluntários criados por cada país signatário do Acordo de Paris para colaborar com a meta global de redução de emissão. E os dados estão a favor do Brasil.

Ainda de acordo com Samanta Pineda, esses países que emitem precisam pagar para quem emite menos, no caso o Brasil. “Nós temos um grande potencial de captação de gases de efeito estufa e a gente precisa desse mercado regulamentado”, finaliza a advogada, lembrando que o território brasileiro tem capacidade de ser um dos maiores fornecedores do mundo em crédito de carbono.

 

Brasil no mercado de carbono

Segundo um levantamento feito em 2018 pelo Seeg (Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa), que avaliou as nações que mais provocam desequilíbrios no efeito estufa, o Brasil aparece bem abaixo de regiões como a China, Estados Unidos, União Europeia e Índia. Naquele ano, ocupou a sétima posição do ranking e emitiu 1,9 gigatonelada de carbono.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Juliana Rangel
Imagem: Divulgação

Exuberância INTEGRADA

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Projeto integra floresta nativa e reduz ao máximo desperdícios

 

Localizada no condomínio Iporanga, em Guarujá – São Paulo, dentro de uma área bem protegida de Mata Atlântica original, a Casa Guarujá precisou cumprir alguns pré-requisitos por conta de sua privilegiada localização: de modo a preservar a exuberância dessa floresta nativa, a lei permite ocupar apenas 30% da superfície do terreno e o desafio para o escritório Nitsche Arquitetos era acomodar um programa que exigia não menos que 450 m2 para ser construído. Para conseguir isso, foi necessário dividir o programa em três níveis.

O lote de 1.310m² com inclinação constante de 14% permitiu a inserção de um porão, coberto por uma laje de concreto, no qual localizam-se a garagem, áreas técnicas, sauna e spa; estes últimos com vista para a mata no exterior. Há também uma pequena acomodação para um casal de empregados, uma lavanderia e um depósito.

 

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Quatro pilares de aço elevam o volume dos quartos definidos por duas Pratt Truss, criando um espaço livre entre o primeiro andar e o porão. As janelas do quarto se abrem para o topo das árvores e a sombra criada por essa estrutura define a área social. O andar central se constitui por um espaço quase inteiramente aberto, protegido por painéis deslizantes de vidro transparente, permitindo que a floresta seja vista em todos momentos. Painéis camarão de cimento garantem a privacidade, trazendo também dinamismo à fachada. As grandes portas de correr de vidro permitem que os quartos e a cozinha se misturem com um espaço externo coberto, dissolvendo os limites entre interior e exterior, fazendo com que todos os espaços desse nível se integrem.

 

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A construção configurou-se mais como montagem de peças do que processo in loco, reduzindo o desperdício no canteiro de obras e agilizando a construção, tendo em vista a área de trabalho limitada, utilizando os materiais industrializados de forma mais eficaz possível. Garagem é em concreto aparente com sistema de laje tipo cubeta moldada in loco e os materiais em destaque são concreto, aço e vidro. Estruturas metálicas da Engemetal, painéis da fachada da Soltis , marcenaria de Leonhardtdecor e  iluminação da Reka.

 

Nitsche IPO CORTE Easy Resize com

 

Nitsche IPO INFERIOR Easy Resize com

 

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Por Redação

Imagens: André Scarpa

 

 

 

Feicon anuncia adiamento para março de 2022

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Principal evento voltado para os mercados de construção civil e arquitetura na América Latina adia edição

 

A RX (Reed Exhibitions), responsável pela organização e realização da FEICON, comunica o adiamento do evento para 2022. Programada anteriormente para setembro de 2021, a próxima edição será realizada de 29 de março a 1º de abril de 2022, no São Paulo Expo, em São Paulo.

A medida tem como base a reavaliação do cenário atual da pandemia de Covid-19 no Brasil e na cidade de São Paulo, bem como as medidas restritivas do Governo do Estado de São Paulo para o setor de eventos ainda sem previsão de término, e está alinhada com as expectativas e recomendações de entidades e empresas do setor.

A RX continuará a disponibilizar, ao longo de 2021, oportunidades de interação com o setor pela plataforma digital do evento, que produz conteúdo exclusivo e promove discussões relevantes sobre os desafios e as tendências do mercado da construção.

Esta conexão digital está alinhada à estratégia da RX de promover o relacionamento entre expositores e visitantes de forma constante, durante 365 dias por ano, seja no ambiente virtual ou em grandes eventos presenciais. Assim será também a FEICON em 2022, que contará com projetos que estimulam a inovação e a sustentabilidade no setor da construção.

