Tecnologia aplicada à atividade minerária apresenta ao público novos conceitos de sustentabilidade.
Elaborada pelo escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados para a Gerdau, a “Casa Sustentável” é a primeira residência construída a partir de coprodutos da operação de mineração. Com 45 m² e localizada em Ouro Branco, Minas Gerais, a construção trata-se de um projeto piloto e faz parte dos equipamentos de educação ambiental do Programa Gerdau Germinar, que apresenta novos conceitos de sustentabilidade aplicados à atividade minerária e ao conceito de economia circular na habitação. O projeto une sustentabilidade, educação e moradia, buscando a combinação ideal entre o design e o melhor aproveitamento dos recursos naturais.
O projeto promove, além de baixo impacto ambiental, a diminuição do volume de rejeitos junto à natureza e evidencia a viabilidade econômica do aproveitamento de resíduos, temas de imprescindível importância para o setor da construção civil. Com 7 cômodos, a casa seguiu os pré-requisitos do programa federal “Minha casa, Minha vida”, integrando tecnologias ecologicamente corretas já existentes, oferecendo recursos e espaços conectados, como cozinha aberta, sala de estar que se integra com o jardim, sistema de aquecimento solar de água e energia eólica. Tecnologia sustentável que, aliada à processos construtivos planejados, encontra sua máxima no uso de materiais simples transformados pelo conhecimento.
“A nossa CASA SUSTENTÁVEL é feita de matéria e de espírito. A matéria-prima, os subprodutos inutilizados da atividade mineradora, é o principal componente: no uso ecologicamente adequado, aproveitamos suas qualidades e propriedades. Em espírito, a unidade de habitação pretende ser um lar, lugar que, mesmo em sua simplicidade, seja capaz de criar um senso de orgulho e autoestima”- Gustavo Penna.
A Casa conta com sistemas ecologicamente corretos e que já estão acessíveis no mercado, como aquecimento solar, a geração de energia, biodigestores, tanques de compostagem e captação de água pluvial.
A volumetria lúdica e dinâmica da casa desempenha um papel na sua funcionalidade: melhorar sua ventilação natural pela condução dos ventos, sombrear a fachada transparente e possibilitar interessantes combinações de montagem das unidades. O projeto prevê a implementação de painéis fotovoltaicos e turbina eólica.
O Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a Gerdau, desenvolveu a produção de blocos, piso drenante e argamassa a partir da pozolana – substância obtida do processamento dos rejeitos de minério de ferro – uma solução que pode transformar a gestão de resíduos da mineração no futuro. Além do valor de reciclagem e seus benefícios térmicos, o método representa uma nova forma de sustentabilidade social.
As paredes são autoportantes, usando tijolos de 19 x 39 cm. O telhado é leve, construído em chapa metálica ondulada suportada por perfis metálicos. O layout programático possibilita futuras expansões.
Casa na árvore tem estrutura de container e utiliza 80% de materiais reciclados.
Criado para a contemplação da natureza, esse refúgio no interior de São Paulo tem projeto de Barros Assuane Arquitetura. Liderado por Daniel Assuane Duarte e Nádia Barros Assuane, conta com 257 m² divididos em três pavimentos. “A casa deveria se integrar com o meio, sem prejudicar as árvores nativas ao redor”, aponta o profissional. Por isso, ela é elevada do nível do solo, permitindo a preservação do solo original, sem prejudicar a drenabilidade e a dinâmica das raízes. A solução ainda permitiu que as janelas e varandas ficassem na altura das copas das árvores.
Construída com sistema modular em container marítimo, a casa suspensa ainda preza pela reutilização de materiais. “Praticidade e reciclabilidade foram os pontos fortes para a escolha deste sistema. O volume de material reciclado utilizado nesta obra chega a 80%”, afirma Daniel. No interior, a madeira de demolição foi escolhida como revestimento e as sobras dos recortes do container dão vida às portas. Buscando eficiência, o projeto conta ainda com ventilação cruzada e telhado verde, com sistema de reaproveitamento da água de chuva.
“A premissa do projeto foi de uma casa de campo que se integrasse ao ecossistema do local, com sustentabilidade e reciclabilidade” – Barros Assuane Arquitetura.
Com estrutura de container marítimo, a casa suspensa de Barros Assuane Arquitetura conta com sombreamento durante todo o dia, por ser construída sob as árvores. Posicionada para privilegiar a ventilação cruzada e com sistema de isolamento nas paredes, possui um conforto térmico que dispensa ar-condicionado.
Além de preservar o solo original do terreno, a casa na árvore conta com telhado verde modular, de fácil manutenção. Além de proporcionar conforto térmico e integrar a casa com a natureza, ele conta com sistema de armazenamento de água de chuva, para minimizar a necessidade de irrigação. A madeira (SM Madeiras) foi escolhida como revestimento parcial da fachada. Unida com a estrutura metálica, conferiu um ar industrial e rústico para a casa.
