Lançamento: Ebooks Rede Construção Digital e Industrializada

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E-books disponíveis para download gratuito trazem informações para levar a construção civil a um novo patamar

 

Com foco em inovação, transformação digital, sustentabilidade e industrialização, a Unidade CTE Enredes, através da RCDI, Rede Construção Digital e Industrializada, acaba de lançar uma série de ebooks com temas quentes e urgentes para os profissionais da indústria da construção. Fartos de ideias, experiências e boas práticas, os guias abordam tecnologias aplicadas aos canteiros de obras e o BIM (Building Information Modeling). Eles também tratam de soluções capazes de dar mais eficiência à construção civil, como os sistemas industrializados e os pré fabricados de concreto. Há, ainda, publicações com diretrizes para os programas de inovação corporativa e estratégias de marketing digital.

O conteúdo chama a atenção por sua atualidade, pertinência e consistência técnica. Ele se destaca,
também pela abordagem inovadora, focada nos desafios enfrentados pelas empresas na
implementação de novas soluções e em diretrizes objetivas para superar essas barreiras.

 

PRODUÇÃO COLETIVA

Cada um dos seis títulos é resultado de um trabalho árduo, que se estendeu por quase quatro meses, e que envolveu diferentes elos da cadeia produtiva. Eles são o resultado de Grupos de Trabalho (GTs) que se reuniram virtualmente ao longo de 2020 em uma série de atividades que incluiram debates, dinâmicas em grupo, palestras com especialistas externos e sessões de benchmarking.

 

“Durante a jornada dos seis GTs, buscamos intensamente mapear os problemas na cadeia, com foco em debater soluções e boas práticas para as empresas e para o Brasil” – Luiz Paulo Teixeira, facilitador dos Grupos de Trabalho e gestor do enredes Educação.

 

“Os autores das publicações são os 139 profissionais do setor que se engajaram nos GTs, representando as empresas que integram a Rede”, explicou Roberto de Souza, CEO do CTE. Segundo ele, uma marca interessante dos grupos foi reunir empresas de diversas regiões do Brasil e profissionais com múltiplos backgrounds. Isso garantiu representatividade capaz de gerar debates e insights significativos. O conjunto de guias é um passo importante na jornada da RCDI criada em 2018 e composta, atualmente, por 70 empresas líderes do setor.

 

“A Rede foi criada para exponenciar a digitalização e a industrialização da construção brasileira. Acreditamos nas conexões e no compartilhamento de conhecimento como alavancas para tornar o setor mais produtivo, sustentável e relevante para a sociedade” – Roberto de Souza, CEO do CTE.

 

LEGADO PARA O SETOR E PARA A SOCIEDADE

O lançamento dos e-books, realizado no último dia 20 de maio, contou com a participação de algumas personalidades do setor, além de representantes das empresas que compõem a Rede.

Na ocasião, Teresa Cristina Souza Lima, diretora de planejamento da Habiarte, comentou que os GTs reuniram especialistas do mais alto nível, que conversaram com os participantes de modo muito franco. “A compilação de todas essas experiências nos e-books trará muito conhecimento para fortalecer o mercado como um todo”, analisou a arquiteta, representando os autores dos e-books.

“A indústria da construção tem o hábito de trabalhar em silos. A iniciativa da Rede de reunir diferentes elos da cadeia para debater e gerar conhecimento rompe com essa barreira e contribui para promover mudanças tão necessárias”, complementou Sara Gusmão. Pesquisadora e doutoranda na Purdue University, Gusmão foi uma das integrantes do GT Industrialização.

Eduardo Carmelo, CEO da Entheusiasmos, comentou sobre o desafio contemporâneo de filtrar informação de qualidade e segura em meio a uma abundância de dados. “Precisamos ter uma curadoria e é esse o presente que a Rede traz para todos nós. Estamos falando sobre conhecimento qualificado que foi estruturado por gente corajosa e inovadora”, destacou Carmelo, que participou como palestrante do GT Inovação.

Representando a academia, Vahan Agopyan, reitor da USP, também prestigiou o lançamento dos ebooks. “Como professor, é valioso ter materiais como esses e-books em mãos, elaborados por equipes heterogêneas, que se reuniram em busca de um consenso. Essa é a melhor forma de gerar conhecimento sólido e relevante”, afirmou Agopyan. “Que a Rede não pare de produzir novos títulos e atualize os e-books publicados de tempos em tempos”, concluiu o professor.

