Arquiteto Paulo Niemeyer assina lançamento de porcelanato “Canoas”

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Lançamento da Villagres traz o “terrazzo” com uma nova linha que integra a Coleção Niemeyer.

 

O luxo, o requinte e a versatilidade do porcelanato ganham propostas inovadoras e que atendem a variados projetos e ambientes. A linha Canoas presta uma homenagem à Casa das Canoas, projetada por Oscar Niemeyer, que interpreta o já consagrado terrazzo. Este porcelanato remete ao concreto, com pequenos fragmentos minerais integrados à gráfica, mas com uma proposta suave e harmônica.

A linha está disponível em duas texturas – natural e externo – o que possibilita versatilidade aos projetos e utilização em diferentes ambientes, além de oferecer a tecnologia SAP, que confere mais resistência contra riscos, além de deixar o produto granilhado e natural. A linha Canoas integra a Coleção Niemeyer da Villagres, assinada pelo arquiteto Paulo Niemeyer, que possui as linhas Capela, Cathedral, Ibirapuera, Memorial e Ravello.

“A Villagres apresenta para 2023 novidades que unem modernidade, sofisticação e elegância a diferentes projetos e ambientes variados. E, no caso da linha Canoas, é uma parceria de sucesso que a marca possui com o arquiteto Paulo Niemeyer, o que proporciona esse design diferenciado aos produtos” – Renato Salvatti, gerente comercial do Grupo Villagres.

 

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Porcelanato – linha Canoas assinada pelo arquiteto Paulo Niemeyer.

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem: Divulgação Villagres

 

 

 

Iniciativa vai criar primeira casa de alvenaria sustentável do Brasil

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Projeto de retrofit contará com materiais recicláveis, madeira de reflorestamento, água de reúso e energia solar; imóvel servirá de modelo para profissionais e estudantes de arquitetura e engenharia civil.

 

Uma iniciativa da Paulo Cardoso Comunicações, em parceria com empresas de arquitetura, de produção de madeira tratada, painéis de madeira, energia solar, de sustentabilidade, decoração e construção civil, vai transformar um imóvel na Grande São Paulo na primeira casa de alvenaria sustentável do Brasil. A obra faz parte do projeto intitulado “My Wood Home” e irá utilizar madeira de reflorestamento, além de água de reúso, entre outras soluções verdes.

O projeto é da Scali Wood+Arch, que reformará uma casa localizada entre os municípios de Jundiaí e Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O imóvel, que tem cerca de 400 m² de área construída, passará a ter 450 m². O projeto prevê seis suítes, um espaço em conceito aberto com cozinha, sala de jantar e sala de tv, um deck, área gourmet, solarium, um lago, um escritório, uma lavanderia e uma adega, distribuídos entre pisos inferior, térreo e superior.

“Vamos fazer um retrofit, que é a modernização dessa casa, da década de 90. O projeto prevê uma construção híbrida, mesclando estruturas de madeira com vedações diversas. Um dos nossos objetivos é mostrar o quanto a madeira é prática, barata, confortável e sustentável” – Silvia Scali, arquiteta responsável pelo projeto.

 

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Segundo levantamento do Green Building, entre 2019 e 2021, o número de projetos com esta preocupação ambiental cresceu 22% no Brasil. O instituto ainda aponta que o Brasil já é o quinto país do mundo com mais construções no padrão ESG (sigla, em inglês, para práticas ambientais, sociais e de governança).

O projeto começou a ser idealizado ainda em 2008 após uma viagem do proprietário do imóvel, o jornalista Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e idealizador do congresso e do workshop My Wood Home, para a Argentina, onde conheceu projetos sustentáveis com madeira. A previsão é concluir a reforma até o final de 2023.

A ideia é que tanto o projeto de modernização quanto o imóvel sirvam de modelo para a construção civil brasileira, para as empresas parceiras do projeto poderem usar o espaço como um showroom e, principalmente, para que sejam realizados workshops para estudantes de arquitetura e engenharia civil.