Os pilares metálicos (Gerdau) fazem a sustentação da construção. Seu sistema em “v” proporciona economia de concreto e área de fundações, pois gera uma única base para dois apoios. As fundações são do tipo rasas, uma vez que a casa é leve e o solo, firme.
A madeira (SM Madeiras) foi escolhida como revestimento parcial da fachada. Unida com a estrutura metálica, conferiu um ar industrial e rústico para a casa. Elementos náuticos, reaproveitados de navios já não mais navegantes, remetem ao antigo uso do container e trazem bossa – como a escotilha da porta de entrada.
Internamente, a madeira de demolição foi garimpada de fornecedores independentes, que reaproveitam o material de casas antigas. A planta privilegia as áreas comuns e varandas, com um conceito de integração. Rústica, mas acolhedora, conta com móveis e objetos decorativos da Kristalle e Amo Madeira. A iluminação, por sua vez, é da Leati. Os ambientes possuem ventilação cruzada e amplas aberturas, para troca de ar e conforto térmico.
Chapas reaproveitadas dos recortes dos containers da estrutura da casa tornaram-se portas internas. A madeira de demolição também estrutura as divisões e foi escolhido por, além de ser um material reciclado, dispensar a necessidade de pintura. Todas as paredes da casa são isoladas com manta termo acústica, para maior conforto térmico.
Mesmo nas áreas íntimas, a premissa foi de integração com a natureza, onde a casa se encaixa entre as árvores, como um quebra-cabeça. As grandes esquadrias, com porta de correr, levam a uma varanda com deck de madeira, para contemplação da vista. Todas as paredes da casa são isoladas com manta termo acústica, para maior conforto térmico.
A casa container é suspensa e dividida em três pavimentos. No total, são dois quartos – um no térreo, outro no segundo pavimento – com duas varandas com deck de madeira. A casa como um todo privilegia os espaços de estar, com jardim verde no segundo pavimento e na cobertura.
Saiba mais sobre a pegada de carbono na construção civil e como reduzi-la.
A construção civil é uma das áreas que mais contribui para a emissão de gases do efeito estufa, sendo praticamente protagonista no problema atual da pegada de carbono. A pegada de carbono é uma metodologia utilizada para calcular a emissão de gases do efeito estufa (GEE). Todos os gases nocivos ao planeta são convertidos em carbono equivalente. Os principais gases considerados para o cálculo são:
CO2 – Dióxido de Carbono: queima de combustíveis fósseis, desmatamentos e queimadas, transporte.
CH4 – Metano: agricultura, aterros sanitários e lixões.
N2O – Óxido Nitroso: combustão em carros, manutenção de solos agrícolas.
HFC – hidrofluorocarboneto: ar condicionado, refrigeração, retardadores de chamas, aerossóis e solventes.
PFC – perfluorocarbonetos: produção de alumínio.
SF6 – hexafluoreto de enxofre: equipamentos de eletricidade e energia.
Cada um desses gases possui um potencial diferente para aquecer a atmosfera. O Óxido Nitroso (N2O), por exemplo, é 310 vezes mais prejudicial que o dióxido de carbono. Isso significa que cada Kg de N2O equivale a 310 Kg de CO2. Dessa forma, utiliza-se o carbono como medida de grandeza para contabilizar esses gases.
O impacto ambiental causado por tais substâncias tem ganhado espaço na sociedade e na mídia. Diversos países se reúnem para discutir estratégias de redução de emissão de gases e assinam acordos de investimentos e comprometimento, como por exemplo o Acordo de Paris. 195 países assinaram o tratado mundial que objetiva conter o aquecimento global durante a COP21 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2015), em Paris. As medidas e metas do tratado passaram a valer no ano passado (2020), cada país dentro de seu contexto de crescimento populacional e econômico.
Hoje, o Brasil ocupa o 15º lugar na classificação mundial de quantidade de emissões de CO2 por consumo de energia. Muitas indústrias vêm atuando na redução da pegada de carbono. Contudo, ainda contam com baixos resultados, atingindo somente 10% nas reduções. A meta brasileira corresponde a uma redução de 66% na emissão de gases do efeito estufa por unidade do PIB até 2025 e de 75% até 2030. Ambas em relação a 2005.
Esquema de pegada de carbono por estado brasileiro. (2018)
Como a pegada de carbono é contabilizada
Diversas atividades do nosso cotidiano envolvem a emissão de gases poluentes. Boa parte dos alimentos que compramos chegou até o mercado pelo transporte de caminhões. Antes disso, ocupou terras de plantio ou de pasto. Tanto os caminhões quanto o desmatamento para agricultura e pecuária são atividades que aumentam os níveis de carbono na atmosfera. Para fazer a conta desses níveis é possível utilizar dois métodos: o ‘top down’ ou o ‘botton up’.