 

Saiba mais sobre cada e-book recém-lançado

• “BIM: Integrando as Empresas da Cadeia Produtiva da Construção” — Oferece diretrizes para
a implementação da modelagem da informação em suas diferentes dimensões.
• “Implementação do uso de pré-fabricados de concreto na construção imobiliária” — Aborda
as necessidades das construtoras, gargalos no atendimento dessas demandas e diretrizes para
a melhoria dos contratos e para o desenvolvimento de novos produtos.
• “A Industrialização da Construção Envolvendo a Cadeia Produtiva” — Traça rotas para
remover gargalos à industrialização e apresenta diretrizes gerais para a construção modular.
• “Canteiros inteligentes: Tecnologias digitais aplicadas ao canteiro de obras” — Apresenta
tecnologias focadas em planejamento, execução e controle de obras e detalha estratégias para
implementá-las.
• “Diretrizes para Programas de Inovação nas Empresas da Cadeia Produtiva da
Construção” — Com ênfase nas particularidades das empresas do setor, aprofunda tópicos
como modelos de inovação, formação de uma cultura organizacional inovadora, design de
inovação e funding.
• “Marketing digital para o mercado imobiliário” — Trata assuntos como jornada do
consumidor e CX para a cadeia da construção, assim como as metodologias atuais para
impulsionar os resultados das empresas.

Os seis e-books da Rede Construção Digital e Industrializada estão disponíveis para download gratuito.

Clique AQUI para acessá-los.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CTE
Imagem: Divulgação

Prêmio Zayed de Sustentabilidade 2023

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Prêmio de US$ 3 milhões atrai 4.538 inscrições de 152 países. Alto número de inscrições reflete a necessidade de sistemas mais resilientes em resposta aos crescentes impactos das mudanças climáticas globais.

 

Após uma fase bem-sucedida de inscrições de 4 meses, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade, prêmio global pioneiro dos Emirados Árabes Unidos por reconhecer a excelência em sustentabilidade, encerrou oficialmente as inscrições para o ciclo de 2023. Mais de 4.500 inscrições foram recebidas nas cinco categorias do Prêmio de Saúde, Alimentação, Energia, Água e Ensino Médio Global, de um recorde de 152 países, demonstrando o crescente alcance e impacto global do Prêmio.

Os vencedores do Prêmio Zayed de Sustentabilidade serão anunciados na Cerimônia de Premiação que será realizada em 16 de janeiro de 2023 como parte da Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi. O Prêmio testemunhou um aumento de 13% nas inscrições em relação ao ano passado de pequenas e médias empresas (PMEs), organizações sem fins lucrativos e escolas de ensino médio. O total de submissões de PMEs aumentou em todas as categorias, ressaltando uma tendência crescente de que as PMEs estão colocando a sustentabilidade no topo de sua agenda.

“Nos últimos 14 anos, o Prêmio Zayed de Sustentabilidade tem incentivado soluções práticas para desafios globais que geram impacto tangível ao nível comunitário mundial. Inspirado pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável e o legado humanitário do Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, até o momento, o Prêmio melhorou a vida de 370 milhões de pessoas em 151 países. Este ano, vimos inscrições de um número recorde de países em todas as categorias, desde saúde, alimentação, energia, água e ensino médio global. Estou animado para ver quais soluções criativas os candidatos deste ano trarão para a mesa, principalmente porque os Emirados Árabes Unidos se preparam para sediar a COP 28 no próximo ano.” – H.E Dr. Sultan Ahmed Al Jaber, Ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos e Diretor Geral do Prêmio.

As inscrições deste ano foram mais diversas do que nunca, revelando o impacto das mudanças climáticas em todos os países em todos os continentes e refletindo uma crescente conscientização de que a ação climática urgente é fundamental para atingir as metas globais de carbono zero até meados do século.

Mais inscrições recebidas este ano vieram de países em desenvolvimento da África Subsaariana, Sul da Ásia, Leste Asiático, América Latina, Oriente Médio e Norte da África, o que é uma importante indicação da crescente participação dos países em desenvolvimento na luta contra as mudanças climáticas.