 

Para mais informações acesse: https://www.feicon.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Feicon
Imagem: Divulgação

Aplicativo potencializa modelo construtivo BIM

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Grupo Toctao e Globaltec desenvolvem plugin que facilita coleta de dados direto da obra para alimentar o BIM a partir do próprio celular

 

Com 25 anos de mercado, o Grupo Toctao traz um case de sucesso sobre a aplicação do Building Information Modelling (BIM), ou Modelagem da Informação da Construção.  A empresa, que atua em todo Brasil, tem em seu portfólio empreendimentos e obras de diferentes portes e segmentos, fundou a TocTec  em parceria com a empresa de tecnologia Globatec, em 2019. A TocTec é uma marca independente voltada à  assessoria técnica e fornecimento de soluções de software, que trabalha com desenvolvimento de tecnologia para a área de engenharia, com foco na implantação e coordenação de projetos BIM. Seu principal produto é o TocBIM, um aplicativo que conecta as informações dos modelos BIM com as obras. “Desenvolvemos o software que fazia o controle físico da obra usando os modelos BIM. Diante de seus bons resultados, veio a ideia de compartilhá-lo com todo o mercado. Foi quando surgiu a TocTec”, relata  o engenheiro civil Larsson Diogo Seabra Coelho Romangoli, que desenvolveu o aplicativo TocBIM, que explica que o BIM é um processo de trabalho que acompanha a obra em todas as suas fases – o que inclui compatibilizar projetos, fazer planejamento de execução e gerir orçamentos.

 

“É preciso reunir o máximo de informações sobre a edificação e o nosso plugin ou aplicativo faz justamente isso: de maneira rápida e fácil pega os dados do modelo (construtivo) e faz essa comunicação de quantitativo (quantidade de um serviço estabelecido em um projeto arquitetônico para cada área) e controle físico (comparativo da quantidade de serviço que foi executada até uma determinada data, com a quantidade prevista)” – Larsson Diogo Seabra Coelho Romangoli

 

Para demonstrar o que na prática faz o TocBIM, o engenheiro explica que, antigamente, para fazer, por exemplo, a modelagem entre os projetos (arquitetônico, hidráulico, elétrico, de engenharia e outros), pegava-se cada um deles, extraí-se suas medidas, colocava-se numa papel e jogava-se numa planilha. “Hoje pelo aplicativo, que pode ser inserido no celular, você jogar essas medidas e todas as informações nos formulários já pré-definidos e esse plugin alimenta o Revit, que é software de projeto que segue os princípios do BIM. Portanto, as informações que alimenta o programa e possibilita uma visualização em 3D da edificação e também a intervenção para possíveis correções ou adaptações”, explica Larsson.

 

Toc Bim
Sistema BIM foi adotado em obra de residencial do Grupo Palme, em Goiânia.

 

Lógica do sistema
O BIM é um processo de trabalho o qual acompanha a edificação em todo o seu ciclo de vida: viabilidade, projeto, orçamento, planejamento, operação e reforma e/ou demolição. O projeto, neste conceito, torna-se muito mais próximo da obra real (virtualização dos elementos), facilitando a observação de possíveis inconformidades (erros de projeto, sobreposições, etc.), evitando, portanto, retrabalho e desperdício de material, e por consequência, garante-se um orçamento e planejamento precisos. De maneira resumida, o BIM é uma representação digital ou virtual das características físicas e funcionais de uma edificação, que contém todas informações do ciclo de vida da construção, disponíveis em projeto.

De acordo com o engenheiro, o BIM integra a lógica do sistema construtivo Last Planner System (LPS). Já no início dos anos 90, em muitos países, o LPS vinha sendo aplicado como uma nova forma de estruturar os processos de planejamento e controle da produção na indústria da construção, a partir das experiências bem-sucedidas em outros setores industriais. Tal abordagem de produção foi baseada em conceitos e princípios do Sistema Toyota de Produção. Esse sistema de planejamento baseia-se nos princípios da construção enxuta (lean construction). O LPS consiste em levantar conjuntos de tarefas a serem realizadas e selecionar aquelas que possam efetivamente ser designadas às equipes executoras. Quando as restrições referentes a mão de obra, materiais, especificações de projetos e equipamentos forem removidas, considera-se o plano aprovado.

Mas as mudanças propostas no processo LPS esbarraram na qualidade e na quantidade de informações requeridas para a tomada de decisão. É a partir daí que o BIM emerge como um novo sistema de modelagem, que proporciona a vantagem de agregar informações em um banco de dados único e se apresentar como uma alternativa destinada ao auxílio do processo de tomada de decisão na gestão de sistemas construtivos. “São vários benefícios do BIM e em várias etapas da obra. Dentro da parte de projeto um dos principais motivos de usar o BIM é que ele como processo traz um resultado melhor de projeto, melhor compatibilizado, mais fácil de entender, tem a visualização 3D que ajuda muito no entendimento e análise do projeto. É uma informação que fica registrada e guardada e pode ser acessada a qualquer momento”, esclarece Larson.

 

Toc Bim
Visualização em 4D é um dos recursos do aplicativo TOC BIM.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: TocTec
Imagens: Divulgação