De cima para baixo, divide o total de emissões de uma entidade (organização, cidade, país…) pelas suas atividades.
‘Bottom Up’:
Atividades Geradoras ÷ Emissões = Emissões totais
Nesse caso são somadas as emissões de carbono de cada uma das atividades individuais.
A quantificação da emissão de carbono é necessária para contabilizar reduções e seu possível valor de comercialização. Sim, o carbono pode ser comercializado. Você já ouviu falar em créditos de carbono? É basicamente uma moeda de troca que consiste na não emissão de dióxido de carbono.
Representa um mercado de créditos que são gerados tanto na base da não emissão de gases, como em ações que revertem o problema. Programas de plantio de árvores ou de geração de energia renovável são exemplos dessas ações. Esses créditos podem ser comercializados. Assim, países ou empresas que não conseguem cumprir suas metas de redução, podem adquirir créditos.
Utilizamos o termo “sequestro de carbono” para atividades que absorvem carbono da atmosfera. A maior e mais natural delas é o crescimento de florestas. Cada hectare de floresta em crescimento pode absorver de 150 a 200 toneladas de carbono. A compensação de carbono é a procura pelo contrapeso das emissões de determinada empresa ou país.
A Construção Civil e a Redução da Pegada de Carbono
Em um edifício, devemos considerar os efeitos da pegada de carbono em dois momentos: Durante o período de construção e ao longo dos anos de uso. Um bom projeto e gerenciamento de obra são fundamentais para otimizar o processo, não adianta projetar uma casa eficiente se não forem considerados materiais e técnicas em sua construção. A etapa da obra geralmente é quando se tem o maior impacto. Cada material da construção (revestimentos, iluminação, estrutura, tijolos, portas, janelas…) também passa por um processo de fabricação, por isso o momento de especifica-los é de imprescindível importância, assim como entender o impacto desse processamento no ciclo de vida do material.
No Brasil, por exemplo, a siderurgia responde por cerca de 35% das emissões de carbono do setor industrial. Enquanto isso, a produção de cimento corresponde por 19%. Contudo, o aço pode ser reciclado, já o cimento, não. Se não houver uma logística de reciclagem, é muito possível que a destinação final seja o aterro sanitário ou algum lixão. Ambos são grandes emissores de gás metano e dióxido de carbono, portanto, quanto menos processado for o material, melhor. Deve-se priorizar o uso de materiais naturais facilmente assimilados pelo ambiente. Os principais materiais que emitem gases de efeito estufa são: aço, cal e o cimento.
Além da escolha dos materiais, existem outras técnicas que abrangem a redução da pegada de carbono em uma edificação e colaboram para reduzir os impactos do edifício durante seu uso. Uso de energia renovável (solar, eólica…); elementos passivos para conforto térmico, como brises e ventilação natural; captação de água da chuva; tratamento de água quando possível; paisagismo com vegetação densa; medição para alcançar melhorias; direcionar resíduos de obra para reciclagem, compostagem ou outras obras., etc, são algumas estratégias para empreendimentos mais sustentáveis e menos poluentes. É fundamental promover pesquisas acerca de materiais e técnicas construtivas. Assim, garante-se uma evolução constante de eficiência e qualidade na construção civil.
Uma boa ferramenta para elaboração de projetos de baixo impacto é a “Climate Positive Design”. Gratuita, ela permite que você simule o projeto com tipologias genéricas de plantas. Então, ela cria uma estimativa de quanto carbono foi poupado ou sequestrado com seu design.
Casa prioriza materiais locais, como pedras da escavação e tijolos guardados por anos de uma antiga olaria da família.
Uma casa com raízes. Essa é a Residência das Pedras, projeto de Albert Koelln e Ingrid Louise de Souza Dahm, da Cubo Verde Arquitetura Sustentável. Com cerca de 352 m² e localizada em Mondaí (SC), a casa foi construída predominantemente com materiais regionais, como a pedra ferro que compõe toda sua fachada. “Os materiais brutos da construção foram oriundos do próprio terreno ou proximidade. As pedras vieram da própria escavação do terreno e os tijolos das bancadas e paredes são de uma antiga olaria desativada, da família”, contam os profissionais. A madeira empregada também foi plantada especificamente para a construção, dez anos antes da construção do projeto. Tais escolhas tiveram impacto positivo, levando a uma redução de até 50 tCO². “Em outras palavras, esse montante equivale a 486 árvores capturando CO² no período de dez anos”, explicam.