Os países que mais enviaram foram Quênia, Índia, China, Egito, Brasil e os Estados Unidos. Ao receber inscrições de uma ampla variedade geográfica, o prêmio está mais bem equipado para cumprir sua missão de impulsionar o desenvolvimento sustentável e humanitário, impactante, inovador e inspirador em todo o mundo. As categorias Alimentos (1.426) e Saúde (946) atraíram o maior número de inscrições, seguidas por Energia (736) e Água (601), enquanto a categoria ensino médio global recebeu 829 inscrições.

 

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Na categoria Alimentos, que recebeu um aumento de quase 20% nas inscrições em relação ao ano passado, muitas inscrições apresentaram soluções destinadas a alcançar a produção sustentável de alimentos para enfrentar a crescente insegurança alimentar e desnutrição em um mundo ameaçado pelas mudanças climáticas.

Na categoria Saúde, várias entradas abordam as fragilidades dos sistemas de saúde expostos pela pandemia de Covid-19 e oferecem soluções que fornecem serviços de saúde mais resilientes, inclusivos, acessíveis e sustentáveis às pessoas mais necessitadas.

Na categoria Energia, o Prêmio recebeu inúmeras inscrições focadas em melhorar o acesso à energia sustentável em comunidades vulneráveis, apoiar o Objetivo 7 do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, energia acessível e limpa para todos e impulsionar a transição energética de baixo carbono.

Por fim, na categoria Água, várias inscrições ofereciam soluções destinadas a abordar os desafios de produção de água limpa, mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos enfrentados em todo o mundo e, particularmente, em países em desenvolvimento.

O número de inscrições recebidas do ensino médio cresceu 55% em relação ao ano passado, o que é especialmente encorajador e uma prova da crescente conscientização dos jovens sobre os desafios e riscos apresentados pela crise climática e sobre a oportunidade de liderar o desenvolvimento sustentável. As inscrições, na categoria ensino médio global, propuseram soluções de gerenciamento de resíduos, sistemas de energia limpa e sistemas alimentares como hidroponia e aquaponia, refletindo o pensamento inovador dos alunos e a consideração cuidadosa dos projetos mais adequados para suas comunidades locais.

Após o encerramento das inscrições, o Prêmio entra agora na fase de avaliação. Todas as inscrições serão agora selecionadas por uma consultoria independente de pesquisa e análise. Um Comitê de Seleção, composto por especialistas do setor de renome mundial, avaliará as inscrições qualificadas e selecionará os candidatos. A terceira e última instância do processo de avaliação é o Júri, que se reunirá em outubro, para eleger por unanimidade os vencedores de cada categoria.

Desde o seu lançamento em 2008, o Prêmio de US$ 3 milhões transformou, direta e indiretamente, a vida de mais de 370 milhões de pessoas em todo o mundo. Seu impacto global continua a crescer, pois catalisa ainda mais o alcance humanitário e o desenvolvimento sustentável. Cada vencedor nas categorias de saúde, alimento, energia e água, recebe US$ 600.000 para expandir o escopo e a escala de sua(s) solução(ões) de sustentabilidade, enquanto a categoria ensino médio global tem seis vencedores, representando seis regiões do mundo, com cada vencedor recebendo até para US$ 100.000.

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

Sistema ESG na gestão corporativa

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Sustentabilidade e Governança nas empresas do setor da construção

 

Com o advento da pandemia, as empresas da cadeia produtiva da construção têm procurado, cada vez mais, se conectar com as práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa, caminhando para implantação de um Sistema ESG na gestão corporativa de suas organizações.

O termo ESG vem do inglês Environmental, Social & Governance (Ambiental, Social e Governança).

Para a definição dos requisitos de um Sistema ESG, devem ser considerados os principais referenciais já consagrados nacional e internacionalmente, tais como: indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, GRI – Global Reporting Initiative, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e Pacto Glogal, assim como os referenciais dos sistemas de certificação ambiental praticados no mercado da construção: LEED, AQUA, PROCEL, WELL, FITWELL, CRADLE TO CRADLE e outros.