 

Tendência

“Atualmente, todas as empresas precisam adotar um olhar mais atento para as práticas de ESG. A construção civil brasileira é exemplo de segmento que caminha na direção de projetos mais sustentáveis. Temos certeza de que essa iniciativa ajudará o mercado a entender ainda mais a importância da madeira nos projetos”, afirma Silvio Lima, especialista em madeiras e gerente da unidade industrial da Montana Química, multinacional brasileira parceira do projeto.

A parceria incluirá ajudar no tratamento e preservação da madeira de eucalipto roliço das estruturas, dos decks, das portas, das janelas e dos pisos. Por fim, a empresa também oferecerá as texturas e soluções de seu catálogo.

 

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O imóvel, que tem cerca de 400 m² de área construída, passará a ter 450 m².

 

 

 

Biomimética: Observando a natureza!

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Você sabe o que é biomimética?

 

“Bio”, significa vida, e “mimética” significa imitar. A biomimética consiste basicamente em buscar soluções inspirando-se na natureza.

Um design inteligente muitas vezes é fruto de uma sequência de versões que não deram tão certo, ele vai sendo aprimorado e novos produtos vem com melhorias baseadas nas imperfeições da versão anterior, de acordo com feedbacks. É na busca por um design inteligente que a natureza aparece. Afinal, ela nada mais é que um sistema formado por anos de evolução e ciclos de feedback.

A biomimética é uma das principais tendências de design dos próximos anos, ela busca entender mecanismos da natureza para aplicar na tecnologia. Observar e aprender é um bom caminho. Na arquitetura, explorar a biomimética absorvendo as formas da natureza e compreendendo a função dos elementos naturais é um caminho para construções mais orgânicas. Essa função pode ser uma estratégia, um sistema ou uma estrutura, e sua aplicação pode resolver praticamente qualquer problema! A biomimética garante que a solução encontrada seja uma solução sustentável. Afinal, a natureza é a própria sustentabilidade.

 

Um bom exemplo é o The Gherkin, um dos edifícios mais icônicos da Inglaterra. Ele foi um dos primeiros a adotar conceitos modernos de biomimética em sua concepção. A torre de 180 metros de altura possui sistema de ventilação de ar semelhante a esponjas do mar e anêmonas, essas espécies se alimentam direcionando o fluxo da água do mar através de seus corpos. Da mesma forma, o Gherkin é apoiado por uma estrutura de exoesqueleto e é projetado para que a ventilação flua por todo o edifício.

 

Home Carousel

 

esponja de mar

 

 

Exemplos de biomimética também são aplicados na tecnologia. A moda dos prédios espelhados causou um grave problema ambiental nas cidades. Essas fachadas provocam ilusões de ótica nos pássaros, eles não conseguem visualizar o vidro, que para eles reflete o céu, e acabam esbarrando. Ao observar o comportamento de pássaros na natureza, cientistas perceberam que eles desviavam das teias de aranha. Contudo, as teias de aranha também são praticamente transparentes, mas analisando as características de uma teia de aranha, percebeu-se que elas refletiam raios ultravioletas e os pássaros eram capazes de enxergar esses reflexos e, então, desviavam da teia. A solução encontrada foi desenvolver uma película de vidros que reflete raios ultravioletas. Com essa película, evita-se que os pássaros esbarrem em edifícios com fachadas espelhadas.

 

vidros na arquitetura

 

 

Outro bom exemplo é a de determinada textura, que evita a proliferação de bactérias. Embora a água do mar esteja repleta de microorganismos a pele dos tubarões está sempre limpa e isso ocorre porque sua pele possui uma textura que impede que bactérias se comuniquem e deste modo elas não se reproduzem. A partir da observação desse fenômeno, pesquisadores criaram uma textura que inibe o crescimento de bactérias. A Sharklet se tornou uma ótima opção para substituir o uso excessivo de produtos químicos em hospitais, por exemplo.

 

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Por fim, considerando que a natureza possui milhões de espécies, sistemas e estratégias, a biomimética leva sempre a uma solução original. Cada vez mais, empresas que adotam estratégias sustentáveis têm vantagens competitivas no mercado. Além disso, elas apostam na coexistência harmônica das pessoas com o meio natural e garante uma visão sistêmica.