Conceitualmente, o projeto é composto por três grandes planos de pedras que estruturam e configuram toda a espacialidade da casa. Além da preocupação com os materiais, os profissionais pensaram em paredes duplas, com camada interna de ar, que garante eficiência no isolamento termo-acústico. As esquadrias de PVC contam com vidro duplo e a construção privilegia a ventilação cruzada. Ainda há o reúso de água da chuva, captada para os vasos sanitários e torneiras do jardim. Destaque da construção, a pedra ferro é típica da região. No projeto, ela é oriunda da própria escavação do terreno, priorizando uma construção sustentável.
“Quando o terreno fornece os principais materiais que irão compor o edifício que sobre ele se erguerá, aí temos um verdadeiro exemplo de Arquitetura Sustentável”- Cubo Verde
O desafio do escritório Cubo Verde foi projetar uma edificação que reforçasse as raízes da família dos proprietários. Residência das Pedras propõe um contraste entre o rústico e o arrojado, combinando em sua fachada pedras típicas da região com estrutura metálica (Biasi). Os profissionais se nortearam pela verdade dos materiais, que prezam pela simplicidade. Como complemento, a madeira (Madeireira Mondaí) e tijolinho compõem a materialidade do projeto.
A casa foi concebida respeitando a inclinação do terreno. Na sólida estrutura, rasgos estratégicos enquadram a paisagem e permitem a entrada de luz natural. Para o controle da umidade e controle da ventilação do subsolo, o contrapiso foi construído 40 cm acima do solo e grelhas foram instaladas em todo seu perímetro.
A construção privilegia ventilação cruzada e higiênica, através do efeito chaminé, e todas as suas esquadrias são de PVC com vidro duplo. A elétrica aparente, por sua vez, foi pensada para que não houvesse rasgos nos tijolos – o que levou a uma diminuição de caliça. A solução também permite fácil adaptação à futuras demandas.
Rústica, traz em seu interior o predomínio dos mesmos materiais de sua estrutura. A madeira e tijolo são protagonistas, reforçando uma estética industrial. Prezando pela sustentabilidade, parte da madeira utilizada nas estruturas foi extraída de árvores do próprio terreno. São paredes duplas, com camada interna de ar, com espessura de 8 cm – o que auxilia no isolamento térmico e acústico.
A residência é composta por três grandes planos de predra, que estruturam e configuram toda sua espacialidade. O plano central de pedra separa a área social da íntima, permitindo que eventos diferentes pudessem acontecer simultaneamente, preservando a privacidade dos moradores.
Projetos de acústica e luminotecnia para a sustentabilidade das edificações.
A área da construção tem buscando reduzir o impacto ambiental de suas atividades por meio do atendimento de critérios estabelecidos em diversas certificações, como o LEED, GBC Condomínio, Aqua-HQE, Well, EDGE, Fitwel, entre outros, e também as recomendações previstas na Norma de Desempenho. Nesse sentido, tanto o projeto de acústica quanto o de luminotécnica são importantes para cumprir os requisitos, mas também para levar bem-estar e conforto aos usuários desses empreendimentos. O tema foi tratado no workshop Abordagens sustentáveis nos projetos de Acústica e Luminotecnia no Brasil e na Europa, durante a BW Expo, Summit e Digital 2020, que terminou nesta quinta (19).
Para Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering, a sustentabilidade na área luminotécnica significa combinar e integrar a luz natural com o planejamento inteligente da luz elétrica, baseado em procedimentos simples e claros. Isso significa introduzir a luz do dia no interior dos espaços, aproveitando todos os benefícios desse recurso natural, aplicando a eletricidade quando necessário.
“O projeto deve criar uma infraestrutura flexível de luminotécnica, sendo adaptável para que possa ser usado em um mesmo ambiente, para diferentes usos, sem a necessidade de reformar todo o espaço. O objetivo é criar soluções que permita reutilizar os equipamentos de iluminação em boas condições e não os usar apenas uma única vez. Além de sustentável, é uma forma excelente de poupar recursos. Essa modalidade reduz o investimento dos usuários e fornece manutenção enquanto o contrato estiver em vigor.” – Paula Longato, líder da equipe de iluminação em Berlim e na Europa da BuroHappold Engineering.
Paula comentou sobre a evolução da indústria de iluminação nas últimas décadas, que desenvolveu produtos mais sustentáveis, ampliando seu ciclo de vida. Por isso, em sua apresentação, ela reforçou a necessidade de reparar e reutilizar esses equipamentos ou dar uma destinação adequada para quando chegar ao final do seu ciclo de vida. Outra possibilidade seria transformar o produto em serviço, por meio do aluguel desses produtos.
Já na área de acústica, Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados, ponderou que a maioria dos edifícios não está preparado para fornecer a experiência auditiva que o usuário gostaria de ter. O motivo é que as três principais fontes sonoras – externas, empreendimento e interna – precisam ser avaliadas em conjunto para fornecer o desempenho acústico correto, observando os pontos críticos depois da ocupação dos empreendimentos.