 

Ao implantar um Sistema ESG, no que se refere à dimensão Ambiental, a empresa deve considerar em suas políticas, compromissos, processos e comunicação, os seguintes aspectos:

  • Mudanças Climáticas
  • Gestão da Água
  • Gestão de Energia
  • Poluição e resíduos
  • Certificações Ambientais
  • Biodiversidade e recursos naturais
  • Qualidade urbana e uso do solo
  • Riscos ambientais

 

Na dimensão Social devem ser considerados os aspectos:

  • Direitos Humanos
  • Relações de trabalho
  • Saúde, segurança e bem estar
  • Capital humano
  • Diversidade
  • Equidade
  • Relações com fornecedores
  • Relações com a comunidade e a sociedade
  • Relações com clientes e consumidores

 

E na dimensão da Governança devem ser considerados os seguintes aspectos:

  • Estrutura de governança e compliance
  • Conselho, diretoria, acionistas e stakeholders
  • Corrupção e suborno
  • Ética nos negócios
  • Obrigações fiscais e legais
  • Gestão de Riscos
  • Gestão de crises e planos de contingência
  • Segurança e proteção de dados
  • Transparência e report

 

O Sistema ESG deve ser conduzido pela alta administração da empresa, consolidado em um documento de referência, com o detalhamento das diretrizes, requisitos e indicadores de performance do Sistema. A partir desse referencial, é possível estabelecer padrões e ferramentas de controle para garantir a sua efetiva implementação, a identificação de não conformidades e adoção de ações corretivas, preventivas e de melhoria.

Além disso, deve contar com um forte programa de conscientização e treinamento dos colaboradores e, ainda, com um intenso programa de comunicação com todos os stakeholders, visando divulgar os resultados alcançados.

Essa é uma das lições aprendidas com a pandemia, que vem acelerando importantes movimentos empresariais no setor da construção na direção da transformação digital, governança, responsabilidade socioambiental e solidariedade.

Uma mudança necessária de Mindset empresarial, com foco na Inovação.

 

 

 

Por Por Roberto de Souza, presidente do CTE – Centro de Tecnologia de Edificações (roberto@cte.com.br)

Para reconectar

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Projeto visa o uso consciente de materiais, propondo uma atmosfera rústica e integrada à natureza ao seu redor.

 

A Villa Sapê, pousada de 700 m2 localizada próximo à Praia da Lagoinha, litoral norte de São Paulo, foi idealizada para favorecer a integração entre as áreas externa e interna, buscando-se valorizar a experiência humana ao ar livre, em meio à natureza. Conforme o arquiteto Cezar Scarpato, o projeto prioriza soluções e técnicas comprometidas com o conceito Sustentabilidade, com baixo impacto ambiental. Resultado: uma pousada com características rústicas, aconchegante, cheia de brasilidades.

A área de lazer é, claro, um de seus melhores atrativos. Visando o uso racional da madeira (certificada ou decorrente de reaproveitamento), os perfis tiveram suas dimensões estruturais mínimas e foram posicionados para, além do efeito estético, promover a menor periodicidade possível de manutenção. No quesito eficiência energética, utilizou-se um sistema para captação da água de chuva, com seu armazenamento para uso em jardins e vasos sanitários.

 

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“Todo o projeto prioriza soluções técnicas sustentáveis e de baixo impacto ambiental, que resultaram em uma pousada rústica e aconchegante. Para homenagear nossa cultura e toda a riqueza de nossa terra, destacamos os materiais naturais, que aparecem tanto nos mobiliários como nos elementos decorativos. A paleta de cores claras faz o espaço bem iluminado e refrescante” – Cezar Scarpato

O uso consciente de materiais construtivos também foi proeminente, operando condutas sustentáveis: vários materiais aparentes e brutos, como o concreto sem reboco, por exemplo; parte das paredes de blocos cerâmicos rebocados apenas por fora (para proteção a intempéries), piso de cimento queimado, revestimentos de parede somente em áreas úmidas. Aliás, cem por cento dos materiais utilizados na obra foram adquiridos na própria região e a mão-de-obra local.