É a busca por soluções em um sistema que é fruto de muitos anos de evolução: a natureza, que se regenera e utiliza recursos de maneira estratégica. Não existe modelo mais eficiente de reciclagem que uma planta que morre e serve de adubo para que outra planta cresça em seu lugar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ugreen: www.ugreen.com.br
Imagens: Divulgação

Metaverso: Transpondo as barreiras do mundo físico

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Projeto Genesis, idealizado pelo escritório FGMF, conta com 10 mil unidades e cenários inéditos em um processo criativo sem fronteiras para a imaginação.

 

O escritório de arquitetura FGMF assina neste ano seu primeiro empreendimento imobiliário desenvolvido inteiramente no Metaverso, consolidando-se como um dos pioneiros de seu setor nesta empreitada. O Genesis, projeto desenvolvido em parceria com a brasileira Mint Studios compõe o metaverso Myland, será composto por três torres que incorporam mais de 10.000 unidades em conexão com um amplo ambiente de marketplace; o projeto é marcado por uma arquitetura sem barreiras para a criatividade.

As 10 mil unidades comportam setores residenciais, comerciais, de lazer e de serviços. A ideia foi criar um espaço único, voltado para o usuário e os negócios, que ofereça uma experiência completa para a nova vertente do mundo digital. As torres, com uma média de 80 andares, se erguem em mais de 400 metros do cenário programado com alta tecnologia que permite que o usuário vivencie um ambiente inovador, mas que ao mesmo tempo reflita premissas importantes da arquitetura FGMF: espaços fluidos, transição gentil entre interior e exterior e um paisagismo integrado.

A ideia de criar um metaverso voltado para pessoas, marcas e negócios surgiu a partir da observação do fundador Leonardo Bartz e sua sócia, Julia Svaiter, que consideravam os metaversos já existentes de difícil acesso para as pessoas e sem o realismo necessário parase tornarem atraentes. “Pensamos em desenvolver um projeto que fosse diferente, belo, real, com benefícios para os holders (compradores) e que chamasse a atenção também pelas possibilidades de negócios”, afirmam os sócios

 

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Um projeto inovador

Para Lourenço Gimenes, sócio diretor do escritório e responsável direto pelo projeto, criar o Genesis foi uma experiência até então inédita para o trio de arquitetos. “Foi um projeto divertido, mas ao mesmo tempo, um grande desafio entender as liberdades e limites de projetar no ambiente digital. Procuramos fazer algo que tivesse relação com o mundo real e, ao mesmo tempo, que fosse coerente com a interatividade dos avatares com o seu espaço virtual”, afirma

Cada usuário terá duas possibilidades: a de ver o cenário em primeira pessoa, e a de navegar observando o seu avatar em terceira pessoa. Além das três torres e seus interiores, o escritório é responsável pelo entorno, com lagos, áreas verdes e até estruturas rochosas que delimitam o espaço que compõem esse metaverso. Dentro do Genesis serão criados distritos (comparados a bairros no mundo real), que estarão ligados a temas como moda, música, mercado imobiliário, design, educação etc.

Nas áreas comerciais, o Gênesis explora o phygital, campo ‘híbrido’ que traz uma experiência virtual que pode ser passada para o ambiente físico. No futuro, os locais comerciais alocarão negócios e marcas, que poderão, além de comercializar outros NFTs, vender produtos e serviços dentro e fora do metaverso. Será possível, por exemplo, comprar uma roupa (NFT) para seu avatar e receber a mesma roupa na sua casa ou desconto na loja física, alugar e comprar unidades comerciais para ter interações com pessoas que não poderiam acessar o escritório físico. Por conta da alta tecnologia que envolve o projeto, texturas, cores, tamanhos e dimensões serão tão perceptíveis como objetos reais, gerando uma nova janela de oportunidade para o mercado.