Segundo Andrea, a abordagem deve ser multidisciplinar, porque ele possui, por exemplo, interface com os facilities, a fachada, a luminotécnica e o conforto térmico. Um exemplo é quando há uma academia nos andares superiores do edifício, que pode gerar impacto vibracional ou de ruído em pavimentos inferiores. Já na questão da luz natural, a escolha do vidro precisa também ser pensada do ponto de vista acústico, assim como se a abertura das janelas emitirá muitos ruídos externos. Outro ponto tratado por Andrea foi quanto as certificações, que exigem um desempenho acústico adequado para a edificações.
“O arquiteto responsável pelo projeto da acústica precisa estar bastante envolvido com várias disciplinas para dar suporte e argumentações quando for necessário, além de verificar se tudo o que é requisitado na certificação está sendo atendido. O ideal é que o projeto seja integrado para obter um melhor resultado.” – Andrea Destefani, Sócia e Líder de Acústica da Ca2 Consultores Ambientais Associados
Pesquisa Datafolha, exclusiva para Casa e Mercado, mais uma vez indicou as marcas mais lembradas por arquitetos e designers de interiores de todo o País.
Com o objetivo de identificar as marcas mais lembradas pelopúblico especificador da arquitetura e do design de interiores, Casa e Mercado realiza, todos os anos, pesquisa exclusiva através do Instituto Datafolha. A pesquisa utiliza metodologia quantitativa, por meio de abordagem telefônica, a partir da aplicação de questionário estruturado.
O sorteio dos entrevistados é aleatório e teve como base, este ano, listagem contendo 4.026 nomes de profissionais especificadores, fornecida por Casa e Mercado.O questionário foi estruturado com 14 minutos de duração em média, contemplando, de forma simples e objetiva, a pergunta:
“Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça quando se fala em…?”.
Este ano, foram entrevistados 200 profissionais de todo o País, abrangendo 46 categorias de vários segmentos de mercado, no período de 9 a 21 de setembro.
Para definição das marcas vencedoras, em cada uma das categorias estudadas, foram realizados testes estatísticos de diferenças de proporções (Teste Z), com nível de confiabilidade de 95%, o que significa que uma mesma categoria pode apresentar mais de uma marca destacada. A margem diferencial, portanto, para mais ou para menos, é de 5%.
Quanto ao controle de qualidade posterior à coleta de dados, cobriu-se no mínimo 20% do material de cada pesquisador e todos os questionários e a base de dados para processamento foram submetidos a uma análise e consistência entre todas as respostas.Em 2020, foram registradas 53 Marcas Top ofMind Casa e Mercado e o evento de premiação foi realizado em 10 de novembro, em ambiente virtual exclusivo.
“Em ano tão emblemático como 2020, ter sua marca lembrada e reconhecida pelo público especificador da arquitetura e design de interiores é um feito e tanto, consequência de uma estratégia de comunicação e atendimento ao cliente diferenciada e eficiente” – Renato Marin, diretor geral de Casa e Mercado.
ASSISTA NA ÍNTEGRA!
MARCAS PATROCINADORAS
APOIO
MARCAS VENCEDORAS
Anuário 2021
A CM, sempre comprometida em publicar projetos de arquitetura e urbanismo inovadores e de relevância, apresenta seu ANUÁRIO 2021, também suporte do prêmio To Of Mind Casa e Mercado!
Em sua 23° edição, o Anuário Casa e Mercado permeia integralmente o tema SUSTENTABILIDADE: são 20 projetos orientados por grande consciência ambiental e social, idealizados sob a premissa de uma responsabilidade construtiva, que abarca estratégias voltadas à eficiência operacional e ao máximo desempenho de materiais e tecnologias em todas as fases, desde o processo criativo ao habitar do espaço.
Especialista alerta sobre a importância da certificação para a segurança e afirma que, em caso de sinistros, todos os envolvidos podem ser responsabilizados.
Hoje, no Brasil, 70% dos painéis elétricos comercializados não atendem todas as normas que estão em vigor. É o que afirmou o Engenheiro Eletricista Fábio Amaral, durante sua participação no Cinase, maior evento do setor elétrico da América Latina e que foi realizado neste ano de modo digital.
Segundo Amaral, que é diretor da Engerey – especializada na montagem de painéis certificados – o principal motivo que contribui para que não existam muitos painéis do tipo no país é a falta de conhecimento do usuário final, que procura, na maioria das vezes, o preço mais acessível.
“Existe, ainda, a cultura de se comprar pelo preço. E para se produzir painéis certificados e ensaiados é necessário um determinado perfil de montadores e temos poucos com o perfil no país. A empresa precisa, também, ser capacitada, ter uma equipe técnica treinada, processos claros e bem definidos. Estes requisitos elevam seu valor final. ” – Fábio Amaral.