Por ser uma região com forte incidência solar e de ventos marítimos, o projeto buscou aproveitar ao máximo a luz natural e ventilação cruzada, promovendo, assim, expressivo conforto térmico. Em seu processo construtivo, a obra contou com baixa geração de resíduos e boa parte do design de interiores, artesanal, foi confeccionado com madeiras reminiscentes da obra e de demolição.

A pousada foi projetada como um recanto para relaxar e se reconectar com a natureza, com implantação de áreas de lazer com proveito visual da diversidade natural do local. De acordo com o arquiteto, o aproveitamento inteligente de elementos já existentes no entorno foi uma estratégia que reduziu o uso e descarte de materiais. 

Visando o uso consciente da madeira, os perfis tiveram as mínimas dimensões estruturais necessárias e foram posicionados para o maior efeito estético e menor periodicidade de manutenção.

 

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São três pequenas edificações que se distribuem pelo terreno, com temáticas que exploram elementos históricos e geográficos da região. A pousada tornou-se um exemplo de arquitetura tipicamente brasileira que alia o design contemporâneo à sustentabilidade, com técnicas de eficiência energética, aproveitamento de materiais e reuso de água da chuva.

Estrutura em concreto aparente, fechamento em blocos cerâmicos, cobertura de madeira e telhas cerâmicas, decoração artesanal com fibras naturais: sistema construtivo tradicional aliado a técnicas que promovem a  Sustentabilidade, destacando-se mínima geração de resíduos e eficiência energética e hídrica (com reaproveitamento de água de chuva, metais sanitários de baixa vazão, iluminação de baixo consumo e energia solar). No paisagismo, noventa por cento das espécies são nativas, sem necessidade de irrigação automatizada. Um dos destaques é a piscina com borda infinita que se alinha ao mar.

 

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São quatorze suítes com design contemporâneo, que une o rústico ao luxo, propiciando aconchego aos interiores. Os quartos priorizam materiais naturais e contam com pouco mobiliário, buscando-se acolhedora simplicidade. Não há excesso, valorizou-se a essência. 

O projeto foi pensado para que aproveitasse o máximo de luz natural e houvesse fácil circulação do ar graças à ventilação cruzada. Procurou-se deixar os materiais aparentes e brutos, sugerindo uma simplicidade acolhedora.

 

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Por Redação
Imagens:  Bicubico

LEGADO VERDE – um portal dedicado ao paisagismo!

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Conheça o primeiro portal dedicado à flora nativa brasileira para profissionais do paisagismo

 

Com a carência em encontrar espécies nativas brasileiras no mercado, o paisagista e artista plástico Roberto Carneiro criou o portal Legado Verde, que tem como objetivo incentivar a produção e a utilização de plantas nativas no paisagismo, bem como difundir a conscientização de exploração sustentável e a preservação dos ricos biomas brasileiros.

Nos anos 1930, o paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx revolucionou a estética paisagística com o uso de plantas brasileiras em seus projetos. De lá pra cá, pouca coisa mudou com relação às plantas. Segundo dados do programa Reflora/Flora do Brasil 2020, são reconhecidas quase 50 mil espécies na flora brasileira, das quais 35,5 mil podem ser usadas no paisagismo. No atual cenário, conforme amostragem do botânico e paisagista Ricardo Cardim, estima-se que mais de 90% das plantas comercializadas no paisagismo brasileiro são exóticas, ou seja, de origem estrangeira.

 

Me impressiono com a enorme quantidade de árvores, palmeiras, arbustos e forrações exóticas plantadas em todos os lugares. É preciso virar a chave e começarmos a tratar a nossa biodiversidade com mais consideração e respeito” – Roberto Carneiro.

 

O portal é ilustrado com informações sobre a flora brasileira, fotos de exemplares nativos do Brasil, projetos de paisagismo, além de um blog, que traz temas relevantes abordados pelo Legado Verde e por seus colaboradores. Conta também com um diferencial importante na área para assinantes: ferramentas exclusivas para facilitar a vida de profissionais do setor na busca por produtores/viveiristas e fornecedores de produtos/serviços voltados ao paisagismo.

Em Projetos, aberto a não-assinantes, encontram-se sugestões de utilização da vegetação nativa em áreas diversas. No blog, também aberto a todos os usuários, há conteúdos de interesse geral, como Astrologia no Paisagismo e Frutos Nativos do Bioma Brasileiro. “”É fundamental informar, divulgar, difundir este conhecimento para o maior número de pessoas. Os usuários, clientes e profissionais precisam ter acesso a essas possibilidades. Somente assim será possível ocorrer mudanças na cultura do paisagismo“, diz Roberto.