 

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Novas Tecnologias

Diante das novidades e possibilidades introduzidas pelo Metaverso, é comum observar certo estranhamento entre usuários e marcas, comportamento padrão diante de novas tecnologias até sua assimilação diante da dinâmica de uso. O conceito, no entanto, tem como premissa aprimorar as experiências virtuais que foram acentuadas ao longo da pandemia e criar um desenvolvimento contínuo para as ferramentas digitais disponíveis, substituindo a interface atual por experiências imersivas em 3D, profundamente integradas ao dia a dia dos usuários. Para Gimenes, o caminho é aprimorar as tecnologias disponíveis às necessidades do usuário e esse é o grande papel a ser desempenhado pelo olhar do arquiteto neste novo momento
tecnológico.

“Na relação espacial, ainda que virtual, a gente ainda vai ter as mesmas necessidades de desenvolver espaços de qualidade e funcionalidade que se adequem às demandas comportamentais. Esses espaços já estão acontecendo, e, como arquitetos temos que nos posicionar para que eles sejam feitos considerando a escala humana e em diálogo com o mundo real. É importante entendermos que o real não será substituído, mas complementado. De maneira simplista, o metaverso é uma nova forma de realizar as atividades digitais existentes: compras, reuniões e redes sociais terão simplesmente um outro formato, muito mais eficiente e imersivo” – Lourenço Gimenes, FGMF.

 

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Um novo campo para a Arquitetura

Para os fundadores, o setor imobiliário pode ser considerado um dos mais promissores no metaverso, já que são muitas as possibilidades de negócios dentro do novo ambiente. “Além de comercializar as unidades, queremos atrair comércio e prestadores de serviço com objetivo de levar as pessoas a terem uma presença no mundo virtual de acordo com a popularização
da Web3.”, dizem eles. Ao adquirir uma unidade dentro do Gênesis, é possível mobiliá-lo, decorá-lo, alugá-lo, revendê-lo, organizar festas no espaço, eventos de trabalho, contratar serviços, entre outras infinitas possibilidades.

O FGMF faz parte de um seleto hall mundial de grandes nomes do cenário arquitetônico que estão participando ativamente da construção deste novo olhar sobre arquitetura. No processo de criação, desenvolver projetos com parâmetros tão diferentes apura a imaginação e cria soluções e experiências únicas. O escritório direcionou seu olhar para a exploração de um ambiente integrado à abundância de elementos naturais, proporcionando uma sensação de bem-estar nesta nova jornada tecnológica e chamando atenção para a relevância dos recursos naturais no mundo real. Com entusiasmo sobre o futuro, Lourenço reforça que “o metaverso é oficialmente um campo de trabalho para a FGMF”.

Conheça o projeto AQUI.

 

Um convite para desfrutar

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Integração dos ambientes no setor social foi uma das soluções apresentadas pelo projeto para incentivar a convivência e o uso pleno dos espaços.

 

Os proprietários desta residência de 700 m² localizada no interior de São Paulo, um casal com dois filhos jovens, amam receber visitas e desejavam uma casa térrea. O escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, capitaneado pela arquiteta Patrícia Penna, trabalhou na planta do projeto de acordo com o declive natural do terreno, propondo uma casa em patamares. 

Respeitando ao máximo a topografia do lote, garagem e hall de acesso estão praticamente nivelados com o nível da rua. Poucos degraus abaixo do hall, encontra-se o living, setor de serviços e entretenimento; mais alguns degraus abaixo, os moradores acessam o setor íntimo e de lazer. “Nesse contexto, propusemos ainda, em um nível acima do living, uma sala íntima e uma suíte de hóspedes”, comenta Patrícia. Há, ainda, uma sala íntima e uma suíte de hóspedes no pavimento superior, cujo acesso é feito pelo nível intermediário da residência. 

O projeto de interiores segue as linhas da arquitetura contemporânea. Nos acabamentos utilizados há porcelanatos e pedras naturais, papeis de parede, madeiras e tecidos naturais como linho, algodão e peles como camurça e couro. Os elementos são absolutamente interligados entre si. O design contemporâneo dialoga com o estilo de vida dos moradores. Na fachada externa, acabamento em “terracor”, por sua durabilidade e resistência ao desbotamento.