Outro motivo que contribui para essa realidade é a falta de conscientização em relação aos perigos que a eletricidade apresenta e os riscos que a falta de certificação e realização de todos os ensaios dos produtos pode trazer para uma instalação elétrica, entre eles risco de vida, como choques que podem levar à morte, e ao patrimônio, como prejuízos com a paralisação de maquinário na indústria, por exemplo.
Fábio Amaral explica que existem duas normas atualmente em vigor no Brasil para painéis elétricos certificados: a ABNT NBR IEC 60439 – que deixará de ter validade no final do ano de 2021 – e a ABNT NBR IEC 61439 – que foi publicada em 2016 e, após um período de adequação de cinco anos, passará a ter obrigatoriedade d conformidade no ano de 2022.
O objetivo das normas é estabelecer um referencial, um parâmetro técnico, condições mínimas para o perfeito funcionamento do produto. Além disso servem para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio, a confiabilidade do sistema e a continuidade do serviço, já que exigem ensaios, ou seja, testes rigorosos para verificação de seu funcionamento nas etapas de fabricação e montagem.
“Uma surgiu para substituir a outra. A ABNT NBR IEC 61439 passou a utilizar o conceito ‘painel verificado’ e eliminou os conceitos TTA (conjuntos totalmente verificados) e PTTA (conjuntos parcialmente verificados) descritos na ABNT NBR IEC 60439. Havia falta de clareza na descrição desta última norma, o que facilitava a comprovação de conformidade sem a sua correta aplicação. Em caso de falhas, a lei seguirá a norma vigente e a responsabilização recairá sobre todos os envolvidos. Isso modifica consideravelmente o modo como a certificação deve ser encarada no Brasil” – Fábio Amaral.
Contudo, as normas são de uso facultativo no Brasil, já que o que as tornam obrigatórias são as suas regulamentações. E o que regulamenta a norma para painéis elétricos são as legislações vigentes, que se resumem à portaria 414 da Aneel(Agência Nacional de Energia Elétrica), ao código de defesa do consumidor e à NR-10. A primeira estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica e a segunda diz que ninguém pode fornecer um produto que não esteja de acordo com as normas que ele precisar atender. Já a NR-10 descreve os procedimentos para manipulação de painéis elétricos e outros tipos de instalações elétricas, estando mais ligada à segurança no trabalho – aplicando-se não apenas para as pessoas que terão contato diário próximo aos painéis elétricos, mas também aos funcionários responsáveis por sua instalação.
Em caso de sinistro, todos podem responder. Um aspecto pouco conhecido e debatido, mas muito importante nisso tudo,é que a norma define a responsabilização solidária em caso de sinistros, ou seja, respondem especificador técnico (projetista), o fabricante original dos equipamentos que compõem o painel, o montador e o usuário final que fez a aquisição. Mercados específicos têm optado mais por painéis ensaiados, pois enfrentam situações que exigem confiabilidade, comodata centers, hospitais, aeroportos, shopping centers e indústrias onde o custo é muito alto em caso de paralização. Mas, há muito o que avançar ainda no Brasil.
Mais do que utilizar materiais sustentáveis, o projeto se baseia na amplitude, no aproveitamento de luz natural e no bem-estar humano.
O Centro de Tecnologia de Edificações CTE, empresa de consultoria e gerenciamento do setor da construção civil, ganhou uma sede em São Paulo, com projeto de arquitetura desenhado para atender seus pilares de atuação: tecnologia, inovação e sustentabilidade.
Com total liberdade de criação, o SuperLimão Studio propôs um layout inspirado nos ambientes de uma universidade, com uma grande área aberta e poucos pilares. Na área de trabalho, o mobiliário corporativo desenhado pelo escritório, em parceria com a Riccó, trouxe um formato menos monótono em comparação aos espaços ortogonais, com a inserção de mesas esfirras, como carinhosamente são chamadas as mesas triangulares.
A arquitetura levou esse conceito também para o desenho das salas de reunião. Foram criadas salas triangulares para melhor aproveitamento do espaço. Além das salas formais, uma arquibancada acomoda outras interações dos colaboradores. O projeto ainda previu duas grandes áreas e diversas salas de reunião, em diferentes tamanhos, além de lugares fixos para os colaboradores. Os possuem dupla-função, podendo ser ocupados para momentos de descontração ou para brainstormings ao ar livre.
“Para desenvolvimento do design, foi usada a técnica de parametrização, que conseguiu abraçar uma quantidade grande de espaço num maior perímetro e num custo possível.” – Super Limão
A sustentabilidade não entra apenas nos aspectos de materiais – tudo é reciclado ou reciclável – e os materiais foram utilizados em sua forma natural. Outra novidade são os painéis acústicos nas mesas, que oferecem a possibilidade de deixar um lado revestido com laminado melamínico e outro com painel acústico. Como a escolha fica a critério dos colaboradores, um movimento colorido, que pode ser melhor visualizado à distância, se forma no ambiente de trabalho.