 

A área do assinante é voltada aos paisagistas, produtores e fornecedores que terão acesso a conteúdos exclusivos. A assinatura anual custa R$ 90,00 (para paisagistas) e R$ 120,00 (para produtores e fornecedores).  Colaboradores convidados e estudantes de paisagismo terão acesso grátis, desde que o cadastro seja aprovado. Ao assinar o portal Legado Verde, os usuários contribuem para o plantio de uma muda de árvore nativa em área de restauração florestal e vão receber um certificado de participação no projeto. Trata-se de uma parceria com a Moetá – Consultoria em Cultura Ecológica.

 

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Veja como funciona a rede de conexão do Legado Verde

Na área do assinante, paisagistas encontram produtores da espécie nativa que necessita para o seu projeto através de um campo de busca. Basta informar o nome científico ou popular da planta. Já em fornecedores, encontram produtos e serviços, distribuídos em mais de trinta categorias, que vão de implantação a manejo, de revestimentos a iluminação, além dos mais variados insumos.

Os produtores/viveiristas terão acesso a um banco de dados, com mais de 1.000 espécies nativas cadastradas para criar uma lista das plantas que comercializa. É através desta lista que os paisagistas terão acesso aos seus dados de contato. Eles também têm acesso à página de fornecedores, onde poderão encontrar produtos/serviços para expandir o seu negócio.

Para fornecedores, o portal disponibiliza mais de trinta categorias para cadastrarem seus produtos/serviços e divulgarem o seu negócio. O Legado Verde estará com a área do assinante aberta, até 20 de fevereiro, para que paisagistas, produtores e fornecedores experimentem as ferramentas do portal.

Portal https://legadoverde.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação Legado Verde

Energia Sustentável

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Brasil inaugura projeto inovador de energia hidrossolar com produção de hidrogênio verde

 

O Brasil está na vanguarda da energia renovável, com a inauguração da planta de geração solar na usina hidrelétrica de Itumbiara, de FURNAS, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás. Com capacidade de gerar 1 MW, o empreendimento possui dois conjuntos de placas fotovoltaicas, sendo um no solo e outro flutuante sobre a água do reservatório.

O projeto, da BASE Energia Sustentável, em parceria com FURNAS, conta com um eletrolisador que, ao receber a energia gerada pelo sistema fotovoltaico, produzirá hidrogênio verde, a fim de ser armazenado em um tanque especial e utilizado para a produção de energia através de uma célula de combustível. A inauguração do empreendimento acontece nesta quarta-feira, dia 8 de dezembro, com a presença do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, do presidente da Elebrobras, Rodrigo Limp Nascimento,  do Presidente de Furnas, Clovis Torres Jr. Também são esperados os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais e Ronaldo Caiado, de Goiás.

 

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Fundada em 1998, a BASE Energia Sustentável é uma empresa brasileira, com sede em Brasília e filial em São Paulo, dedicada a oferecer consultoria, engenharia, construção e montagem eletromecânica, e a propor e desenvolver soluções e projetos sustentáveis, em especial no âmbito energético. A extensa experiência profissional de seus fundadores inclui projetos desenvolvidos no Brasil e internacionalmente, juntamente a concessionárias, produtores independentes de energia, órgãos governamentais em diferentes esferas, instituições financeiras multilaterais, e instituições governamentais multilaterais. Entre suas áreas de atuação estão sinergia hidro-solar, geração sustentável de energia na Amazônia, restauração florestal com créditos de carbono, transporte urbano sustentável, desenvolvimento de autoprodução de energia sustentável, gestão de sustentabilidade ambiental corporativa, regulação na área de energia e cálculo de impactos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Furnas

Divulgação: Furnas

Arquitetura Orgânica

Em equilíbrio, design elaborado une artesanato ancestral às técnicas modernas de construção.