 

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Um importante pedido dos moradores à profissional é que a residência contasse com ambientes que incitassem seu uso, em sua plenitude. O projeto então apostou na integração dos ambientes do setor social como estratégia para atingir este objetivo. Além disso, a residência está implantada no lote em um formato de “L”, e ao centro deste está a piscina, que por questões de insolação encontrou ali seu lugar ideal. Assim, o setor social e as suítes são conectados ao lazer, propondo ainda mais integração entre os espaços. Localizada no centro da residência, o acesso à piscina é feito tanto pelo setor social quanto pelo setor íntimo. Internamente, foi revestida por pedra “hijau” e uma faixa de piso atérmico segue seu perímetro.

Nossa premissa foi propor soluções que dialogassem com o estilo de vida dos moradores.” – Patrícia Penna

 

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Um dos dormitórios, com passagem direta à área externa na casa, é composto por uma mescla de tons de cinza mais claros e tons de madeira, assegurando um décor atual que visa o bem-estar. A mesa com gaveteiro é ideal para momentos de trabalho e estudo. A vista é privilegiada, para o jardim e piscina. 

 

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Ampla e com o layout fluido, a sala de estar tem pé direito duplo, grandes aberturas para área externa e um grande painel de madeira ocupa uma das paredes. Objetos de decoração e arte selecionados são da Christiane Brito Maison. Na conexão entre sala de estar e área gourmet está a área de jogos, composta por mesa de bilhar/tênis de mesa e de carteado.

 

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A espaçosa sala de jantar está inserida no espaço gourmet, propondo que o ambiente fosse usado cotidianamente. Com marcenaria sob medida elaborada pela Ornare e bancada de granito café imperial, a cozinha funcional recebeu acabamentos em tons de branco e cinza, elegantes e atemporais.

 

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De tons claros e materiais nobres, o banheiro da suíte master conta com uma grande bancada em mármore, com duas cubas que facilitam a autonomia do casal no dia a dia. O box piso/teto isola completamente a área molhada, minimizando a passagem de vapor.

 

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Por Redação
Imagens: Leandro Moraes 

Um novo lar!

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Reformulados totalmente, ambientes foram planejados para abarcar todas as necessidades dos moradores com funcionalidade e elegância.

 

Um casal jovem e arrojado, que gosta de misturar itens contemporâneos internacionais com objetos e móveis de grandes artistas nacionais, queria um projeto que contemplasse amplos espaços aconchegantes e quatro suítes, sendo que uma delas seria para hóspedes.

O apartamento de 815 m² nunca havia sido habitado e não estava em bom estado. Localizado em um prédio estilo neoclássico bastante bonito e simbólico, próximo ao emblemático hotel Unique, em São Paulo, o imóvel sofreu transformações estruturais complexas para que fosse possível dividir claramente o conteúdo programático em três andares: Pavimento Íntimo, Pavimento Social e Escritório. Para isso, o escritório do arquiteto David Bastos propôs alterar os dois elevadores sociais do prédio, visto que havia apenas uma saída na cobertura, transformando-a em duas (Intima e Social) – O prédio aprovou!

“O espaço foi completamente reformulado e pensado para ser elegante, funcional e atemporal.” – David Bastos

O pavimento íntimo integra apenas a área de serviço, as suítes, uma sala íntima e uma copa para conforto imediato. No pavimento social há uma grande sala de estar dividida em dois ambientes, a sala de jantar, o lavabo, a cozinha e um espaço gourmet em continuidade expressiva para a área da piscina. No pavimento do escritório há, para além do escritório, um lavabo e um sundeck com vista privilegiada para a copas das árvores dos jardins América e Europa.

Aqui, o espaço foi completamente refeito. No piso, mármore Travertino foi aplicado por todo o pavimento e, ao fundo, um painel em sanfona dá acesso à sala de jantar, com mesa e cadeira Sergio Rodrigues. Uma das principais exigências do prédio foi que prevalecesse as esquadrias de madeira. No amplo estar foi possível aproveitar estas janelas envolvendo-as pelos nichos da estante e emoldurando a vista com a marcenaria. Grandes tapetes, da Phenicia Concept, delimitam e aconchegam o ambiente.