A fachada ventilada do prédio é da ULMA e trata-se de uma placa tecnológica e cimentícia que permite variar os desenhos, remetendo às células do corpo.
A copa ganhou painéis de concreto, que não são muito pesados, com perfil similar a de um viaduto. O forro de toda a área corporativa é composto por cubetas preenchidas com materiais acústicos coloridos, deixando as instalações aparentes.
Como um dos principais atributos do CTE é a sustentabilidade, o conceito do projeto busca misturar um aspecto neutro à inserção de materiais coloridos, baseando-se em elementos naturais como água, terra, ar e fogo, para compor o projeto de interiores.
O layout ortogonal foi adotado no projeto das salas de reunião, para melhor aproveitamento do espaço.
Para brincar com a inserção de cores nas mesas, foi feita uma seleção de folhas de árvores com cores marcantes. Assim como no auditório, vários ambientes receberem materiais aplicando o conceito da biofilia.
Nas áreas molhadas, o tom de azul prevalece, numa misturas de piso de borrachas e carpetes.
O I Seminário Nacional de Urbanismo foi promovido virtualmente no dia 10 de novembro de 2020 pelo CAU/BR e organizado pelas Comissões de Política Profissional (CPP) e de Política Urbana e Ambiental (CPUA).
Veja aqui o vídeo com a gravação do evento e acesse PDFs apresentados por alguns dos debatedores e a cobertura de todos os debates!
Palestrante Cristóvão Fernandes Duarte
Arquiteto e urbanista pela UFRJ, mestrado em Urbanismo e doutorado em Planejamento Urbano e Regional também pela UFRJ. Foi Superintendente Regional do IPHAN para os estados do Pará e Amapá e professor da Universidade da Amazônia. É professor associado da UFRJ e coordenador do mestrado profissional em Arquitetura Paisagística. Atualmente também é professor do Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente e do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da FAU-UFRJ. PDF da apresentação:
Palestrante: Simone Sayegh – Arquiteta e urbanista formada pela FAUUSP (1995), graduada em pedagogia e pós graduanda em Neurociência pelo Albert Einstein. Participa do GT Infância, Juventude, Cidade, Educação, do IAB-SP. Trabalhou 18 anos na difusão da Arquitetura em revistas especializadas e sites para o público final, como revista AU – Arquitetura e Urbanismo. Seus textos constam em livros de arquitetura e livros técnicos. Responsável pelo desenvolvimento dos cursos e oficinas do projeto Casacadabra.
Palestrante: Maria Elisa Baptista – Arquiteta e urbanista, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG e doutora em Urbanismo pela UFRJ. Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas. Presidente Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil.
Mediadora: Josélia Alves – Doutora em Geografia-UFF-RJ e mestre em Urbanismo-PROURB-UFRJ, com Especialização em Planejamento e Meio Ambiente-Geografia-UFAC. Graduada em Arquitetura e Urbanismo-Faculdades BENNETT-RJ. Tem experiência em Planejamento e Projeto de Edificações e do Espaço Urbano e pesquisa em projetos urbanos e habitação popular. Professora da Universidade Federal do Acre – UFAC e Conselheira Federal CAU-BR pelo Acre, membro da Comissão de Ensino e Formação-CEF e coordenadora da Comissão de Política Urbana e Ambiental-CPUA do CAU-BR. Autora do livro “Quando a Rua vira Rio: vulnerabilidade socioambiental urbana”.
Palestrante: Victor Carvalho Pinto – Jurista especializado em infraestrutura, desenvolvimento urbano e finanças públicas. Doutor em Direito Econômico e Financeiro pela Universidade de São Paulo. Autor do livro “Direito Urbanístico: Plano Diretor e Direito de Propriedade”. Consultor Legislativo do Senado Federal na área de Desenvolvimento Urbano. Sócio do escritório Viana, Castro, Apparecido e Carvalho Pinto Advogados. Colaborador do Lincoln Institute of Land Policy, do Laboratório Arq.Futuro/Insper de Cidades, do site Caos Planejado e do Projeto Infra2038. Integrou a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Governo Federal.
em gestão pública, mestre em transportes e doutorando em geografia. Foi coordenador da área urbana e relator, pelo Ipea, do Relatório do Brasil para Habitat III. Participou da elaboração de planos diretores e da discussão sobre agricultura familiar no Mercosul. Foi analista de infraestrutura no Ministério das Cidades e analista em reforma e desenvolvimento agrário no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Desenvolve pesquisas em desenvolvimento urbano, agrário e regional, em especial sobre mobilidade, rede urbana e agricultura familiar. É apoiador do Sistema CAU nas discussões sobre a Nova Agenda Urbana, Habitat III e indicadores urbanos.