 

The Arc é o novo edifício do campus da Green School em Bali, Indonésia. Primeira edificação do tipo já feita, foi construída a partir de uma série de arcos de bambu de 14 metros de altura que abrangem 19 metros, interligados por grades anticlásticas que derivam sua força de curvar-se em duas direções opostas. A estrutura de 760 m² foi idealizada pela IBUKU, uma equipe de jovens designers, arquitetos e engenheiros que exploram formas inovadoras de usar o bambu para construções, em parceria com Jörg Stamm e Atelier One. 

 

 

O projeto exigiu meses de pesquisa e desenvolvimento nos detalhes sob medida e servirá como referência construtiva para estruturas leves. O design refinado foi inspirado pela natureza: dentro de uma caixa torácica humana, uma série de costelas trabalhando na compressão são mantidas no lugar por uma camada flexível tensa de músculo e pele, criando um fino, mas forte encosto para os pulmões. A orquestração contraintuitiva da geometria do The Arc traz a estrutura para um estado de equilíbrio, diminuindo consideravelmente a necessidade de material estrutural, conferindo um volume interno sem precedentes e sem quaisquer treliças sustentadoras. 

“As grades formam o gabinete do telhado e fornecem resistência aos arcos parabólicos. Os dois sistemas juntos criam uma estrutura única e altamente eficiente, capaz de flexionar sob carga permitindo que a estrutura redistribua peso, facilitando forças localizadas nos arcos”, explica Neil Thomas, diretor do Atelier One. As grades parecem ser penduradas nos arcos, mas elas, de fato, os seguram.

 

 

“The Arc da Green School entra em uma nova era para a arquitetura orgânica, um novo espaço de bem-estar comunitário e ginásio para o campus extraordinário. Embarcar em um projeto nunca antes executado exigiu alguma bravura e otimismo. Fomos criativos e teimosos o suficiente para pesquisar e desenvolver as respostas necessárias para o sucesso do projeto” – IBUKU

 

Feita em Bambu, The Arc emprega estratégias da natureza para criar grandes espaços com estrutura mínima. Para garantir a máxima precisão, os artesãos trabalharam dentro de um sistema de coordenadas tridimensional que permitiu uma adesão confiável das curvaturas das grades a requisitos específicos de engenharia. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Tommaso Riva

Eternit recebe aprovação em testes para registro no Inmetro de telhas fotovoltaicas de fibrocimento

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Companhia espera que o novo modelo fotovoltaico desenvolvido no Brasil, batizado de Eternit Solar, alcance o mesmo sucesso de vendas e democratize o acesso à energia solar por todo o país.

 

 

Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil – acaba de obter aprovação nos testes para registro no Inmetro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento. Os testes da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).

No médio prazo, a expectativa é de que a Eternit Solar siga o sucesso da telha de fibrocimento mais vendida do país. “Estamos prestes a viver uma revolução no modo como o brasileiro se relaciona com o consumo de energia. Com diversas possibilidades de aplicação, ela poderá ser instalada em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina, e também em projetos na área agrícola e aviária”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit. Líder no segmento de coberturas no Brasil, a companhia comercializou, de janeiro a setembro deste ano, 544 mil toneladas de telhas de fibrocimento, um volume 20% maior do que o mesmo período de 2020.

A Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o grupo vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021). Entre as diferenças dos dois modelos, além do material, estão o tamanho, o custo e os públicos consumidores. A nova linha é esteticamente ondulada (seguindo os padrões das telhas de fibrocimento tradicionais), levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m.

“Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros” – Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit.

O seu grande diferencial é a maior potência e consequente maior geração de energia. “Enquanto a Tégula Solar possui potência de 9 watts, a de fibrocimento tem 140 watts. Com essa potência, 4 a 6 telhas já podem atender as necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas comuns”, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit. Segundo o executivo, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência.

Com o aval do Inmetro, a Eternit agora seguirá acompanhando a performance das novas telhas no IEE-USP e também no Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com instalações ao ar livre de projetos-piloto. A empresa tem diversos clientes potenciais para receberem as primeiras instalações da Eternit Solar.

Inicialmente, a fabricação das telhas se dará na unidade de Atibaia – a mesma encarregada da Tégula Solar – com a possibilidade de expandir sua produção para as outras unidades regionais da Eternit. A expectativa é de que o produto seja lançado no mercado em meados de 2022.