 

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Nos pavimentos superiores o projeto previu revestimento de tecido almofadado para as paredes, com lâmina da madeira nogueira e um piso de travertino romano. No pavimento inferior optou-se por colocar um piso de madeira de demolição de canela retirado de uma fazenda antiga, material que se destaca no pavimento todo. Para integrar uma circulação vertical que não ocupasse muito espaço a opção foi projetar uma escada circular, caracol, em aço corten. A escada destacou-se e tornou-se um marco no projeto. 

 

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A área externa contempla uma piscina e um confortável ambiente para descanso. Conectado a ela, uma cozinha/churrasqueira gourmet e simultaneamente um estar íntimo. Todos os painéis se movem transformando o lugar para a função desejada.

 

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Easy Resize com

 

A cozinha longitudinal, toda feita sob medida pela Ornare, conta com um passa-prato que liga a cozinha com a copa e, posteriormente, a copa com a sala de jantar. Funcional, a bancada vira aparador apenas subindo a guilhotina. 

 

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O dormitório, bastante aconchegante, foi desenvolvido para pessoas que não entram com sapatos. A cabeceira recebeu couro La Notiva.

O banheiro é totalmente novo, inclusive no formato e localização. Um destaque é o posicionamento da janela correr, por trás do mármore da parede. A clássica banheira, centralizada no canto, é Vallvé.

 

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Imagens SITE T Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação:
Imagens: Tuca Reinés

Fluidez espacial

Julia Herman Fotografia Easy Resize com

Na área social, espaços amplos, integrados e convidativos dialogam entre si com sofisticação e aconchego.

 

A principal demanda para este projeto capitaneado pela arquiteta Sabrina Salles foi integrar sala, varanda e cozinha, visto que a planta padrão da construtora deste apartamento de 300 m² era convencional, com estes ambientes bem separados. Os clientes desejavam um apartamento amplo, aconchegante, onde pudessem reunir toda família. 

Localizado no Campo Belo, em São Paulo, o imóvel é bastante iluminado devido as grandes esquadrias do pé direito duplo. A sala de estar é o grande destaque na área social e dialoga com todos os outros espaços circundantes. Foi necessário mudar o lavabo de lugar e fazer toda a infra pelo próprio apartamento já que não era possível mexer no apartamento de baixo.

“Um conceito contemporâneo e sem excessos.” – Sabrina Salles

A escolha minuciosa por todos os materiais trouxe o aconchego e a elegância solicitados pela cliente, assim como o uso de cores mais sóbrias como o cinza, o azul, o branco e o preto. Os revestimentos em madeira e o porcelanato criaram uma atmosfera bastante acolhedora e sugerem certa comunicação visual entre os ambientes. Alguns destaques, como a chapelaria no hall, a adega para vinhos na estrada da cozinha, a caixa azul em marcenaria na área gourmet e o pilar com paisagismo entre a sala de estar e a varanda personalizaram o projeto; detalhes que atribuíram sofisticação aos espaços.

A sala de estar é o ambiente que os clientes mais usam, bem iluminada e ventilada devido a integração dos ambientes. Mesmo com o pé direito duplo o apartamento consegue ficar aconchegante devido os acabamentos e materiais utilizados.

 

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Julia Herman Fotografia Easy Resize com

 

Mudanças no aspecto estrutural criou layout fluído entre os ambientes sociais. Da cozinha, pode-se observar sala de estar e jantar, varanda e espaço gourmet. O espaço gourmet ganhou destaque pela caixa azul em marcenaria.

 

Foto Easy Resize com

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Foto Easy Resize com

 

No quarto do casal, uma sala íntima próxima à janela traz mais funcionalidade ao ambiente. O painel de madeira atribui conforto térmico e aconchego. Destaque para a charmosa penteadeira com poltrona em veludo.

O banheiro da suíte do casal recebeu acabamentos claros em revestimentos e bancada. Tons neutros trazem elegância e sofisticação, sem excessos.

 

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Julia Herman Fotografia Easy Resize com

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Julia Herman Fotografia Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por redação
Imagens: Julian Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens:  Júlia Herman

 

 

 

 

 

 

 

 

Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto colaborativo

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“Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” analisa áreas marginalizadas em Macapá, São Paulo e Cidade Juarez, no México.

 

A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.

“A América Latina é o lugar mais desigual do planeta e na configuração de suas cidades é possível realizar aproximações espaciais que ultrapassam os limites geográficos. Entre Macapá, São Paulo e Cidade Juarez existem imensas distâncias geográficas, porém, encontramos problemas semelhantes entre eles: falta de infraestrutura, exclusão social e pobreza. A falta de água nas casas também é apontada no documentário como um problema grave enfrentado pelos moradores”, explica Bianca Moro de Carvalho, coordenadora do projeto, doutora em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Planejamento Urbano.

 

 

A cidade de Macapá é apresentada através da problemática das ressacas, que são áreas alagadas que concentram moradias de risco na capital. Essas regiões recebem grande número de migrantes do interior da Amazônia que buscam encontrar novas oportunidades de emprego, saúde e educação para suas famílias. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, é apresentada através de Paraisópolis, a quinta maior favela do Brasil. A comunidade é reconhecida por sua força de mobilizações sociais fortemente organizadas. No México, na Cidade Juarez, a precariedade destaca-se no conjunto habitacional San Isidro. Construído pelo governo mexicano, na região há falta de infraestrutura e a localização distante da cidade tem provocado abandono de milhares de casas. “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” também analisa o papel das lideranças locais na construção de espaços inclusivos e no exercício da cidadania.

“Essas pessoas muitas vezes são relegadas ao esquecimento porque fazem um trabalho silencioso. Precisamos dar visibilidade a eles e suas ações inspiradoras. É importante a própria comunidade identificar pessoas que estão realizando trabalho de grande importância para a sociedade, e entrar em contato conosco através da plataforma Cipesin, pois o projeto traz mensagens que funcionam como gritos de socorro. Identifica carências de infra-estrutura de nossas cidades, ao mesmo tempo que revela a necessidade de melhoria da qualidade de vida” – Bianca Moro de Carvalho

 

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O próximo trabalho, que também vai incluir documentário e entrevistas, será realizado no sertão da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. O projeto usa a metodologia da mídia participativa, que pode ser uma forma criativa para o exercício da cidadania dos moradores das áreas segregadas,além de ser uma ferramenta que permite a inclusão social de moradores de regiões vulneráveis. A técnica utiliza recursos audiovisuais e mídia como forma de compreensão da linguagem urbana, arquitetônica e cultural. A proposta é registrar as condições de habitabilidade, informalidade e organização social dos assentamentos precários das populações de áreas fragilizadas, trazendo a possibilidade de ouvir suas vozes.

Conheça o projeto Cipesin
Site: https://cipesin.com

 

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Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill se encontram na Casa Zalszupin

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A casa administrada pela ETEL e Almeida & Dale Galeria de Arte expõe O Diálogo Bardi Bill, com curadoria de Francesco Perrotta-Bosch, e parceria com o Instituto Bardi | Casa de Vidro.

 

Max Bill foi um designer, pintor, escultor e arquiteto suíço reconhecido como um dos mais influentes do século 20, principalmente pelo movimento concretista, atuando especialmente na área da educação, no Brasil e na Alemanha. Já Lina Bo Bardi, uma das mais icônicas arquitetas do século 20, que ficou conhecida por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliários e design gráfico.

A união entre os dois trabalhos se dá a partir de um terceiro personagem, central: Pietro Maria Bardi, então diretor do MASP à época. É ele quem convida o suíco para uma exposição no Brasil, em 1949, que seria viabilizada apenas em 1951. E é sobre esta relação, entre o casal Bardi e Max Bill, que a exposição O Diálogo Bardi Bill se debruça, desde o dia 15 de outubro, na Casa Zalszupin, em São Paulo, sob curadoria de Francesco Perrotta-Bosch.

 

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Casal Bardi. Diretores do museu recepcionando o casal Lina e Max Bill, junho de 1953. Foto_ Desconhecido – Acervo do MASP.

 

“Max Bill pertence àquela categoria de artistas contemporâneos (especialmente, arquitetos) cujo insofrimento para as soluções fáceis, do não controlado, do não exato, é absoluto. A matemática está na base de toda sua concepção. Não a matemática imaginada pelos leigos (isto é, “fria”), mas a matemática como pode ser hoje considerada em toda a resplandecência de sua poesia integral”, escreveu Lina Bo Bardi em texto que será reproduzido na parede da exposição.

O suíço fez sua primeira grande exposição individual no Brasil em 1951, à convite de Pietro Maria Bardi, feito em 1949. Como dezenas de pinturas, esculturas e cartazes de Bill aqui se encontravam, a primeira edição da Bienal de São Paulo reapresentou ao público a Unidade Tripartida e a laureou com o Grande Prêmio de escultura. Em 1953, o artista veio ao Brasil para fazer suas notórias e polêmicas conferências, fazendo florescer então o concretismo de Waldemar Cordeiro e Luiz Sacilotto com o grupo Ruptura, de Ivan Serpa e Abraham Palatnik com o grupo Frente.

“Entretanto, o diálogo Bardi Bill desenvolveu-se também numa outra dimensão intelectual: sem palavras, somente formas. Nesta, Lina Bo Bardi explicitou seu encanto pelo suíço cuja arte e arquitetura fundamentou-se na matemática ‘em toda a resplandecência de sua poesia integral'” – Francesco Perrotta-Bosch.

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

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Vista da exposição Max Bill. Foto de Peter Scheier – Acervo do MASP.

 

A mostra na Casa Zalszupin propõe uma aproximação do conjunto de esculturas de Max Bill com o mobiliário de Lina Bo Bardi, algumas peças originais reeditadas pela ETEL e outras vintages do acervo do próprio Instituto. As estruturas geométricas, sintéticas, racionais e com poucos pontos de apoio das cadeiras de Lina Bo Bardi estão em consonância com o ideário concreto formulado por Bill. Ao reunir no mesmo ambiente as formas rigorosamente projetadas pelos dois grandes autores, saltará aos olhos que Lina compreendeu a essência das matrizes geométricas de Max, Lina dialogou com Max, Lina aprendeu com Max.

Nos trabalhos de Max, planos em torção intercalam o dentro e o fora; no mobiliário da arquiteta, superfícies igualmente complexas funcionam como moles moldes ao corpo. “Semiesferas aqui tocam o piso encontrando um delicado equilíbrio, sejam elas esculpidas em granito ou madeira, sejam assentos de couro. Não se trata tão somente de geometria descritiva: cada um ao seu modo, Lina Bo Bardi e Max Bill desenharam formas para, com rigor, materializar sua postura ética. Naquela virada dos anos 40 e 50, Bardi e Bill tratavam o raciocínio humanista e o desenho técnico como complementares”, escreve Francesco em seu texto curatorial.

 

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Interior do Palma Studio de Arte e Arquitetura. Foto Desconhecido – Arquivo Instituto Bardi.

 

 

 

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Poltrona de balanço, reedição ETEL. Foto Fernando Laszlo.

 

“Max Bill é representante de uma geração que quer explicar os fatos: de uma geração que assistiu à catástrofe da guerra e à falência da cultura tradicional. Como pesquisador cuidadoso e solitário de novas possibilidades, Max Bill não as procura em “evasões” abstratas, mas sim colocando concretamente os problemas. Parece-nos ouvir a esta altura a voz de uma senhora, que diligentemente frequenta as exposições, perguntando: Mas, meu Deus, como é possível chamar de pintura aqueles tracinhos vermelhos sobre um fundo completamente branco? Onde estão os famosos problemas da arte?”, diz ainda Lina Bo Bardi, no texto que estará na parede e foi escrito em abril de 1951.

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Mancebos Lina Bo Bardi, reedição ETEL. fotografia fernando laszlo Easy Resize com

 

 

O Diálogo Bardi Bill

Obras de Lina Bo Bardi e Max Bill; e documentos e correspondências entre o casal Bardi e Max
Curador: Francesco Perrotta-Bosch
Casa Zalszupin
Visitação: 15 de outubro a 10 de dezembro de 2022
Mais informações: Link
De segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados das 10h às 14h
Ingressos gratuitos mediante agendamento prévio
Sem estacionamento
Casa Zalszupin