Mediador: Ednezer Rodrigues Flores – Arquiteto e urbanista e Consultor Hospitalar, tendo como atividades principais a elaboração de projetos de arquitetura, coordenação e consultoria técnica para a implantação de Estabelecimentos de Saúde, em diversos municípios do Estado do Rio Grande do Sul; sócio-diretor do escritório de arquitetura Arqhos Arquitetura & Consultoria Ltda; arquiteto responsável pelo setor de arquitetura da empresa Incorp-Consultoria e Assessoria Ltda; atuação em paralelo na área de docência de especialização, voltado a arquitetura e ao planejamento e administração hospitalar. Conselheiro Federal CAU-BR pelo Rio Grande do Sul, coordenador-adjunto da Comissão de Política Urbana e Ambiental-CPUA, membro da Comissão de Organização e Administração-COA.
Palestrante: Maria Teresa Diniz – Arquiteta e urbanista formada pelo Izabela Hendrix em Belo Horizonte, mestre em geografia pela Université Panthéon-Sorbonne. Trabalhou na Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo – Sehab, onde foi coordenadora do Programa de Urbanização de Paraisópolis e do GT Projetos, liderando uma equipe de especialistas que desenvolveu as diretrizes de projetos para urbanização de favelas e habitação de interesse social. Sua equipe foi responsável pelo concurso nacional de projetos RENOVA/SP. Chefia a assessoria técnica da SMT e uma das responsáveis pela edição do Manual de Desenho Urbano e Obras Viárias da Prefeitura.
Apresentador: Emerson do Nascimento – Arquiteto e urbanistas formado pela Universidade CEUMA em 2007. MBA na plataforma BIM- Modelagem Planejamento e Orçamento. Atua em projetos e execuções de Arquitetura e Urbanismo para os segmentos público e privado. Conselheiro Federal do CAU/BR pelo estado do Maranhão, membro da Comissão e Organização e Administração e coordenador adjunto da Comissão de Política Profissional, hoje respondendo pela coordenação.
Palestrante: Gilson Paranhos – Graduado pela Universidade de Brasília, desenvolveu pelo escritório Milton Ramos e Figueiredo Ferraz, o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Participou, em Abadiânia-GO, das pesquisas em argamassa armada com o arquiteto João Filgueiras Lima – Lelé. Assumiu a presidência do IAB no Distrito Federal e, posteriormente, a presidência Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil tornando-se o porta-voz das Entidades Nacionais de Arquitetura e Urbanismo em Brasília. Representou ativamente, junto ao Congresso Nacional, na criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo no Brasil. Foi presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal – CODHAB defendendo a “bandeira da ATHIS” e no mesmo momento foi vice-presidente, da região Centro-Oeste, da Associação Brasileira das Companhias e Agentes Públicos de Habitação no Brasil. Atualmente desenvolve consultorias e projetos diversos em Brasília e proximidades.
Palestrante: Myrian Cardoso – Doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioterritorial do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia e mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Planejamento Urbano Integrado e Gestão Governamental pela (FGV) e Engenharia de Segurança do Trabalho (UNAMA). Possui curso de extensão universitária em Planos Diretores e Regularização Fundiária. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade da Amazônia e em Direito (FEAPA). É coordenadora técnica da Comissão Permanente de Regularização Fundiária da PROAD/UFPA e coordenadora científica da Comissão Nacional de Regularação Fundiária, bem como coordenadora idealizadora do Coletivo MultiverCidades da Amazônia.
Mediador: Andre Blanco – Arquiteto e urbanista, especialista em Arquitetura Bioclimática e Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo pela (UPC Barcelona Espanha). Mestre em Geociências (UNICAMP), diretor presidente do Instituto de Cooperação e Desenvolvimento Ambiente Total, conselheiro do CAU/SP, diretor SASP e fundador do Acampa BR e tem atuação em Bioarquitetura e Ecourbanismo.
Palestrante: Carolina Pescatori – Arquiteta e urbanista formada pela Universidade de Brasília; mestre em Arquitetura da Paisagem pela Pennsylvania State University, EUA e doutora em Teoria e História do Urbanismo pela UnB. É professora da FAU-UnB e do Programa de Pós-graduação da FAU-UnB; membro da diretoria da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) e editora-chefe da Revista Paranoá: Cadernos de Arquitetura e Urbanismo. PDF da apresentação:
Palestrante: Maribel Aliaga – Professora adjunta do Departamento de Projeto, Expressão e Representação e do Programa de Pós Graduação da FAU da UnB; arquiteta e urbanista pela Faculdade Belas Artes de São Paulo; mestre em Arquitetura pelo Programa de Pesquisa em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília; pesquisadora do Grupo de Pesquisa da História do Urbanismo e da Cidade e do Grupo de Pesquisa Pedagogias do Espaço; e conselheira no IAB-DF, participando na Comissão de Gênero e de Educação. PDF da apresentação: